Espostejar
Campo Grande, capital de Mato Grosso do
Sul, não se conformou com o pioneirismo paulistano e resolveu retalhar o
corpo de um cavalheiro
Eduardo Almeida Reis
Estado de Minas 24/04/2014
País de modismos,
o Brasil não se limita a matar 50 mil pessoas por ano: a moda, agora, é
cortar o defunto em pedaços. No Bairro de Higienópolis, região chique
de São Paulo, o corpo de um homem apareceu ensacado em plástico e
dividido em pedaços, sem os dedos para dificultar a identificação. Dedos
podem sumir numa privada. Dias depois, apareceu uma cabeça na Praça da
Sé, a poucos metros do ponto onde foi fundada a cidade.
Alvoroçada,
a mídia se perguntava se a cabeça era do corpo. Era. O Brasil respirou
aliviado: além de pedaços do corpo havia a cabeça. Campo Grande, capital
de Mato Grosso do Sul, não se conformou com o pioneirismo paulistano e
resolveu retalhar o corpo de um cavalheiro. Ensacado em plástico, o
defunto foi localizado numa caçamba destas que se usam para recolher
entulho.
Nioaque, município localizado no Norte do estado de
Mato Grosso, topônimo que deriva do tupi-guarani “anhuac”, grafia antiga
Nioac, em português “clavícula quebrada”, não poderia ficar atrás de
São Paulo e Campo Grande.
Por isso, a senhora Ana Areco, de 56
anos, depois de discutir com seu namorado Luís Romão Ferreira, de 48
anos, esfaqueou o cavalheiro, cortou seus membros e os guardou no
freezer, crime ocorrido dia 27 de março. Aí, peço licença para passar a
palavra aos redatores do provedor Terra, que espostejam, cortam em
pedaços, despedaçam, estraçalham a lógica e o idioma pátrio: “Segundo a
polícia, a suspeita atingiu o ex-amante com uma marreta que guardava
sobre a geladeira, mas a vítima ainda tentou atacá-la com uma faca e a
perseguiu até o quarto. No local, ela deu mais golpes na cabeça do ex,
que continuou a reagir. A suspeita, então, pegou uma faca e golpeou Luís
Romão no pescoço”.
A suspeita! Duas vezes suspeita no mesmo
parágrafo, depois de confessar à polícia que matou Luís Romão. Durante o
depoimento, Ana disse que decidiu limpar sua casa e, como não sabia o
que fazer com o corpo, optou por esquartejá-lo, iniciando os cortes pelo
joelho e finalizando pela cabeça: “A suspeita ainda relatou que separou
as partes do corpo em sacos plásticos e as guardou no freezer que tinha
na sala da casa”.
Denúncia anônima alertou a polícia sobre o
fato de o corpo de Luís estar escondido na casa de Ana. A polícia foi à
residência da “suspeita”, que informou que Luís estava trabalhando numa
fazenda. Portanto, quando foi morto pela “suspeita” não era ex-amante,
mas ainda namorado. A polícia abriu o freezer e encontrou os pedaços
ensacados. Ana confessou o assassinato.
Quantos anos de cadeia?
Não sei. De repente, um bom advogado sustenta que Ana matou em legítima
defesa e ela só responde pela ocultação do cadáver. O corte do pênis de
um ex-noivo vale seis anos de cadeia, mesmo assim “em regime
semiaberto”. Ainda agora em abril, a polícia prendeu a médica mineira
Myriam Castro, que andava foragida depois de condenada por mandar cortar
o do ex-noivo.
Lewandowski
Dá gosto
vê-lo trabalhar. É um exemplo de decência, competência e dignidade
profissional, motivo de orgulho para todos os seus compatriotas,
admirado no mundo inteiro. Só um espírito maligno, destes que ousam
criticar tudo e todos, pode fazer qualquer tipo de restrição à carreira e
ao brilho do Lewandowski.
Tenho a certeza de que o leitor do
Estado de Minas compartilha de minha opinião: não é todo dia que se vê
um Robert Lewandowski. Fiquei feliz com a notícia de que ele é o novo
artilheiro da Bundesliga, o campeonato alemão.
