sábado, 14 de setembro de 2013

GIRO » Científico‏


Estado de Minas: 14/09/2013 

Tesouro bizantino em Jerusalém

Arqueólogos israelenses descobriram um tesouro bizantino na cidade velha de Jerusalém. Foram encontradas 36 peças de ouro, um medalhão em ouro com um candelabro judaico entallhado, além de várias joias em ouro e prata. “É uma descoberta impressionante que só acontece uma vez na vida”, resumiu Eilat Mazar, que coordenou as escavações. O tesouro foi localizado a 50 metros do muro sul da Esplanada das Mesquitas, que muitos judeus chamam de Monte do Templo e veneram como local de templos judaicos dos reis Salomão e Herodes. Eilat Mazar acredita que as peças tenham sido “abandonadas no contexto da conquista persa de Jerusalém em 614”. Segundo ela, as escavações naquela área tornaram possível encontrar vários objetos da época do templo de Salomão, destruído pelos babilônios em 586 antes de Cristo, segundo a tradição judaica. Mas descobertas que datam do século VII depois de Cristo são completamente inesperadas.


O que faz um bom pai?

Homens com testículos menores seriam mais paternais, mostrando-se mais atenciosos e participativos nos cuidados com os filhos pequenos do que os dotados de glândulas sexuais mais volumosas, afirmaram antropólogos americanos em um estudo publicado na revista Pnas. Os cientistas ressaltaram, contudo, que vários fatores econômicos, sociais e culturais também podem influenciar o engajamento dos homens. A pesquisa foi feita com 70 pais biológicos com idades entre 21 e 55 anos, que tinham um filho entre 1 e 2 anos e viviam com a mãe da criança. O casal respondeu separadamente a um questionário sobre o envolvimento do pai nos cuidados da criança. Os cientistas também determinaram os níveis de testosterona dos participantes e os submeteram a exames de ressonância magnética para medir sua atividade cerebral enquanto viam fotos do próprio filho. Enfim, eles mediram o volume testicular dos pais também por ressonância magnética. “Nosso estudo é o primeiro dedicado a saber se a anatomia humana e as funções do cérebro podem explicar a variação de instinto paternal”, disse Jennifer Mascaro, principal autora.

Teia de aranha super- resistente

Cientistas dos Estados Unidos cobriram uma teia de aranha com nanotubos de carbono, criando uma fibra que não apenas é superforte, mas também conduz eletricidade. A nova linha é três vezes mais forte do que a teia de aranha sem tratamento, que já é uma das substâncias mais resistentes da natureza, indicaram. A primeira aplicação possível seria para dispositivos médicos em nanoescala. Em testes, os protótipos foram usados como um monitor cardíaco ou um êmbolo capaz de erguer uma carga relativamente grande, de 35mg, usando corrente elétrica e umidade para fazer o fio se contrair como um músculo. O estudo, publicado na revista científica Nature Communications, foi conduzido por Eden Steven, do Laboratório Nacional de Alto Campo Magnético em Tallahassee, Flórida.

O túmulo da poderosa chinesa

Durante escavações nas proximidades do aeroporto de Xianyang, no norte da província de Shaanxi, arqueólogos descobriram a tumba de Shangguan Wan'er, considerada uma das mulheres mais poderosas da história da China clássica. Shangguan Wan'er viveu entre 664 e 710, durante a dinastia Tang. Ela era casada com o filho da primeira imperatriz chinesa, Wu Zetian, de quem também foi uma das conselheiras mais próximas. Ao mesmo tempo, mantinha um romance com o amante e o sobrinho de Wu Zetian. O marido de Shangguan Wan'er, o príncipe Li Xian, chegou a ser imperador por um breve período, mas acabou assassinado pela primeira mulher, Li Longji, que se apoderou do trono e mandou executá-lo, bem como a rival. Li Longji governou a China durante 43 anos sob o nome de Tang Xuanzong. Na tumba não foi encontrado nenhum objeto de ouro ou prata, nem ossos completos.

Japão quer entender tremores

Numa nova tentativa de determinar a origem dos terremotos, um equipe de sismólogos iniciou ontem uma missão de quatro meses na costa do Japão. Cientistas embarcaram no navio especializado Chikyu (Terra, em português), levando equipamentos de satélites e uma torre de perfuração de 121 metros que pode escavar 7 mil metros abaixo do fundo do mar. O barco zarpou do porto de Shimizu, no centro do país, e retomará, a 80km da costa japonesa. O trabalho de perfuração foi iniciado em 2007 e prossegue regularmente desde então sob o Oceano Pacífico. O objetivo é alcançar a Falha de Nankai, também chamada de Falha do Mar do Sul. A intensa atividade geológica nessa área pode provocar a longo prazo um terremoto potencialmente devastador, maior que o de magnitude 9 registrado em 11 de março de 2011. O Japão é alvo de 20% dos principais terremotos mundiais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário