quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Stella Maris Rezende e Miriam Leitão vencem Jabuti 2012


Escritoras receberam premiação por Livro do Ano de Ficção e Não Ficção em cerimônia ontem à noite em SP
Ficcionista mineira havia sido vencedora dos dois primeiros lugares da categoria juvenil do prêmio
Avener Prado/FolhapressMiriam Leitão (esq.) e Stella Maris Rezende ganham os dois prêmios mais importantes da noite Miriam Leitão (esq.) e Stella Maris Rezende ganham os dois prêmios mais importantes da noite

MARCO RODRIGO ALMEIDADE SÃO PAULOStella Maris Rezende e Miriam Leitão são as grandes vencedoras do Jabuti.
A primeira ganhou Livro do Ano de Ficção por "A Mocinha do Mercado Central" (ed. Globo). Foi o terceiro Jabuti que Rezende recebeu na noite de ontem. Ela também venceu os dois primeiros lugares da categoria juvenil.
"Obrigada. A literatura é a arte que fala por silêncios e cala por palavras. Está difícil continuar falando, estou muito emocionada. Como diz minha protagonista: 'Imagina, isso é mágico', disse a autora.
A jornalista Miriam Leitão, colunista de economia do jornal "O Globo", recebeu o Livro do Ano de Não Ficção pela obra "Saga Brasileira: A Longa Luta de um Povo por sua Moeda" (ed. Record).
"Estou transbordando de alegria, não cabe em mim. Queria agradecer à CBL, à [editora] Record, a Deus, a meus pais, que me ensinaram a amar os livros. Eu sonho em escrever um livro desde os dez anos. E só realizo agora."
"Quis escrever um livro sobre um país buscando seu caminho. Às vezes, escrevia chorando, era um momento muito dramático. Só eu para chorar com um livro de economia. Isto aqui está além dos meus sonhos e da minha imaginação", completou.
Ambas as obras foram selecionadas entre os primeiros colocados das 29 categorias do Jabuti. Cada autora levou R$ 35 mil pelo prêmio Livro do Ano. Os primeiros colocados de cada categoria recebem R$ 3.500.
POLÊMICA
Esta edição do Jabuti foi marcada pela polêmica envolvendo as notas de Rodrigo Gurgel, um dos três jurados da categoria romance.
Gurgel favoreceu autores estreantes ou com poucos livros publicados em detrimento de nomes consagrados, além de reduzir notas que ele mesmo havia atribuído em fases anteriores do prêmio.

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