O mundo é uma bola
24
de abril de 1184 a.C., data da entrada dos gregos em Troia utilizando o
Cavalo de Troia, daí o ditado “presente de grego”. Em 1704, publicado
em Boston o primeiro jornal das Treze Colônias, o Boston News-Letter. Em
1763, os espanhóis invadem a vila de Rio Grande, atual cidade de Rio
Grande, RS. Em 1800, inaugurada em Washington, D.C., a Biblioteca do
Congresso dos Estados Unidos. Em 1830, inaugurada a Sociedade de
Medicina do Rio de Janeiro, mas há quem diga que a Academia Nacional de
Medicina foi fundada no dia 30 de junho de 1829 pelo Dr. Joaquim Cândido
Soares de Meireles, com o nome de Sociedade de Medicina do Rio de
Janeiro, mas tarde Academia Imperial de Medicina.
Até então
floresciam curandeiros, charlatães e feiticeiros, que, por sinal,
florescem até hoje. Os cariocas que desejavam ser médicos eram obrigados
a estudar em Coimbra. Dia 5 de novembro de 1808, por decreto do
príncipe-regente, futuro dom João VI, foi criada a Escola
Anatômico-Cirúrgica e Médica, precursora da atual Faculdade Nacional de
Medicina.
Hoje é o Dia do Agente de Viagem, do Boi, do Chimarrão, do Penitenciário e, pasme do leitor, do Samurai.
Ruminanças
“A crença nos médicos, que falta aos sãos, sobeja sempre nos doentes” (Marquês de Maricá, 1773-1848).
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Estudo indica que ossos mais fracos são resultado da evolução
Ossos mais fracos são resultado da evolução
Ao analisar ossadas humanas dos últimos 6 mil anos, antropóloga detectou a perda da força óssea ao longo do tempo. Fenômeno teria sido provocado pelo advento da agricultura
Isabela de Oliveira
Estado de Minas 24/04/2014
Esqueleto de 5 mil anos analisado no estudo britânico: a caça para a sobrevivência demandava uma estrutura corporal mais forte |
Para os homens que
viveram quando o alimento vinha da caça, a inteligência não bastava.
Não raro usavam a força e a velocidade para obter comida e manter longe
uma das maiores ameaças daquele tempo: a fome. Resultados de pesquisa da
Universidade de Cambridge (UC), no Reino Unido, indicam que o
condicionamento físico desses caçadores-coletores era de fazer inveja a
qualquer maratonista moderno. Segundo Alison Macintosh, autora do
estudo, as diferenças têm ficado cada vez maiores. Após analisar
esqueletos de pessoas que viveram na Europa Central durante um intervalo
de 6 mil anos, ela constatou que a população perdeu força óssea. A
pesquisadora acredita que o advento da agricultura e da tecnologia
atrelada a ela está ligado a esse processo contínuo de enfraquecimento.
Os ossos podem ser comparados a arquivos pessoais, informam o sexo, a alimentação, a causa da morte e até mesmo o nível de sedentarismo de um indivíduo. Essas pistas são especialmente valiosas para antropólogos como Macintosh, doutoranda da UC. Os segredos revelados por dezenas de ossadas permitiram que ela investigasse, sobre o ângulo da arqueologia, como atividades corriqueiras modificaram a morfologia do esqueleto. “Eu sou corredora há 15 anos e, por isso, acho interessante pensar sobre como esse tipo de exercício pode ter impactado os meus próprios ossos durante meu crescimento”, complementa. Os resultados do estudo foram apresentados na Reunião Anual da Associação Americana de Antropólogos Físicos, que ocorreu no Canadá entre os dias 8 e 12 deste mês.
Durante dois anos e meio, Macintosh investigou como, há mais ou menos 5,3 mil anos, a aurora da agricultura alterou a força óssea das populações estabelecidas às margens do Danúbio, na região que hoje engloba Alemanha, Hungria, Áustria, República Tcheca e Sérvia. Os esqueletos mais antigos pertenceram a pessoas que viveram há 5,3 mil a.C., enquanto os mais recentes datam de 850 d.C. Os exemplares foram submetidos a investigações com escâneres a laser que geraram, no computador, modelos 3D de dois ossos dos membros inferiores: o fêmur e a tíbia.
