sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cabloco-d'água vira onça-parda - Tiago de Holanda e Luana Cruz‏


Estado de Minas: 10/05/2013 

Algumas pessoas acharam que o caboclo-d’água tinha feito mais uma vítima quando um pequeno veado apareceu morto na fazenda de um produtor rural de Glaura, distrito de Ouro Preto, na Região Central de Minas. Houve quem imaginasse que era obra daquele monstro horrendo, que dizem andar sobre as patas traseiras, com olhos esbugalhados, pelos desgrenhados e boca grande. Mas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) descobriu que o ataque foi de outro bicho, nada lendário: a onça-parda.

A investigação do Ibama foi motivada por uma das 15 denúncias recebidas este ano sobre mortes misteriosas de gatos, cachorros, veados, cabritos e carneiros em áreas rurais de Ouro Preto, Belo Vale e de seis municípios da região metropolitana (Nova Lima, Betim, Contagem, Brumadinho, Esmeraldas e Ribeirão das Neves). Apenas o caso de Glaura foi solucionado até agora, mas o analista ambiental do setor de fauna da seção mineira do instituto Júnio Silva, acredita que todos têm o mesmo algoz: a onça-parda, espécie em extinção.

“As outras denúncias estão sendo apuradas, mas, pelas características, é bem provável que se trate de onça parda”, afirma Silva. Após a denúncia pelo número 0800-618080, um representante do órgão vai à área onde foi encontrado o animal morto buscar pistas como como pegadas e rastros. Se a vítima tiver sido abatida recentemente, é possível analisar o padrão de ataque, que inclui marcas de mordidas. O passo seguinte é instalar câmeras fotográficas e filmadoras para tentar flagrar o animal.

Um fazendeiro mostrou para os especialistas a carcaça de um pequeno veado. As características da mordida e as pegadas apontavam para uma onça-parda. Durante a madrugada, câmeras instaladas em uma árvore filmaram um felino jovem de 30 a 35 quilos. A espécie ataca por reação natural de sobrevivência, ressalta Silva: “Às vezes, a fazenda está no território dela”. A onça deve continuar solta na região. Para evitar sustos ou prejuízos, recomenda-se que a população ponha cerca elétricas e corte árvores que facilitam o bote do animal.

Apesar da presença da onça, há quem continue responsabilizando o folclórico caboclo-d’água em Glaura. A aposentada Maria Helena Cortes, de 80 anos, mora há 36 na comunidade Engenho d’Água, onde foi achado o veado morto. “Esses ataques deixam o pessoal amedrontado. Tem gente que diz que já viu o caboclo. Contam muitos casos. Não acredito muito, não, mas tenho medo”, diz. Na dúvida, ela não sai de casa após as 22h. “Aqui falam muito em assombração, mula-sem-cabeça.” E como é esse caboclo? “Falam que tem o tipo de homem, com olho fundo, cabelo esgadanhado, narina e boca muitos abertas.”

Um comentário:

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