domingo, 24 de agosto de 2014

PELOS OLHOS DA ALMA » A vida na escuridão‏

A vida na escuridão Série do EM revela como é percebido o mundo por pessoas com pouca ou nenhuma capacidade de enxergar. Um universo de sensibilidade altamente aguçada e força para contornar obstáculos

Jefferson da Fonseca Coutinho
Estado de Minas: 24/08/2014


Campeã de superação, de judô e de golbol, Ana Luiza de Freitas reconhece cada uma das 22 medalhas pelo tato. Apenas em Belo Horizonte, quase 70 mil pessoas enfrentam, como ela, dificuldades severas de visão (Leandro Couri/EM/D.A Press)
Campeã de superação, de judô e de golbol, Ana Luiza de Freitas reconhece cada uma das 22 medalhas pelo tato. Apenas em Belo Horizonte, quase 70 mil pessoas enfrentam, como ela, dificuldades severas de visão
Ver é bem diferente de enxergar. O sistema sensorial aguçado e a capacidade extrema de percepção dilatam o alcance de quem pouco ou nada vê. No breu das janelas da alma, deficientes visuais esbanjam sensibilidade e apresentam uma visão de mundo que vai longe, além do que se pode observar. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 20% da população tem alguma perda significativa no olhar. A deficiência visual severa é a mais anotada – 3,5% das pessoas declararam ter grande dificuldade ou nenhuma capacidade de enxergar. Em Belo Horizonte, 61.425 cidadãos quase nada podem ver e 7.044 vivem na absoluta escuridão.

Com a disposição de entender um pouco mais a realidade desse grupo de pessoas, o Estado de Minas esquadrinhou vários pontos da cidade por uma semana, de dia e à noite, e encontrou lições de vida e recortes de determinação, superação, tristeza, revolta e alegria. Casos como o da universitária Ana Luiza Martins de Freitas, de 18 anos, cega de nascença, capaz de decodificar um livro na metade do tempo de uma pessoa com visão normal e campeã em esportes paralímpicos. Ou da judoca Deane Silva de Almeida, de 32 – uma das lideranças da Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel) –, que fez do esporte força para minimizar a perda de quase toda a visão.

Com pessoas como elas, aprende-se uma nova forma de ler o mundo. O braile, sistema de leitura com o tato para cegos, inventado em 1827 pelo francês Louis Braille, vai perdendo espaço para softwares cada vez mais modernos, que leem em voz alta e-mails, mensagens, livros e jornais. Embora especialistas defendam a importância do braile como “leitura ativa” – que, além do conteúdo, dá ao cérebro do leitor a estrutura do texto, letras e pontuação –, é fato que as novas tecnologias, capazes de aumentar em até cinco vezes a velocidade da “leitura” de qualquer escrita, estão deixando o método tradicional para trás. O desempenho ajuda a explicar o fenômeno: o ritmo da decodificação por meio de sistemas de áudio pode chegar a 250 palavras por minuto, enquanto a média pelo tato não passa de 50.

Gustavo Felipe, de 39, andante apaixonado por Belo Horizonte, diz-se entristecido com a falta de cuidado de grande parte das pessoas com os deficientes. “Se pudesse fazer um pedido, hoje, pediria a visão”, diz. Alegre, sempre “feliz com as novas amizades”, Gustavo, a pedido do EM, descreve um de seus pontos preferidos em Belo Horizonte: a Praça da Liberdade.

Durante a reportagem em série, publicada a partir de hoje, conhecemos adolescentes cegos, tomados por sonhos de caminhos menos difíceis. Politizados, eles falam do desafio de viver em “mundo pensado para a maioria”. Tateando por esse universo, nos deparamos com pessoas, que perderam a visão já crescidas e falam das memórias dos tempos de luz. Descobrimos também mães apaixonadas, que vivem de emprestar os olhos aos filhos. Associações e ONGs de Minas Gerais e do Brasil também foram ouvidas e expõem cidades e indivíduos pouco preparados para a relação com os deficientes. Em Belo Horizonte, por exemplo, um dos pontos mais criticados é a pista tátil, um arremedo de traço em poucas calçadas da cidade, que costuma terminar em obstáculos ou levar a lugar algum.


