quarta-feira, 16 de julho de 2014

TeVê

tv paga
Estado de Minas: 16/07/2014



 (MTV/Divulgação)

Amores virtuais

Estreia hoje, às 22h30, na MTV, a terceira temporada de Catfish. Nev Schulman e Max Joseph (foto) continuam em busca de relações virtuais baseadas em mentiras. Só que, agora, a dupla promete apostar em outras técnicas investigativas. Como, por exemplo, novas pesquisas digitais e mais encontros cara a cara. Como aperitivo, antes da estreia, às 21h45, vai ao ar o especial Os casos não revelados, reunindo entrevistas com os participantes da atração.


NatGeo leva assinante  numa grande viagem

Como outras artes e mídias, a TV tem o poder de levar o telespectador aos lugares mais fantásticos, do céu ao inferno. Para os assinantes do canal NatGeo, a proposta de hoje é uma viagem de encher os olhos, no especial Cinco cidades que você precisa conhecer, às 20h45. O passeio começa por Hong Kong e depois estica até Londres, Paris e São Paulo, fechando o giro em Nova York.

Arte 1 traça o perfil do  genial Rogério Duprat

O programa Sala de notícias, do canal Futura, exibe hoje, às 14h35, o documentário Ocupar, resistir, produzir: empresas recuperadas argentinas, de Francisco Andrade Santos e Rafael Mellim, mostrando a experiência de fábricas, hotéis, restaurantes, e outras instituições que estiveram sob ameaça de ser fechados, são ocupados e continuam a produzir sob gestão operária, sem patrões. Já às 20h, em Cores do futebol, a atração é Futebol para cegos. Outro documentário interessante, às 20h30, no Arte 1, é Rogério Duprat: vida de músico, que destaca o trabalho do maestro que ajudou a criar a Tropicália.

Diversidade é a marca da produção de curtas

A série A vida é curta! homenageia hoje personagens do cinema brasileiro. O programa começa com a estreia de Piove, il film di Pio, de Thiago Mendonça, que faz um retrato de Pio Zamuner, diretor dos 12 últimos filmes do comediante Amácio Mazzaropi. Em seguida, Canosaone, de Fellipe Barbosa, acompanha o curador de cinema Fabio Canosa, um dos responsáveis pela divulgação do cinema brasileiro nos Estados Unidos. Por fim, Ser tão cinzento, de Henrique Dantas, é uma recriação da memória do filme Manhã cinzenta, de Olney São Paulo, uma das mais contundentes obras cinematográficas produzidas sobre o período da ditadura militar no Brasil. No canal Curta!, às 20h.

Ben Stiller em dupla  jornada no Universal

Ben Stiller faz hora extra hoje no Universal Channel nos filmes Starsky & Hutch – Justiça em dobro (20h35) e Entrando numa fria maior ainda (22h25). Na faixa das 22h, o assinante tem mais oito opções: Velozes e furiosos 5 – Operação Rio, no Space; Velozes e furiosos 6, no Telecine Premium; Desenrola, no Telecine Fun; Mamma mia!, no Telecine Touch; Os estagiários, no Telecine Pipoca; Amostras grátis, na HBO HD; Projeto X, na HBO 2; e Existenz, no Studio Universal. Outras atrações da programação: Ervas daninhas, às 21h30, no Arte 1; Rede de mentiras, às 22h30, na TNT; Capitão América – O primeiro vingador, às 22h30, na Fox; e Hitman – Assassino 47, também às 22h30, no FX.

CARAS E BOCAS » FESTA É DAS BOAS

Estado de MInas: 16/07/2014



Duda (Sophie Charlotte) e Ângela (Patrícia Pillar): personagens de peso em O rebu   (Estevam Avellar/TV Globo)
Duda (Sophie Charlotte) e Ângela (Patrícia Pillar): personagens de peso em O rebu


Uma noite e uma manhã. É nesse curto espaço de tempo que se passa toda a trama do remake de O rebu (Globo), que estreou, anteontem, em capítulo especial. E o drama de mistério e suspense é para telespectador atento, porque a narrativa, muitas vezes, é feita num vaivém. Os personagens estão todos em uma festa, onde um corpo aparece boiando na piscina. Mas, flashbacks vão explicando, sem nada muito certinho nem cronologicamente falando, o que um tem a ver com o outro. Ali e em outros detalhes do dia fatal – quando ocorre o assassinato – que podem passar despercebidos está  a chave de tudo.