As análises nas tíbias indicaram que a força dos homens diminuiu gradativamente. Para se ter uma ideia, a diferença de força óssea entre os gêneros já era quase insignificante em meados de 850 d.C, na Idade do Ferro. Macintosh justifica que o fenômeno é resultado da redução de mobilidade provocada pela agricultura, especialmente entre os homens. Corridas e outras atividades de impacto que melhoram a força óssea se tornaram menos frequentes, até que fossem completa ou parcialmente substituídas por tarefas mais especializadas e menos estressantes. As mulheres, por outro lado, passaram a trabalhar no campo e a exercer trabalhos pesados.
Os ossos da canela dos exemplares masculinos ficaram mais fracos do que os femininos em relação à flexão, à torção e à compressão. Os esqueletos de mulheres apresentaram mudanças na curvatura femoral e na rigidez torcional de 1.450 a 850 a.C., período que compreende a Idade do Bronze e do Ferro. Este, inclusive, foi o momento em que elas estiveram mais fortes. A pesquisadora considera, porém, que essas observações podem refletir realidades muito regionais. Alguns dos ossos investigados pertenceram a uma população húngara na qual as mulheres desempenhavam trabalhos físicos pesados e até participavam de guerras ao lado dos homens.
Fatores hormonais André Wever, ortopedista e traumatologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, considera a pesquisa interessante por apontar as transformações do esqueleto humano em seis milênios. Apesar disso, aponta falhas. Segundo ele, focar na agricultura como único fator para a perda óssea exclui outras possibilidades sobre as quais também vale refletir. “Enquanto 10 mulheres sofrem com osteosporose, apenas um homem é atingido pela doença. Há vários fatores hormonais, entre outros, que fazem com que elas tenham ossos mais frágeis, sendo que tudo isso é agravado na menopausa. Se você pensar que há 6 mil anos as pessoas não viviam muito mais do que 30 anos, o que fazia com que as mulheres não chegassem à menopausa, é de se imaginar que essa perda óssea poderia ter sido bem maior entre elas caso tivessem vivido mais”, cogita o médico.
A reumatologista Cláudia Marques, responsável pela Coordenação de Residência Médica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, diz que os resultados não são negativos e que fazem parte da evolução humana. Ela acrescenta que não apenas os ossos, mas todo o biotipo humano mudou ao longo do tempo para se adaptar a novas condições de vida, de alimentação e sociais. “Na realidade, eu acredito que somos hoje uma ‘nova espécie’ completamente diferente dos homens de milênios atrás”, considera Marques, frisando que a teoria é uma visão particular da evolução, sem respaldo científico.
Variações regionais Resultados de pesquisas anteriores à de Macintosh indicam que há uma variabilidade regional nas tendências de perda óssea, com a mobilidade aumentando ou diminuindo de acordo com a cultura e o contexto ambiental. Uma delas foi feita por Jane Peterson, professora da Marquette University, nos Estados Unidos. Ela analisou 72 esqueletos de indivíduos da cultura natufiana — população do Mesolítico que dominava algumas ferramentas, mas ainda não a agricultura — e comparou com a ossada de 34 pessoas cujos restos mortais foram encontrados em sítios neolíticos da China. Os resultados foram publicados em 2010 no Journal of Anthropological Archaeology.
Análises de marcadores de estresse e robustez dos locais em que os músculos e tendões se fixavam foram comparados entre os dois grupos. Peterson descobriu que a população do Neolítico, que já era agrícola, compartilhava as atividades da vida rural, e o trabalho não era muito mais pesado para nenhum dos sexos. Ela verificou que a musculatura masculina se tornou bilateralmente simétrica durante esse período, o que não foi detectado entre os natufianos, uma sociedade de caçadores-coletores que habitou a região ocupada hoje pela Síria e pela Palestina. A estrutura do corpo feminino, por outro lado, exibiu simetria bilateral em ambos os períodos, uma sugestão de que as mulheres mantiveram a constituição física. “Esses padrões sugerem uma demanda de trabalho mais igual entre homens e mulheres, com possíveis reduções nas divisões de tarefas para cada gênero”, destacou Peterson, no estudo.
