quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Insônia no facebook - Carlos Emilio Faraco

Poesia 
A minha insônia terrível
Me levou a passear
Por parte do facebook. 
É o que relato abaixo
Sem camuflagem, sem truque. 

Logo de cara encontrei
Mocinha de estranho look:
Uma loira bem morena
Reclamando da vizinha
Que ouvia o ido Lou Reed
E dançava com um cabide.

Depois, aqui e ali,
A série tão costumeira
De choros e mimimis,
Supondo um ouvido gigante
De um deus tão delinquente
Quanto as vozes reclamamtes.

Entre uma graça e outra,
O brado sempre sincero,
Porém eivado de açoite,
Dos meninos do PT,
E as micagens geladas
Dos boys do PSDB.

Pulando uns posts curtinhos,
qChegava a vez dos fofinhos,
A hora mais que completa:
De gatinhos,
Cachorrinhos,
Lagartinhos,
Cavalinhos,
Tantos -inhos sem guarida,
Às vezes cheios de mofo
Mas, via de regra, uns fofos.

Ao encalhar em Maluf,
Maduro e José Sarney,
Tomei 2 bons comprimidos
Da caixa de rivotril
Mandando as nobres figuras
Para a puta que pariu.

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