A Dinamarca, país em que as bonecas infláveis fazem sucesso em diversos lares, faz tempo que já mistura melancia, queijo defumado e óleo de maconha
Estado de Minas: 07/02/2015
Ninguém escapa dos programas de culinária na tevê. Noite dessas, enquanto aguardava outro programa, perdi 20 minutos com um programa de monsieur Olivier Anquier, Cozinheiros em ação, que achei chatíssimo. Basta dizer que, à mesa, um dos jurados julga os diversos pratos de chapéu na cabeça, o suprassumo da falta de educação. Sei que ninguém é obrigado a assistir ao tal programa, que só tomou os meus 20 minutos porque invadiu o horário do outro, Semana do Jô, que nos fez o desfavor de repetir entrevista exibida em 2006, supostamente de humor, um castigo.
Agora temos novidades culinárias. Em Boulder, Colorado, USA, a maconha como ingrediente nos mais diversos pratos está se tornando atividade legítima e lucrativa. Diz o noticiário que renomados chefs estão deixando seus empregos nos restaurantes para faturar alto preparando pratos e drinques com a erva. E na cidade de Seattle, estado de Washington, anuncia-se a inauguração de imensa padaria que usa a maconha como ingrediente principal.
A Dinamarca, país em que as bonecas infláveis fazem sucesso em diversos lares, faz tempo que já mistura melancia, queijo defumado e óleo de maconha num prato muito apreciado. Ken Albala, diretor do programa de estudos sobre alimentos da Universidade do Pacífico, em São Francisco, Califórnia, acha que em pouco tempo a erva invadirá a parte alta da gastronomia.
Contudo, ainda há problemas para saber quão chapada vai ficar a pessoa que come maconha, além do gosto, que não é lá dos melhores. É preciso controlar substâncias como o THC, que alteram o humor e as sensações físicas. Por enquanto, parece que a erva deve ser aquecida e combinada com gorduras como a manteiga, o azeite e os cremes.
Agora temos novidades culinárias. Em Boulder, Colorado, USA, a maconha como ingrediente nos mais diversos pratos está se tornando atividade legítima e lucrativa. Diz o noticiário que renomados chefs estão deixando seus empregos nos restaurantes para faturar alto preparando pratos e drinques com a erva. E na cidade de Seattle, estado de Washington, anuncia-se a inauguração de imensa padaria que usa a maconha como ingrediente principal.
A Dinamarca, país em que as bonecas infláveis fazem sucesso em diversos lares, faz tempo que já mistura melancia, queijo defumado e óleo de maconha num prato muito apreciado. Ken Albala, diretor do programa de estudos sobre alimentos da Universidade do Pacífico, em São Francisco, Califórnia, acha que em pouco tempo a erva invadirá a parte alta da gastronomia.
Contudo, ainda há problemas para saber quão chapada vai ficar a pessoa que come maconha, além do gosto, que não é lá dos melhores. É preciso controlar substâncias como o THC, que alteram o humor e as sensações físicas. Por enquanto, parece que a erva deve ser aquecida e combinada com gorduras como a manteiga, o azeite e os cremes.
Ruth Reichl, ex-editora da revista Gourmet e ex-crítica de gastronomia do New York Times é otimista: “Tenho a certeza de que alguém vai criar alguma coisa que seja realmente deliciosa e todos vamos aprender muito sobre isso”. A julgar pela imbecilidade de sua certeza, não é de espantar que Ruth seja ex-Gourmet e NYT.
Ministério
Se é para agradar à base, por que 39 e não 390 ministros? Só na área rural cabem uns 100. Vejamos. Dona Dilma tem Kátia Abreu, que é do ramo, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tem o nosso Patrus no Desenvolvimento Agrário, Tereza Campelo no Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e o futuroso Helder Barbalho na Pesca e Aquicultura, como se o ministério de Kátia não abrangesse os outros três.
Para agilitar o agrado à base aliada, dona Dilma pode criar os ministérios da Soja, da Agricultura de Precisão, do Milho, da Tecnologia de Alimentos, da Fertilização Orgânica, da Agricultura Familiar, da Reprodução Animal Assistida, da Genética Animal, da Equideocultura, da Genética Vegetal, da Ecologia, da Avicultura, dos Transgênicos, dos Orgânicos, da Extensão Rural, da Economia Doméstica Rural, do Pequi – a lista é imensa, a base aliada ficará muito satisfeita e a roubalheira continuará a correr solta, porque o ex-ministro Gilberto Carvalho já afirmou: “Nós não somos ladrões”.
Se Gilbertinho afirma que não são ladrões, é porque o conceito petista de ladroeira difere do universal. Vai ver que o londrinense acha que o ato de se apropriar de bem alheio mediante violência, ameaça ou fraude, sem aproveitar a viagem para matar o prefeito de Santo André, não é crime. Tudo bem: é uma opinião que deve ser respeitada.
O mundo é uma bola
7 de fevereiro de 457, coroação de Leão I, o Trácio, que obviamente ninguém sabe quem foi, o que é uma pena porque Flavius Valerius Leo (401-474), nativo da Dácia, foi um imperador bizantino que governou entre 457 e 474, conhecido como Grande Trácio (Magnus Thrax) por seus admiradores e Macelo (Macellus, “o Algoz”) por seus inimigos. Governou o Império do Oriente por 20 anos, notabilizando-se, entre outros feitos, por ser o primeiro imperador do Oriente a legislar em grego e não em latim. Dácia, como também é do desconhecimento geral, era o nome dado à região habitada pelos dácios (ou getas, como eram conhecidos pelos antigos gregos), um ramo dos trácios que vivia a norte dos Bálcãs ou Balcãs, ou ainda Península Balcânica, nome histórico e geográfico para designar a região Sudeste da Europa que engloba Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, República da Macedônia, Montenegro, Sérvia, o autoproclamado independente Kosovo, um pedaço europeu da Turquia, bem como, algumas vezes, Croácia, Romênia, Eslovênia e Áustria. Macellus, o Algoz, nativo daquela região, vivia esculhambando os seus ministros.
Em 1778, Voltaire é iniciado na maçonaria, numa das cerimônias mais brilhantes da história da maçonaria mundial, que não conheço, mas acredito na informação da Wikipédia porque Voltaire (1694-1778) foi cavalheiro da melhor supimpitude. Escritor, ensaísta e filósofo iluminista francês, Voltaire praticava o deísmo, doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo difundiu-se principalmente entre os filósofos enciclopedistas e foi o precursor do ateísmo moderno. Hoje é o Dia do Gráfico.
Ruminanças
“Uma vez por ano é permitido bancar o louco” (Sêneca, 4 a.C.-65 d.C.)