Saiba mais
Crescimento similar
Apesar das diferenças na força e na resistência do esqueleto, o crescimento ósseo dos humanos antigos era parecido com o dos de hoje. Quem viveu de 7,3 mil a 11.150 anos atrás tinha altura compatível com a encontrada nas populações modernas. O fato, segundo a antropóloga Alison Macintosh, é confirmado pela comparação de esqueletos. Ela utilizou como referência estudos publicados pelo antropólogo e biólogo Colin Shaw, da mesma universidade de Alison e coautor da pesquisa. Ele comparou a força óssea de estudantes que praticam corridas em terrenos naturais com a de alunos sedentários. Shaw observou que os homens que viveram há cerca de 7,3 mil anos tinham rigidez óssea comparável à dos atletas de hoje. No entanto, três milênios depois, a força dos ancestrais equivalia à dos estudantes sedentários.
Duas perguntas para
Francesco Carrer,
Pesquisador da Universidade de York
A agricultura provocou outras mudanças em nossos ancestrais além das descritas no estudo de Alison Macintosh?
A expansão da agricultura na Europa foi absolutamente revolucionária não só para a estrutura física humana, mas também para as relações sociais, a exploração do meio ambiente, a cultura e a demografia. Sabemos que existiu um processo lento de diferenciação social, com o surgimento de chefes e hierarquias. Essa organização é relacionada com a intensificação da produção, por isso, possivelmente não ocorreu entre caçadores-coletores. A agricultura e o pastoreio tiveram consequências também para a gestão da terra, que sofreu mais com o impacto humano no meio ambiente. Além disso, influenciou aspectos culturais, como o aparecimento da religião e das línguas. Todos esses fatores, em conjunto, permitiram as transformações físicas descritas por Alison Macintosh.
A dieta devia ser mais pobre naquela época e, ainda assim, as pessoas eram mais fortes. Por que ficamos mais fracos se a alimentação melhorou?
Ainda está em discussão se a agricultura e o pastoreio realmente melhoraram a nossa dieta. O que é inquestionável é que ela forneceu mais comida enquanto a população crescia. Comunidades maiores e mais complexas surgiram, e a divisão de trabalhos tornou-se cada vez mais importante. Alguns dos membros dessas comunidades, como as mulheres, passaram a desempenhar trabalhos físicos muito pesados. Isso fez com que os homens perdessem força, pois passaram a trabalhar menos. Por outro lado, a atuação no campo deixou as mulheres mais fortes. Com o avanço tecnológico, os esforços se equipararam. Estamos ficando mais fracos e gordos não por causa da dieta, mas principalmente devido às transformações socioeconômicas desencadeadas pela revolução agrícola.
Os ossos podem ser comparados a arquivos pessoais, informam o sexo, a alimentação, a causa da morte e até mesmo o nível de sedentarismo de um indivíduo. Essas pistas são especialmente valiosas para antropólogos como Macintosh, doutoranda da UC. Os segredos revelados por dezenas de ossadas permitiram que ela investigasse, sobre o ângulo da arqueologia, como atividades corriqueiras modificaram a morfologia do esqueleto. “Eu sou corredora há 15 anos e, por isso, acho interessante pensar sobre como esse tipo de exercício pode ter impactado os meus próprios ossos durante meu crescimento”, complementa. Os resultados do estudo foram apresentados na Reunião Anual da Associação Americana de Antropólogos Físicos, que ocorreu no Canadá entre os dias 8 e 12 deste mês.
Durante dois anos e meio, Macintosh investigou como, há mais ou menos 5,3 mil anos, a aurora da agricultura alterou a força óssea das populações estabelecidas às margens do Danúbio, na região que hoje engloba Alemanha, Hungria, Áustria, República Tcheca e Sérvia. Os esqueletos mais antigos pertenceram a pessoas que viveram há 5,3 mil a.C., enquanto os mais recentes datam de 850 d.C. Os exemplares foram submetidos a investigações com escâneres a laser que geraram, no computador, modelos 3D de dois ossos dos membros inferiores: o fêmur e a tíbia.
As análises nas tíbias indicaram que a força dos homens diminuiu gradativamente. Para se ter uma ideia, a diferença de força óssea entre os gêneros já era quase insignificante em meados de 850 d.C, na Idade do Ferro. Macintosh justifica que o fenômeno é resultado da redução de mobilidade provocada pela agricultura, especialmente entre os homens. Corridas e outras atividades de impacto que melhoram a força óssea se tornaram menos frequentes, até que fossem completa ou parcialmente substituídas por tarefas mais especializadas e menos estressantes. As mulheres, por outro lado, passaram a trabalhar no campo e a exercer trabalhos pesados.
