sábado, 12 de julho de 2014

Zona mista kelen cristina com: Mayko Silva

Estado de Minas: 12/07/2014 



 (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Tapa no visual


Os argentinos querem estar bem na fita na final da Copa do Mundo amanhã, contra a Alemanha, no Rio. Ontem à tarde, Messi, Agüero, Mascherano, Romero (foto), Rojo, Federico Fernández e Maxi Rodríguez solicitaram os serviços do barbeiro Elias Torres na Cidade do Galo. Foi a 12ª vez que o hair stylist mineiro esteve na concentração da seleção hermana, atendendo não apenas os jogadores – roupeiro, cozinheiro, massagista, médico e até integrantes da comissão técnica da Argentina também cuidaram do visual durante a estada em BH. “São todos vaidosos demais, muitos cortavam o cabelo de dois em dois dias. O Rojo é vaidoso ao extremo, o goleiro Romero também, corta pelo menos de três em três dias. Messi é o mais tranquilo em relação a isso e menos preocupado com a manutenção no corte”, comentou Elias.

Ação entre amigos
O armador argentino Di María resolveu tornar a final de amanhã, no Maracanã, inesquecível para um grupo de conterrâneos. Segundo o jornal La Nación, o jogador fretou um avião para trazer ao Brasil 10 amigos de infância, que ganharam também ingressos para a partida contra a Alemanha. Eles cresceram juntos em Rosário e, como prova da amizade, fizeram a mesma tatuagem que Di María leva na perna direita. A torcida argentina no estádio ainda será reforçada por parentes e amigos do volante Mascherano, que alugaram seis ônibus e 12 vans e, em caravana, deixaram San Lorenzo ontem, em direção ao Rio.

Milhares de tropeiros
O tropeiro e o pão de queijo, cartões de visitas da culinária mineira, caíram no gosto dos estrangeiros. Tanto que o prato feito com feijão, arroz, torresmo, couve, lombo e ovo foi a refeição preferida das torcidas nos jogos do Mineirão. Levantamento da Fifa mostra que foram vendidas nada menos que 34.511 unidades de tropeiro nas seis partidas disputadas no Gigante da Pampulha. O dia de maior procura foi o do jogo entre Brasil e Chile, pelas quartas de final, com 7.545 pratos comprados pelos torcedores. A menor venda foi registrada no confronto de estreia, entre Colômbia e Grécia: 1.443.

Segurança máxima
A decisão da Copa terá o maior efetivo de segurança da história do futebol brasileiro. São quase 26 mil envolvidos, no Maracanã e arredores, na Fan Fest em Copacabana e em áreas de grande concentração de argentinos. Só do Ministério da Defesa serão 9.300 oficiais, recrutados inclusive da Marinha e da Aeronáutica. Também trabalharão 4.984 policiais militares, além de integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional, entre outros.

 A Copa das Copas
Enquete feita pelo site da rede inglesa BBC apontou a edição de 2014 da Copa como a melhor de todos os tempos. O Mundial do Brasil também foi o preferido dos internautas em temas específicos, sendo escolhido o mais competitivo da história, o que teve os mais bonitos gols, o de maior número de zebras e o mais dramático. A partida mais inesquecível de Copas também foi uma disputada em gramados brasileiros – e de péssima lembrança para os donos da casa: a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, que superou, na opinião dos eleitores, a final do Mundial da Inglaterra’1966, entre os  donos da casa e os germânicos. A Copa mais controversa, não por acaso, foi a do México’1986 (graças a Maradona e la mano de Dios), eleita também a que teve mais craques na pesquisa.

O outro lado da moeda
Nem todos os ingleses, contudo, compartilham desse entusiasmo. O escritor Nick Horby, autor do livro Febre de bola, levantou uma série de questionamentos sobre a qualidade técnica da Copa em artigo para o site da ESPN. Segundo ele, os correspondentes que estão descrevendo maravilhas sobre a competição estão “bronzeados, relaxados e filmados frequentemente em mesas à beira-mar”. Para Horby, na frieza dos jogos assistidos pela TV, a análise é outra: partidas morosas nos mata-matas, vitória dos favoritos sem grande demonstração de superioridade e arbitragem robótica e permissiva (maior rigor poderia ter evitado que Neymar ficasse fora da semifinal, diz ele). A Seleção Brasileira mereceu críticas duras: diferentemente das décadas de 1970 e 1980, quando contava com grupos formados essencialmente por jogadores que atuavam no país e surpreendia os europeus (citando Pelé, do Santos; Zico, do Flamengo; e Éder, do Atlético), o Brasil é previsível e dependente de seu único jogador talentoso, Neymar. O jogo contra a Alemanha foi chamado de colapso nervoso, “o fim de uma era que começou na década de 1950: ninguém olhará para o futebol brasileiro mais da mesma maneira , por muito tempo”. E finaliza: “Se os alemães continuarem jogando como têm feito e ganharem domingo, a glória será deles e a Copa terá valido a pena, como têm dito os experts enquanto tomam uma bebida em Copacabana”. 

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