quinta-feira, 3 de julho de 2014

VOLTA PARA CASA » Nos braços da galera‏

VOLTA PARA CASA » Nos braços da galera Seleções que fizeram bonito no Brasil apesar da eliminação são recebidas com honras e festa
Estado de Minas: 03/07/2014


Milhares de pessoas encheram as ruas do Centro de Argel para recepcionar os jogadores da seleção, superada pela Alemanha (Louarfi Larbi/Reuters)
Milhares de pessoas encheram as ruas do Centro de Argel para recepcionar os jogadores da seleção, superada pela Alemanha
 Os bons desempenhos em gramados brasileiros estão sendo reconhecidos pelos torcedores de seleções que vieram sem muito cartaz para a Copa do Mundo. No retorno a seu país, as delegações estão sendo recepcionadas por multidões em festa pela campanha, mesmo com a eliminação ainda no decorrer da competição. Ontem, foi a vez da Seleção da Argélia, derrotada pela Alemanha por 2 a 1 nas oitavas de final.

Milhares de torcedores saíram às ruas da capital Argel para receber os jogadores e o técnico bósnio Vahid Halilhodzic, que desfilaram em carro aberto. Com fogos de artifício, bandeiras e com o tradicional grito “One, two, three, viva l'Algerie”, os argelinos saudaram a equipe no percurso do aeroporto Huari Bumedian até o Ministério dos Esportes. “Slimani! Bougherra!” gritavam os torcedores para seus heróis em um ônibus no qual passaram pelas ruas de Argel.

Desde o começo da manhã, centenas de pessoas foram se concentrando na praça do Grande Poste, local onde vibraram com os jogos da equipe por um telão instalado pelas autoridades. No Brasil, a Argélia fez sua melhor campanha em Copas, terminando na 14ª posição. Nas três participações anteriores, os argelinos não haviam passado da fase de grupos.

No aeroporto Outras seleções também tiveram o reconhecimento de seus torcedores, apesar da eliminação nas oitavas de final. Depois de ser derrotada pela Holanda por 2 a 1, nos minutos finais, a Seleção Mexicana voltou a seu país na segunda-feira à noite e teve uma recepção calorosa, com torcedores lotando o aeroporto da Cidade do México.

Milhares de pessoas aguardavam a delegação mexicana, que, no entanto, foi impedida de ter contato direto com a torcida. A administração do aeroporto justificou que o local não estava preparado para receber a multidão e temia pela segurança.


Viagem atrasada para receber os chilenos

Os chilenos também tiveram uma recepção inesquecível em Santiago, no domingo, dia seguinte à eliminação para o Brasil nos pênaltis, no Mineirão. Centenas de torcedores foram ao aeroporto da capital chilena e milhares de pessoas encheram as ruas no percurso até o Palácio Presidencial, onde jogadores e comissão técnica foram recebidos pela presidente, Michelle Bachelet.

As autoridades calcularam em 5 mil o número de pessoas que foram às ruas para recepcionar a equipe chilena. A presidente Bachelet chegou a atrasar uma viagem aos Estados Unidos para se encontrar com a seleção, que, mais uma vez, foi eliminada nas oitavas de final pelo Brasil.

Os torcedores gregos também reconheceram a bela campanha da equipe, que, no Brasil, chegou pela primeira vez às oitavas de final, quando foi eliminada pela Costa Rica nos pênaltis. Na terça-feira, os jogadores tiveram o reconhecimento da torcida, que compareceu em peso ao aeroporto de Atenas para receber a delegação. “Agradeço a todas as pessoas que vieram aqui e a todos os gregos. Infelizmente, não pudemos lhes dar mais alegrias. Mas estamos orgulhosos e agradecemos a todos que reconhecem nosso trabalho”, disse o experiente Katsouranis. De saída do cargo, o técnico português Fernando Santos preferiu não retornar à Grécia. Ele será substituído pelo italiano Claudio Ranieri.

Hoje, será a vez da Seleção Suíça. A imprensa do país convocou os torcedores a receber a delegação no aeroporto de Zurique às 6h30 (horário de Brasília), para homenagear os jogadores que somente foram eliminados pela Argentina, nas oitavas de final, nos minutos finais da prorrogação.

 (Ezequiel Becerra/AFP)

ENQUANTO ISSO...
Costa Rica prorroga estadia

Se há uma seleção que ainda segue na disputa da Copa que será recebida de forma especial é a da Costa Rica, para quem alcançar as quartas de final já é uma façanha histórica. A campanha foi tão além das expectativas dos próprios dirigentes que a Federação Costa-riquenha de Futebol foi obrigada a remarcar as passagens de volta dos jogadores e comissão técnica, marcadas para segunda-feira, dia seguinte à partida contra a Grécia, pelas oitavas. A promessa é de uma festa sem precedentes na chegada dos Ticos a San José (na foto, o presidente Luis Guillermo Solís comemora com a multidão), o que a torcida espera que não ocorra já depois do confronto com a Holanda.

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