Os ossos da canela dos exemplares masculinos ficaram mais fracos do que os femininos em relação à flexão, à torção e à compressão. Os esqueletos de mulheres apresentaram mudanças na curvatura femoral e na rigidez torcional de 1.450 a 850 a.C., período que compreende a Idade do Bronze e do Ferro. Este, inclusive, foi o momento em que elas estiveram mais fortes. A pesquisadora considera, porém, que essas observações podem refletir realidades muito regionais. Alguns dos ossos investigados pertenceram a uma população húngara na qual as mulheres desempenhavam trabalhos físicos pesados e até participavam de guerras ao lado dos homens.
Fatores hormonais André Wever, ortopedista e traumatologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, considera a pesquisa interessante por apontar as transformações do esqueleto humano em seis milênios. Apesar disso, aponta falhas. Segundo ele, focar na agricultura como único fator para a perda óssea exclui outras possibilidades sobre as quais também vale refletir. “Enquanto 10 mulheres sofrem com osteosporose, apenas um homem é atingido pela doença. Há vários fatores hormonais, entre outros, que fazem com que elas tenham ossos mais frágeis, sendo que tudo isso é agravado na menopausa. Se você pensar que há 6 mil anos as pessoas não viviam muito mais do que 30 anos, o que fazia com que as mulheres não chegassem à menopausa, é de se imaginar que essa perda óssea poderia ter sido bem maior entre elas caso tivessem vivido mais”, cogita o médico.
A reumatologista Cláudia Marques, responsável pela Coordenação de Residência Médica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, diz que os resultados não são negativos e que fazem parte da evolução humana. Ela acrescenta que não apenas os ossos, mas todo o biotipo humano mudou ao longo do tempo para se adaptar a novas condições de vida, de alimentação e sociais. “Na realidade, eu acredito que somos hoje uma ‘nova espécie’ completamente diferente dos homens de milênios atrás”, considera Marques, frisando que a teoria é uma visão particular da evolução, sem respaldo científico.
Variações regionais Resultados de pesquisas anteriores à de Macintosh indicam que há uma variabilidade regional nas tendências de perda óssea, com a mobilidade aumentando ou diminuindo de acordo com a cultura e o contexto ambiental. Uma delas foi feita por Jane Peterson, professora da Marquette University, nos Estados Unidos. Ela analisou 72 esqueletos de indivíduos da cultura natufiana — população do Mesolítico que dominava algumas ferramentas, mas ainda não a agricultura — e comparou com a ossada de 34 pessoas cujos restos mortais foram encontrados em sítios neolíticos da China. Os resultados foram publicados em 2010 no Journal of Anthropological Archaeology.
Análises de marcadores de estresse e robustez dos locais em que os músculos e tendões se fixavam foram comparados entre os dois grupos. Peterson descobriu que a população do Neolítico, que já era agrícola, compartilhava as atividades da vida rural, e o trabalho não era muito mais pesado para nenhum dos sexos. Ela verificou que a musculatura masculina se tornou bilateralmente simétrica durante esse período, o que não foi detectado entre os natufianos, uma sociedade de caçadores-coletores que habitou a região ocupada hoje pela Síria e pela Palestina. A estrutura do corpo feminino, por outro lado, exibiu simetria bilateral em ambos os períodos, uma sugestão de que as mulheres mantiveram a constituição física. “Esses padrões sugerem uma demanda de trabalho mais igual entre homens e mulheres, com possíveis reduções nas divisões de tarefas para cada gênero”, destacou Peterson, no estudo.
Saiba mais
Crescimento similar
Apesar das diferenças na força e na resistência do esqueleto, o crescimento ósseo dos humanos antigos era parecido com o dos de hoje. Quem viveu de 7,3 mil a 11.150 anos atrás tinha altura compatível com a encontrada nas populações modernas. O fato, segundo a antropóloga Alison Macintosh, é confirmado pela comparação de esqueletos. Ela utilizou como referência estudos publicados pelo antropólogo e biólogo Colin Shaw, da mesma universidade de Alison e coautor da pesquisa. Ele comparou a força óssea de estudantes que praticam corridas em terrenos naturais com a de alunos sedentários. Shaw observou que os homens que viveram há cerca de 7,3 mil anos tinham rigidez óssea comparável à dos atletas de hoje. No entanto, três milênios depois, a força dos ancestrais equivalia à dos estudantes sedentários.
