quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Escritor gaúcho Michel Laub é o novo colunista da "Ilustrada"


Folha de São Paulo
Autor de "Diário da Queda" escreverá quinzenalmente, às sextas-feiras
Fabio Braga/Folhapress
O escritor Michel Laub. novo colunista da "Ilustrada", em seu apartamento em São Paulo
O escritor Michel Laub. novo colunista da "Ilustrada", em seu apartamento em São Paulo
DE SÃO PAULO
O escritor e jornalista gaúcho Michel Laub, 39, autor de "Diário da Queda", estreia amanhã como colunista da "Ilustrada".
Terá seus textos publicados quinzenalmente, sempre às sextas, alternando com a atriz Fernanda Torres, que assina coluna mensal.
As colunas do escritor Carlos Heitor Cony passam a ser publicadas, três sextas-feiras por mês, no site da "Ilustrada", na Folha.com.
Para Laub, o desafio da nova coluna será abordar "questões culturais que rendam debate, mas resistindo à tentação de jogar para a torcida".
"Quero buscar as nuances de temas atuais. Posso escrever sobre novela, publicidade, até sobre política, mas sempre pelo viés da cultura."
Laub é um dos romancistas mais bem-sucedidos de uma geração que começou a chamar a atenção da crítica nos anos 2000.
"Diário da Queda" (Companhia das Letras, 2011), seu quinto romance, teve os direitos comprados por editoras de nove países, ultrapassando inclusive a difícil barreira dos mercados inglês e norte-americano.
Com o conto "Animais", foi um dos 20 selecionados para a edição "Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros" da revista britânica "Granta", publicada no Brasil em julho pela Alfaguara e recém-lançada em inglês.
"Imaginava que os escolhidos da 'Granta' receberiam críticas no Brasil, como de fato ocorreu, mas achei que valeria tentar pela divulgação no exterior", diz o autor, que em novembro participou de eventos promovidos pela revista em Londres.
Laub recebeu os prêmios Bienal de Brasília, Bravo Prime e Erico Verissimo, e foi finalista do Portugal Telecom e do Jabuti, entre outros.
Nascido em Porto Alegre, em 1973, Laub se formou em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e tambpém estudou jornalismo na PUC-RS. Já em São Paulo, nos anos 1990, foi editor-chefe da "Bravo" e coordenador de publicações do Instituto Moreira Salles.

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