domingo, 10 de fevereiro de 2013

Casal de "Girls" enfrenta crise na segunda temporada da série

folha de são paulo

Ela está se descobrindo", diz atriz sobre personagem Marnie
DE SÃO PAULOJovens mulheres desajustadas e rapazes idem.
Na segunda temporada de "Girls", série que acompanha a vida de quatro amigas numa Nova York pós-crise financeira de 2008, não é só a protagonista Hannah (Lena Dunham) quem mete os pés pelas mãos.
Marnie e Charlie, que formavam o casal certinho do primeiro ano do programa, também estão vivendo momentos de crise.
"No início, a Marnie podia ser a mais centrada das garotas. Nessa temporada, ela está a maior bagunça porque ignorava o que não era perfeito nela e, agora, está se descobrindo", diz Allison Williams, intérprete da personagem.
Christopher Abbott, intérprete de Charlie, faz coro.
"Ele não é tão bonzinho assim. Na superfície, talvez. Mas não é legal, por exemplo, não deixar sua namorada terminar com você, forçar a barra de uma relação", diz. Os dois visitaram o Brasil na semana passada.
Jovens como seus personagens -ela tem 24 e ele, 26 anos- os dois experimentam juntos seu primeiro sucesso na televisão. Em janeiro, "Girls" foi premiada como a melhor série de comédia no Globo de Ouro.
Filha de Brian Williams, importante âncora da rede americana NBC, Allison chegou ao humor após ser rejeitada pelo grupo de arte dramática de Yale e ingressar num clube de improvisos.
Desde então, protagonizou projetos na internet. "Dei sorte. A produção estava com dificuldade em encontrar a Marnie e decidiram fazer testes em Los Angeles, logo depois de eu mudar para lá."
Para a atriz, a química com Lena Dunham, que, além de atuar, escreve, dirige e produz a atração foi instantânea.
"Lena não parece nossa chefe, é mais uma parceira. Mesmo que as ideias sejam dela, dá abertura para nós e cria um ambiente descontraído no set", concorda Abbot.
O ator -que fez participações em séries como "Law & Order: Criminal Intent" e "Nurse Jack"- diz que o início da carreira foi difícil. "Mudei de apartamento 12 vezes, dormi em sofás de amigos."
A dupla, no entanto, não vê a série como um retrato de uma geração. "As personagens são tão específicas, que os problemas se tornam grandes. Amor, amizade, trabalho, temas que, mesmo que o inglês não seja sua língua materna, você pode entender", observa Allison.
"O programa é muito quieto, sobre relacionamentos individuais. Nova York, como São Paulo, é uma cidade grande, com jovens tentando conseguir trabalho, muita pressão que pode afetar você emocionalmente se você deixar", diz Abbott. (Apj)

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