Duas perguntas para
Francesco Carrer,
Pesquisador da Universidade de York
A agricultura provocou outras mudanças em nossos ancestrais além das descritas no estudo de Alison Macintosh?
A expansão da agricultura na Europa foi absolutamente revolucionária não só para a estrutura física humana, mas também para as relações sociais, a exploração do meio ambiente, a cultura e a demografia. Sabemos que existiu um processo lento de diferenciação social, com o surgimento de chefes e hierarquias. Essa organização é relacionada com a intensificação da produção, por isso, possivelmente não ocorreu entre caçadores-coletores. A agricultura e o pastoreio tiveram consequências também para a gestão da terra, que sofreu mais com o impacto humano no meio ambiente. Além disso, influenciou aspectos culturais, como o aparecimento da religião e das línguas. Todos esses fatores, em conjunto, permitiram as transformações físicas descritas por Alison Macintosh.
A dieta devia ser mais pobre naquela época e, ainda assim, as pessoas eram mais fortes. Por que ficamos mais fracos se a alimentação melhorou?
Ainda está em discussão se a agricultura e o pastoreio realmente melhoraram a nossa dieta. O que é inquestionável é que ela forneceu mais comida enquanto a população crescia. Comunidades maiores e mais complexas surgiram, e a divisão de trabalhos tornou-se cada vez mais importante. Alguns dos membros dessas comunidades, como as mulheres, passaram a desempenhar trabalhos físicos muito pesados. Isso fez com que os homens perdessem força, pois passaram a trabalhar menos. Por outro lado, a atuação no campo deixou as mulheres mais fortes. Com o avanço tecnológico, os esforços se equipararam. Estamos ficando mais fracos e gordos não por causa da dieta, mas principalmente devido às transformações socioeconômicas desencadeadas pela revolução agrícola.
TeVê
TV paga
Estado de Minas:00
(
Aventuras reais
Em uma semana recheada de novidades, o canal Off estreia hoje mais três atrações. Às 21h, o paraquedista Luigi Cani e sua noiva, a modelo e triatleta Silvia Ribeiro, viajam pelos Estados Unidos, Itália, Suíça, Dubai e Brasil em Pedal e ar. Às 22h, os espeleólogos e mergulhadores Rodrigo Thomé e Rodrigo Figueiredo exploram as profundezas da terra em Grutas e cavernas. E às 22h30, as sereias desfilam nas ondas em Noronha por elas, fazendo parte do grupo as surfistas Chloé Calmon, Michele Des Boullions, Marcela Witt, Barbara Muller, Marina Werneck, Bruna Schmitz e Claudia Gonçalves (foto).
Rodrigo Hilbert quer
mudar seu cardápio
Em outro canal do grupo Globosat, o GNT, às 20h, Rodrigo Hilbert emplaca mais um ano do programa de culinária Tempero de família, agora indo atrás de receitas tradicionais de famílias do subúrbio e da Zona Norte do Rio de Janeiro. Já o canal Bis estreia a nova temporada de Por trás da canção, às 19h, com os Paralamas do Sucesso. Também na área musical, mas no Arte 1, o destaque é o documentário Noel, o poeta da Vila, às 21h30. No VH1, a banda Capital Inicial está na série Videografias, às 23h. E na Cultura, às 23h30, a série MPB especial fará uma homenagem ao centenário de Dorival Caymmi.
Fox Life abre segundo
ano de Design original
Já de madrugada, à 0h15, na Fox Life, estreia a segunda temporada de Design original, com a equipe de Bob e Cortney Novogratz, que são marido e mulher. E o casal começa reformando a sala de espera da plateia do programa de TV da apresentadora Wendy Williams.
Joyce e Milton Santos
hoje na pauta do Arte 1
No canal Curta!, a faixa Quintas do pensamento apresenta um documentário sobre o irlandês James Joyce na série Grandes escritores, às 21h30, e outro sobre o geógrafo brasileiro Milton Santos, O mundo global visto do lado de cá, dirigido por Silvio Tendler, às 22h20.
