quinta-feira, 28 de março de 2013

Renato Lessa aceita presidir a Fundação Biblioteca Nacional

folha de são paulo

Professor da UFF substitui Galeno Amorim, exonerado do cargo pela ministra da Cultura
DE SÃO PAULORenato Lessa, cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi anunciado ontem pelo Ministério da Cultura como o próximo presidente da Fundação Biblioteca Nacional, substituindo Galeno Amorim, exonerado do cargo pela ministra Marta Suplicy.
"Aceitei o convite e fico muito honrado", disse Lessa em entrevista à Folha. "A responsabilidade é maior do que a honra com o convite."
Desde que assumiu a pasta, Marta criticou o modo como a fundação acumulou as políticas de livro e leitura -uma marca da gestão de Amorim-, em detrimento da manutenção de seu acervo, foco principal da instituição.
Em São Paulo, na inauguração da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin no último sábado, Marta reiterou o que chamou de "compromisso público" de "recuperar a Biblioteca Nacional e torná-la à altura de seu acervo".
"Galeno enfrentou uma máquina burocrática complexa, muito difícil e pesada. Ele certamente teve dificuldades", diz Lucília Garcez, que foi secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura. "Mas acho o Renato Lessa uma ótima indicação."
Em nota, Amorim diz que deixa o posto com a "consciência de dever cumprido". Ele lembrou que, em sua gestão, o público anual da Biblioteca aumentou em 700 mil pessoas e citou avanços na digitalização do acervo, que passou de 1 milhão para 9 milhões de páginas no total.
Manolo Florentino, titular da Fundação Casa de Rui Barbosa, diz que Lessa tem "condições e capacidade" de sanar os problemas do órgão.
"Ele não é homem de ocupar cargos sem ter um projeto em mente", diz Florentino. "Além do prestígio intelectual, ele tem muito boa experiência em gestão."

    Manoel Rangel será reconduzido ao cargo de presidente da Ancine
    DE SÃO PAULO - Com aprovação da presidente Dilma Rousseff, a ministra da Cultura Marta Suplicy decidiu reconduzir Manoel Rangel à presidência da Ancine (Agência Nacional do Cinema), cargo que ele ocupa desde 2005. A recondução ainda tem de ser aprovada pelo Senado Federal.
    Segundo o MinC, Rangel, que já havia sido reconduzido ao cargo em 2009, "é de confiança da ministra, tem apoio de cineastas e acompanha as reformulação da Ancine".
    Diretores como Fernando Meirelles e Walter Salles apoiaram sua manutenção no cargo. A Associação de Servidores da Ancine declarou repudiar a segunda recondução de Rangel.

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