segunda-feira, 15 de abril de 2013

Dilma e Lula no quintal de Aécio-Alessandra Mello‏

Presidente adia por 24 horas os compromissos oficiais e, em clima de campanha para 2014, aparece ao lado do mentor político em evento do PT. Senador mineiro critica antecipação 


Alessandra Mello

Estado de Minas: 15/04/2013 

A presidente Dilma Rousseff (PT) e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, cumprem hoje uma extensa agenda de atividades em Minas, reduto eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB), um dos possíveis adversários da petista na disputa pelo Palácio do Planalto. Os dois participam à noite, em Belo Horizonte, do seminário O Decênio que Mudou o Brasil, que comemora os dez anos do PT no Planalto. Mais cedo, o ex-presidente vai receber o título de Cidadão Honorário do estado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Dilma não deve participar desse ato, mas vai estar presente no encontro com a militância de seu partido no auditório do Minascentro, no Centro de Belo Horizonte. Segundo informações do Diretório do PT em Minas, as inscrições para o seminário foram encerradas, com lotação esgotada. O encontro deverá reunir cerca de 1,2 mil militantes e dirigentes da legenda, além de representantes da base de apoio à presidente Este é o terceiro da série de 13 seminários organizados pelo país em comemoração aos 33 anos do partido e sua permanência na Presidência da República desde 2003, todos capitaneados por Lula. O primeiro foi em São Paulo, em 20 de fevereiro, mesmo dia em que Aécio Neves ocupou a tribuna do Senado para inventariar o que ele considera “13 erros do PT” no governo. Naquela data, Lula lançou o nome da presidente para mais um mandato. Ainda em fevereiro, Dilma e Lula estiveram em Fortaleza, no Ceará, para o segundo evento petista. Dilma vai esticar sua permanência em Minas Gerais para entregar amanhã 1.640 unidades do programa Minha casa, minha vida no Bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), governada pela petista Daniela Corrêa. Também amanhã a presidente assina na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) um termo de cooperação entre o Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório privado Biomm Technology, que vai resultar na construção de uma fábrica de insulina em Nova Lima, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Repetindo a estratégia de Aécio, o PSDB mineiro vai aproveitar a vinda de Dilma ao estado para fazer um balanço das promessas de obras e recursos para o estado que não foram cumpridas. A intenção é fazer um contraponto à repercussão da visita da presidente. Uma entrevista coletiva do presidente da legenda em Minas, Marcus Pestana, que estava marcada para hoje foi adiada para amanhã. É que a expectativa inicial de que a presidente participasse da homenagem a Lula na Assembleia, não foi confirmada pela Presidência da República. Na agenda oficial da presidente para hoje, consta apenas despachos internos. Não foi informado o horário em que o avião decola de Brasília. A assessoria do ex-presidente Lula faz mistério sobre sua chegada e não quis informar o horário em que ele desembarca na cidade. Disse apenas que do aeroporto ele segue direto para a Assembleia Legislativa, onde a cerimônia em homenagem a ele está marcada para 16h. A presidente Dilma Rousseff (PT) e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, cumprem hoje uma extensa agenda de atividades em Minas, reduto eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB), um dos possíveis adversários da petista na disputa pelo Palácio do Planalto. Os dois participam à noite, em Belo Horizonte, do seminário O Decênio que Mudou o Brasil, que comemora os dez anos do PT no Planalto. Mais cedo, o ex-presidente vai receber o título de Cidadão Honorário do estado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Dilma não deve participar desse ato, mas vai estar presente no encontro com a militância de seu partido no auditório do Minascentro, no Centro de Belo Horizonte. Segundo informações do Diretório do PT em Minas, as inscrições para o seminário foram encerradas, com lotação esgotada. O encontro deverá reunir cerca de 1,2 mil militantes e dirigentes da legenda, além de representantes da base de apoio à presidente Este é o terceiro da série de 13 seminários organizados pelo país em comemoração aos 33 anos do partido e sua permanência na Presidência da República desde 2003, todos capitaneados por Lula. O primeiro foi em São Paulo, em 20 de fevereiro, mesmo dia em que Aécio Neves ocupou a tribuna do Senado para inventariar o que ele considera “13 erros do PT” no governo. Naquela data, Lula lançou o nome da presidente para mais um mandato. Ainda em fevereiro, Dilma e Lula estiveram em Fortaleza, no Ceará, para o segundo evento petista. Dilma vai esticar sua permanência em Minas Gerais para entregar amanhã 1.640 unidades do programa Minha casa, minha vida no Bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), governada pela petista Daniela Corrêa. Também amanhã a presidente assina na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) um termo de cooperação entre o Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório privado Biomm Technology, que vai resultar na construção de uma fábrica de insulina em Nova Lima, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Repetindo a estratégia de Aécio, o PSDB mineiro vai aproveitar a vinda de Dilma ao estado para fazer um balanço das promessas de obras e recursos para o estado que não foram cumpridas. A intenção é fazer um contraponto à repercussão da visita da presidente. Uma entrevista coletiva do presidente da legenda em Minas, Marcus Pestana, que estava marcada para hoje foi adiada para amanhã. É que a expectativa inicial de que a presidente participasse da homenagem a Lula na Assembleia, não foi confirmada pela Presidência da República. Na agenda oficial da presidente para hoje, consta apenas despachos internos. Não foi informado o horário em que o avião decola de Brasília. A assessoria do ex-presidente Lula faz mistério sobre sua chegada e não quis informar o horário em que ele desembarca na cidade. Disse apenas que do aeroporto ele segue direto para a Assembleia Legislativa, onde a cerimônia em homenagem a ele está marcada para 16h. Cartilha Durante o seminário com a presença de Dilma e Lula, batizado de “O decênio que mudou o Brasil”, será entregue à militância uma cartilha com um balanço sobre a administração petista. O documento elenca números considerados positivos pelo governo federal nas mais diversas áreas durante a gestão do PT e faz uma comparação com os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Segundo a direção nacional do partido, os indicadores foram baseadas em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco Central do Brasil e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na capa do livreto, uma foto de Lula e Dilma e a famosa frase de Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos no período de 1861 a 1865, “Do povo, para o povo e pelo povo”. O documento, que irritou a oposição, classifica como glorioso o governo petista e o do PSDB de “desastre”.