Vitórias contra as sombras Conheça a rotina da jovem que não apenas superou as barreiras impostas pela cegueira para alcançar a independência, mas também acumula conquistas no esporte e na vida

Estado de Minas: 24/08/2014



Um dia na agitada vida de Ana Luiza: disposição para ler, treinar e estudar, sempre pensando no futuro: %u2018É difícil viver em um mundo feito para a maioria. A vontade de vencer, de me superar, é o que me dá força%u2019 (  Fotos: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Um dia na agitada vida de Ana Luiza: disposição para ler, treinar e estudar, sempre pensando no futuro: %u2018É difícil viver em um mundo feito para a maioria. A vontade de vencer, de me superar, é o que me dá força%u2019
Um dia para não esquecer. Acompanhar a deficiente visual Ana Luiza Martins de Freitas, de 18 anos, é um aprendizado. Logo pela manhã, com satisfação, ela e a avó, dona Dalva, abrem a porta e o aconchego da casa pequena, no Bairro Novo Boa Vista, para a equipe de reportagem. Ana, filha da dona de casa Juliana Lina e do comerciante Benedito Martins, criança ainda, acompanhou com tristeza a separação dos pais. Desde os 8 anos passou a morar com os avós maternos em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. E é lá que a estudante vem somando vitórias – ainda maiores do que as representadas pelas 22 medalhas de judô e golbol já conquistadas. Em três anos de dedicação ao esporte, a estudante treina diariamente e participa de competições em várias partes do Brasil.
“Pegue lá as medalhas, minha filha”, sugere dona Dalva. Ana Luiza é cega de nascença. De acordo com a avó, em função de rubéola que acometeu a mãe, Juliana Lina, durante a gravidez. A menina reconhece cada uma das premiações pelo tato. Conta histórias e fala da última viagem, quando caiu de mau jeito e teve que seguir de ambulância para hospital do Espírito Santo, interrompendo sua participação na competição de golbol. “Desde os 12 anos ela anda para todo lado sozinha. É muito inteligente, essa menina”, diz, sorrindo, a avó.

Ana Luiza gosta de conversar. Quer ser jornalista. Traz o notebook para mostrar o texto que escreveu à faculdade, reclamando maior cuidado com a inclusão. Passa pelas redes sociais e mostra software de áudio capaz de acelerar a “leitura”. Ninguém na sala, além dela, é capaz de entender uma só palavra do que diz a máquina. Parece uma língua embolada qualquer, daquelas que exigem estudo e dedicação desde o nascimento.
A moça conhece bem o braile. No entanto, admite que tem deixado a leitura pelo tato de lado depois que aprendeu a dominar tecnologias, como o Dosvox – um sistema desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pensado para “conversar” com o usuário. Por meio do Dosvox, criado pelo professor José Antônio Borges, Ana Luiza pode fazer uso, sob a plataforma Windows, de mais de 60 utilitários.

PÉ NA ESTRADA Papo bom, mas é hora de tomar o rumo de Belo Horizonte para os compromissos do dia. Dona Dalva, com a Bíblia nas mãos, agradece a visita e confia a neta querida à reportagem. De carona, cinco minutos de estrada, Ana Luiza demonstra conhecer bem o caminho. “Gosto de passar pela BR-040. Melhor do que pela Avenida das Américas”, diz. Pelas curvas e lombadas, pelo cheiro e sons do ambiente, ela é capaz de reconhecer a maior parte dos trechos do itinerário. A habilidade sensorial impressiona.



“Este viaduto é bastante inútil, porque na saída dele os carros ficam presos no engarrafamento. É estreito. Não funciona”, avalia, deixando os acompanhantes boquiabertos em um trecho da Via Expressa. Mais adiante, no Barro Preto – que a estudante conhece bem, pelos tempos de Instituto São Rafael, especializado no ensino de portadores de deficiência visual –, um passeio a pé pelos quarteirões ilustra os obstáculos, que são muitos, a começar pelas calçadas irregulares, sem o menor padrão. Ana Luiza lamenta os recortes de pista tátil, que, para ela, “muito pouco auxiliam”.

