quinta-feira, 22 de maio de 2014

ROBERTO CARLOS » Advogados do Rei já avaliam novo livro‏

Estado de Minas: 22/05/2014 



Rio de Janeiro – Os advogados de Roberto Carlos já analisam o livro O réu e o rei – Minha história com Roberto Carlos, em detalhes (foto), lançado na terça-feira, que fala sobre a proibição da biografia do cantor em 2007. O empresário de Roberto, Dody Sirena, informou que foi encomendado um parecer jurídico sobre o novo texto. A nova obra chegou às livrarias sem qualquer campanha de divulgação feita pela editora. O próprio autor de Roberto Carlos em detalhes – biografia tirada de circulação em abril de 2007, após disputa judicial –, Paulo Cesar de Araújo, escreveu o livro O réu e o rei. “O doutor Marco Antônio (Campos, advogado) está no circuito e vai nos dar parecer jurídico para nossa apreciação”, disse Dody Sirena. A reação do cantor ao novo livro será definida a partir desse parecer. “Vamos ter que fazer a análise e passar ao Roberto. Dependemos de sua opinião”, disse Campos. “Paulo Cesar fez desse assunto a carreira dele”, afirmou o advogado. 

No novo livro, Araújo relata os pontos questionados pelos advogados de Roberto Carlos durante o processo, como passagens sobre encontros amorosos entre o artista e a cantora Maysa (1936-1977) e a atriz Sonia Braga.

As livrarias só foram informadas na segunda-feira sobre a distribuição das 30 mil cópias de O réu e o rei. “Foi uma operação logística difícil. Estamos cientes dos riscos e resolvemos assumi-los”, afirmou Otávio Marques da Costa, publisher da Companhia das Letras. Para evitar possíveis ações por parte dos advogados de Roberto, a editora trabalhava sigilosamente no livro de Paulo Cesar desde setembro do ano passado. Marques da Costa diz que a editora está preparada para disputas judiciais, mas avalia que o livro não será proibido e recolhido como Roberto Carlos em detalhes.
O livro sai duas semanas depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado o projeto de lei que libera a venda de biografias não autorizadas pelos biografados ou por suas famílias, em caso de morte. O texto ainda precisa passar pelo Senado antes de ir à sanção presidencial. O Supremo Tribunal Federal também deve analisar a ação que pede a liberação da publicação.

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