Do original de Bráulio Pedroso, exibido na emissora em 1974, restou, além, claro, da inspiração, praticamente só o esqueleto central, ou seja, o cerne da trama: personagens reunidos em uma festa, movidos a variados jogos de interesse. A trama, porém, na visão de George Moura e Sérgio Goldenberg, é desenvolvida sem amarras ao passado, transportada para o futuro – uma sessão de selfie, por exemplo, situa em que tempo estamos. À dupla de roteiristas se junta o diretor José Luiz Villamarim, o mesmo trio responsável por sucesso recentes como as séries Amores roubados e O canto da sereia.

As cenas do primeiro capítulo de O rebu, que chamaram a atenção pelo tom escuro, quase um preto e branco no enquadramento geral, não deixaram claro que existe um ódio latente entre os protagonistas, empresários poderosos vividos por Tony Ramos (Carlos) e Patrícia Pillar (Ângela). No máximo, uma competição acirrada. Veremos que não é só isso. Mas, em cerca de 35 capítulos muita água vai rolar, apesar do enxugamento da novela. Aliás, em relação ao original, outra mudança significativa: enquanto na primeira versão só pelo meio da trama se revelava a identidade da vítima e no final a do assassino, o mistério agora é só em torno do criminoso, já que Bruno, de Daniel de Oliveira, é dono do corpo que boia na piscina, como já vimos. O “quem matou?” está de volta! Na festa dos ricaços, um detalhe importante: na cozinha da mansão estão ex-presos, integrados ao grupo do chef Pierre (Jean Pierre Noher). Ou seja, todos são suspeitos.

No embalo de sexo, drogas e rock’n roll – a ótima trilha sonora também é um prazer –, com o clima dos melhores suspenses de Hollywood, um ar de filme noir, destaque absoluto para interpretações primorosas, como as de Patrícia Pillar, Tony Ramos, José de Abreu, Cássia Kis Magro e Sophie Charlotte, que até soltou a voz sem fazer feio em Sua estupidez, de Roberto e Erasmo Carlos. Mas, um elenco que tem Vera Holtz, Camila Morgado, Mariana Lima, Maria Flor, Dira Paes, Jesuíta Barbosa, Marcos Palmeira, entre outros, já dá pistas de que O rebu tem muito a oferecer. Entre nesta festa!


QUEM ATIROU?

Depois de declarar seu amor a Laerte (Gabriel Braga Nunes) e ser assediada por ele durante o trabalho, a pianista Lívia (Louise D’Tuani) deve ser a atiradora misteriosa que vai disparar contra o músico assim que ele se casar com Luiza (Bruna Marquezine), no último capítulo de Em família (Globo), no ar na sexta-feira. Antes da cerimônia com a filha de Helena (Júlia Lemmertz), o flautista se aproveitou da paixão da lourinha por ele. Laerte, definido pelo autor Manoel Carlos como vítima da síndrome de Don Juan ou dom-Juanismo, pois não consegue deixar de ser conquistador e o centro das atenções de várias mulheres, fará cerco à jovem pianista que o acompanha. Em uma cena, ele a beija no pescoço, faz que vai beijá-la nos lábios, recua, deixando a moça ainda mais ligada. Mas Lívia ouvirá Laerte se referindo a ela com desprezo, chamando-a de “bobona e sentimentaloide”. A decepção poderá ser o estopim que levará a pianista a atirar em sua paixão. Entretanto, o autor poderá ter outro nome na cartola. Não se sabe se o artista passará ou não desta para melhor. 


VIVA

Marilyn Monroe (Megan, Isabelle Drummond), Farrah Fawcett (Pamela, Cláudia Abreu) e Josephine Baker (Dorothy, Luís Miranda): cenas divertidas e glamourosas de Geração Brasil (Globo).

VAIA

Malhação sonhos (Globo) temporada 2014 estreou, anteontem, no estilo “mais do mesmo”. Tramas e personagens são figuras conhecidas de outras edições da novelinha. Nada de novo de novo.

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