Pausa para almoço. No self-service, a estudante e judoca conta com ajuda para fazer o prato e conseguir espaço à mesa. Não sem um esbarrão com o quadril em uma quina de madeira. Rotina. Ana Luiza não se abala. Gosta da prosa, da condição de entrevistada. Espera que o pedaço da sua vida no noticiário, quem sabe, desperte a atenção de quem pode ajudar com providências. “É difícil viver em um mundo feito para a maioria. A vontade de vencer, de me superar, é o que me dá força”, ressalta. Para o paladar apuradíssimo, a comida é boa, bem temperada. Namoro? Não deu certo. Arranjou um moço, esportista, também deficiente, mas que, segundo ela, não queria avançar na vida. Resultado: ficou para trás.
Antes de encarar as aulas de jornalismo no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de BH, há o treino de judô do outro lado da Via Expressa, no Carlos Prates. “Guarda e meia-guarda. É o que mais tenho que treinar”, constata. No tatame, há oito judocas – seis deles com alguma deficiência. As duas alunas-instrutoras não fazem feio. Ana Luiza, faixa azul, tem força e técnica. Dá trabalho para Patrícia Castilho, estudante de educação física e liderança da hora. “Ela não me dá trégua; me deixa exaurida”, diz Patrícia, sorrindo, depois do treino com a jovem atleta.

“Se conhecesse uma redação de jornal, penso que poderia imaginar melhor como é o jornalismo na prática”, sugere Ana Luiza, charmosa, ao fim dos treinos. E por que não? Na redação do Estado de Minas, no Bairro Funcionários, a estudante de comunicação conheceu editores, infografistas, diagramadores, fotógrafos e repórteres. Não desperdiçou a oportunidade de se apresentar, pensando no futuro. Na despedida, agradeceu a visita com a alegria de quem sabe enxergar com os olhos do coração.

 Golbol/ Um esporte exclusivo

 O golbol foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e pelo alemão Sepp Reindle. Ambos buscavam reabilitar veteranos da Segunda Guerra que haviam perdido a visão. Nos Jogos de Toronto (1976), sete equipes masculinas trouxeram à luz a modalidade. Dois anos depois, o registro do primeiro Campeonato Mundial, na Áustria. Em 1980, na Paralimpíada de Arnhem, o golbol passou a integrar o programa paralímpico. No Brasil, a modalidade foi implantada em 1985. O primeiro campeonato nacional foi realizado em 1987. Em Pequim, em 2008, ocorreu a estreia da Seleção Masculina em uma paralimpíada. Diferentemente de outras modalidades do gênero, o golbol foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei – 9m de largura por 18m de comprimento. As partidas duram 20 minutos, com dois tempos. Cada equipe conta com três titulares e três reservas. De cada lado, um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária. A bola, semelhante em tamanho à do basquete, tem 76cm de diâmetro e pesa 1,25kg. Carrega um guizo no interior que emite sons para que os jogadores se orientem.

 Um mundo pelo tato
lll Censo
Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual. Do total, 528.624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos); 6.056.654 pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão subnormal). Outros 29 milhões de pessoas declararam possuir alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes.


A praça da imaginação Um dos mais famosos pontos de BH descrito por quem o percebe pelas sensações e sentimentos

Jefferson da Fonseca Coutinho
Estado de Minas: 24/08/2014



Gustavo Felipe saiu sozinho pelas ruas de Belo Horizonte quando completou 22 anos, em 1997. De la para cá, não parou mais. Gosta de festas, shows e, especialmente, da biblioteca pública, na Praça da liberdade (Túlio Santos/EM/D.A Press)
Gustavo Felipe saiu sozinho pelas ruas de Belo Horizonte quando completou 22 anos, em 1997. De la para cá, não parou mais. Gosta de festas, shows e, especialmente, da biblioteca pública, na Praça da liberdade
Morador da Região Centro-Sul de Belo Horizonte, Gustavo Felipe, de 39 anos, é frequentador assíduo da Praça da Liberdade. Desde os 22 anos, quando se arriscou a cortar a cidade sozinho pela primeira vez, o deficiente visual passa algum tempo contemplando – como pode – um dos pontos mais charmosos da cidade. Conhece o Edifício Niemeyer, “referência para o ponto de ônibus e de prédio diferente, curioso”. Sabe bem do coreto e do antigo palácio do governo. Formado em letras, Gustavo, a pedido do EM, descreve esse que é um de seus pontos preferidos na cidade. “O ar é bom. É puro perto das fontes. E tem muitas árvores. Árvores altas. A grama é verdinha. Não é o verde que você conhece. É um verde que eu imagino, molhado e vivo.”