Planalto monitora passos da oposição Karla Correia e Diego Abreu Em Brasília, o Planalto acompanha com atenção a investida do Congresso em criar limites para o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Por conta da tentativa de acelerar a votação do projeto que tramita na Câmara, na semana passada, o PPS, legenda de oposição, decidiu antecipar o processo de fusão com o PMN e deve realizar na quarta-feira uma convenção extraordinária para oficializar o gesto. Também na quarta-feira, o PMN deve aprovar a fusão. Os dois partidos precisam registrar em cartório as atas das convenções e entregar os documentos ao Tribunal Superior Eleitoral para iniciar o processo de união das duas siglas. Próximo ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), outro provável adversário de Dilma nas urnas em 2014, o PPS corre contra o tempo para fazer a fusão acontecer antes que o Parlamento aprove o projeto que endurece a situação de novos partidos diante da legislação eleitoral. A aprovação do texto no Congresso ainda deve inviabilizar o projeto da ex-senadora Marina Silva de consolidar a sua Rede, legenda pela qual pretende se relançar à Presidência da República nas eleições do próximo ano. O governo foi mal sucedido em sua manobra para aprovar o pedido de urgência para a votação do projeto, na semana passada. Faltaram 10 votos para fazer o regime de urgência ser aprovado. Os líderes governistas estão afinados para fazer uma nova tentativa, nesta semana. Judiciário A expectativa é que, nesta semana, a presidente Dilma finalmente aponte o nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que assumirá a vaga do ex-presidente da Corte Carlos Ayres Britto. Na semana passada, rumores davam conta de que a presidente já teria batido o martelo em favor do tributarista Heleno Torres, que conversou reservadamente com Dilma no Palácio do Planalto, acompanhado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O Planalto desmentiu a escolha. Também nesta semana, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vai às urnas para definir a lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República. Os quatro candidatos — Deborah Duprat, Ela Wiecko, Sandra Cureau e Rodrigo Janot — participarão dos dois últimos debates da campanha hoje, no Recife, e amanhã, no Rio de Janeiro. O sucessor de Roberto Gurgel, que deixa o cargo em agosto, será escolhido pela presidente Dilma Rousseff. Cartilha Durante o seminário com a presença de Dilma e Lula, batizado de “O decênio que mudou o Brasil”, será entregue à militância uma cartilha com um balanço sobre a administração petista. O documento elenca números considerados positivos pelo governo federal nas mais diversas áreas durante a gestão do PT e faz uma comparação com os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Segundo a direção nacional do Em Brasília, o Planalto acompanha com atenção a investida do Congresso em criar limites para o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Por conta da tentativa de acelerar a votação do projeto que tramita na Câmara, na semana passada, o PPS, legenda de oposição, decidiu antecipar o processo de fusão com o PMN e deve realizar na quarta-feira uma convenção extraordinária para oficializar o gesto. Também na quarta-feira, o PMN deve aprovar a fusão. Os dois partidos precisam registrar em cartório as atas das convenções e entregar os documentos ao Tribunal Superior Eleitoral para iniciar o processo de união das duas siglas. Próximo ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), outro provável adversário de Dilma nas urnas em 2014, o PPS corre contra o tempo para fazer a fusão acontecer antes que o Parlamento aprove o projeto que endurece a situação de novos partidos diante da legislação eleitoral. A aprovação do texto no Congresso ainda deve inviabilizar o projeto da ex-senadora Marina Silva de consolidar a sua Rede, legenda pela qual pretende se relançar à Presidência da República nas eleições do próximo ano. O governo foi mal sucedido em sua manobra para aprovar o pedido de urgência para a votação do projeto, na semana passada. Faltaram 10 votos para fazer o regime de urgência ser aprovado. Os líderes governistas estão afinados para fazer uma nova tentativa, nesta semana. Judiciário A expectativa é que, nesta semana, a presidente Dilma finalmente aponte o nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que assumirá a vaga do ex-presidente da Corte Carlos Ayres Britto. Na semana passada, rumores davam conta de que a presidente já teria batido o martelo em favor do tributarista Heleno Torres, que conversou reservadamente com Dilma no Palácio do Planalto, acompanhado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O Planalto desmentiu a escolha. Também nesta semana, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vai às urnas para definir a lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República. Os quatro candidatos — Deborah Duprat, Ela Wiecko, Sandra Cureau e Rodrigo Janot — participarão dos dois últimos debates da campanha hoje, no Recife, e amanhã, no Rio de Janeiro. O sucessor de Roberto Gurgel, que deixa o cargo em agosto, será escolhido pela presidente Dilma Rousseff.

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