sexta-feira, 5 de julho de 2013

Bandeiras nas ruas e redes sociais ecoaram noticiário, diz especialista

folha de são paulo
Dados revelam que links dos jornais dominaram tuítes sobre atos
MARCELO SOARESNELSON DE SÁDE SÃO PAULOA ampla repercussão do noticiário de jornais nas redes sociais nos protestos confirma, segundo os especialistas, a crescente integração entre as duas pontas da mídia.
Dados publicados ontem pela Folha revelam que links das organizações jornalísticas brasileiras responderam por 80% do total de links nos tuítes que adotaram as principais "hashtags" dos atos.
Para Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos sobre Internet e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo, mídia tradicional e social não concorrem, mas se integram.
"Não há conflito entre uma e outra. Os grupos na rede se apropriam das informações, ora para defender suas teses, ora para refutar as teses de outros", afirma.
Eugênio Bucci, professor da ECA-USP e diretor do curso de pós-graduação em jornalismo da ESPM, ressalta que as bandeiras nas redes sociais e nas ruas ecoaram a imprensa: "Copa, PEC 37, até a abertura da planilha de custos das empresas de ônibus: as bandeiras eram de conhecimento dos manifestantes por causa do jornalismo".
Para Caio Túlio Costa, diretor do Comitê de Estratégias Digitais da ANJ (Associação Nacional de Jornais), existe uma "convergência": "A marca da credibilidade da mídia tradicional está na web desde sempre, por exemplo, nas buscas. Não é diferente nas redes, sobretudo quando as pessoas querem saber o que aconteceu e como".

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