“Tem sons de tudo o que é jeito. Até o barulho dos beijos conheço. Os namorados pensam que não. Mas estou vendo tudo (risos). Ouço os pássaros e sinto a presença dos policiais. Vejo crianças e velhos perto de mim. Moças bonitas também. Perfumes e vozes facilitam bastante. E tem o calçamento. As pedras que fazem o caminho.” Divertido, romântico e desconfiado, Gustavo conta que teve um nascimento difícil. Diz que veio ao mundo por meio de fórceps, instrumento médico usado em partos difíceis, “com consequências graves”. A maior delas, a perda da visão. Houve também, em função de uma cirurgia na cabeça, danos nos movimentos do lado esquerdo do corpo.

Apesar da força e da superação, Gustavo lamenta a discriminação vivenciada na cegueira. “Muita gente discrimina. Somos tratados por muitos como se fôssemos de outro mundo. Falta consideração. No ponto de ônibus, por exemplo, nem todo mundo tem boa vontade para ajudar. Por que não há um aviso sonoro pensado para a nossa situação? E você acredita que já fui assaltado três vezes?”

Barreiras para superar

Julia Martins de Oliveira, de 47 anos, tem dificuldades em lidar com a deficiência da filha Juliana, de 15. “Não é fácil. Só Deus. Ela lida com a situação muito melhor que eu”, revela a mãe. A dona de casa, moradora de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deixou de lado todos os projetos pessoais para se dedicar à filha caçula. Juliana nasceu deficiente visual, com glaucoma congênito. Bonita, inteligente e dedicada, a menina vem se destacando nos estudos e na prática de esportes. É uma das jovens atletas de golbol do Programa Superar.

É noite de treino com o educador físico Vinícius Barreto. Para o orgulho da mãe companheira, Juliana chama a atenção na quadra. Salta para evitar o gol com a disposição de veterana. Lança a bola com a força e direção de campeã. Com ela em campo, fica mais difícil para o time adversário vencer. Júlia não esconde a alegria de ver a batalha da filha. “Ela é muito aplicada. Dá gosto ver.” A dona de casa cobra mais empenho do poder público em benefício dos deficientes visuais da cidade. Daí, a maior revolta.

Para Deane Silva de Almeida, de 32, da Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel), a cidade, de fato, não está preparada para lidar com quem tem grande dificuldade ou nenhuma capacidade de enxergar. De acordo com a liderança, foi feito o rebaixamento das calçadas pensando nos cadeirantes, mas isso dificultou ainda mais a vida dos cegos. A pista tátil, também para ela, é outro ponto crítico na cidade. “Especialmente no Hipercentro. Não temos a pista em todos os lugares e onde elas estão, acabam do nada, em postes, orelhões e bancas de jornais e revistas”, critica.

Deane fez carreira como judoca. São duas décadas nos tatames de todo o Brasil. A atleta enxergou até os 8 anos. Hoje, vítima de intoxicação por medicamento, tem “baixa visão” – algo entre 15% e 20% da capacidade de uma pessoa comum. Politizada, a esportista tem trabalhado pelos deficientes visuais com a dedicação de quem conhece a fundo as agruras da causa.


Quer ajudar? pense nisso...

  •  Identifique-se, caso encontre alguém que pareça estar em dificuldades. Permita que a pessoa com deficiência visual  perceba que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Mas é bom saber que nem sempre a ajuda é necessária.

  •  Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Em um corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
  •  É sempre bom avisar sobre a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e outros obstáculos durante o trajeto.
  • Ao explicar direções, seja o mais claro e específico possível; de preferência, indique as distâncias em metros (“uns vinte metros à frente”, por exemplo). Quando for se afastar, avise sempre.

  • Não se deve brincar com um cão-guia, pois ele tem a responsabilidade de guiar o dono que não enxerga e não deve ser distraído dessa função.

  • As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, apenas não enxergam. No convívio social ou profissional, não as exclua das atividades normais. Deixe que decidam como podem ou querem participar.
  •  Fique à vontade para usar palavras como “veja” e “olhe”, pois as pessoas com deficiência visual as empregam com naturalidade.

Dificuldade em vários graus

 Baixa visão (leve, moderada ou profunda): compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.

 Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador,
locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e  de mobilidade.

Cegueira: quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.

 O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos

Um mundo pelo tato

 lll Avanço
A cada 5 segundos, uma pessoa se torna cega no mundo. Do total de casos de cegueira, 90% ocorrem nos países emergentes e subdesenvolvidos. Até 2020, o número de deficientes visuais poderá dobrar no mundo.

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