Assinante ainda vai se
encher de tanto futebol
A proximidade da Copa do Mundo explica a proliferação de atrações ligadas ao futebol. Para hoje, o Canal Brasil anuncia os documentários Futebol de várzea, de Marc Dourdin, às 19h; e Garrincha – Alegria do povo, de Joaquim Pedro de Andrade, às 22h. No canal +Globosat, às 22h, será reprisado O dia em que o Brasil esteve aqui, de Caíto Ortiz e João Dornelas, sobre o amistoso que a Seleção Brasileira fez no Haiti em 29 de fevereiro de 2004, contra uma seleção local. E na MTV, às 21h, serão exibidos em sequência quatro episódios da série Copa do caos, que conta a jornada de dois argentinos atrás de ingressos para o Mundial no Brasil.
As opções de filmes são
muitas, mas só reprises
No pacotão de filmes, apenas reprises. Na faixa das 22h, o assinante tem cinco boas alternativas: Curvas da vida, na HBO 2; O escritor fantasma, na MGM; A proposta, no Telecine Touch; O homem que amava as mulheres, no Telecine Cult; e Instinto selvagem, no TCM. Outras atrações da programação: Bastardos inglórios, às 19h10, no Universal Channel; O clube dos corações partidos, às 21h, no Comedy Central; e O homem do ano, às 22h25, na Warner.
CARAS & BOCAS » Juntos para sempre?
Simone Castro
O telespectador, com certeza, já se perguntou por que, 20 anos depois, Helena (Júlia Lemmertz) ainda demonstra sofrimento atroz pela perda do filho que esperava de Laerte (Gabriel Braga Nunes). Simples: ela ainda ama o primo e queria, claro, ter tido a criança, fruto do grande sentimento que os unia. Pois o autor de Em família (Globo), Manoel Carlos, estaria planejando um reencontro dos personagens e... surpresa, com uma nova gravidez da protagonista. Mas nada será como parece. De acordo com o site Notícias da tv, que teve acesso à sinopse da novela, Maneco já teria duas versões para o final de sua novela. Em ambas, Helena e Laerte, reconciliados, viveriam em paz. No primeiro final, Luiza (Bruna Marquezine) se casa com Laerte usando o vestido de noiva que a mãe vestiu duas décadas antes para subir ao altar com o flautista, na segunda versão interpretado por Guilherme Leicam. Depois de casada, a jovem descobre que é estéril. A mãe sugere que eles adotem uma criança, mas Luiza quer que ela seja sua barriga de aluguel e engravide por inseminação artificial. Helena concorda. Assim, ele homenageia outras duas Helenas: Regina Duarte, de Por amor, e Vera Fischer, de Laços de família. Ambas fizeram sacrifícios pelas filhas. Nove meses depois, Helena e Laerte têm gêmeos, que serão chamados João Victor e Quinzinho e, assim, o autor homenageia a Helena de Lílian Lemmertz, mãe de Júlia, em Baila comigo. Os personagens eram interpretados por Tony Ramos, filhos de Helena. No final de Em família, todos vivem felizes para sempre: Helena e Virgílio (Humberto Martins); Luiza e Laerte. No segundo final possível, renasce a história da Fênix tão aclamada pelos jovens Helena e Laerte nas primeiras fases da novela em relação ao amor que os une. Tudo ocorre como na versão anterior até o nascimento dos gêmeos. Mas, um mês depois do nascimento das crianças, Luiza viaja a trabalho e Laerte, que iria com ela, desiste por causa de um imprevisto de última hora. Virgílio, então, vai com a filha. Os dois morrem em um acidente de carro ou de avião (ainda não foi decidido). E igual à Fênix, o amor entre Helena e Laerte renasce. Os dois ficam juntos e criam os gêmeos. Na última cena, eles aparecem balançando as duas crianças em um berço. Laerte segura a corrente com o medalhão da Fênix que deu a Helena no primeiro capítulo e ela sempre guardou. Vale dizer que, recentemente, Manoel Carlos afirmou que ainda não sabia nada do futuro de seus personagens.
UM NOVO GALÃ SURGE
HOJE EM CHIQUITITAS
Será no capitulo de hoje de Chiquititas a estreia do personagem João Pedro. O novo galã teen da trama é interpretado por Renê Thristan, que além de ator é também cantor sertanejo. João Pedro é um personagem charmoso, educado, que fará todas as chiquititas suspirarem por ele, principalmente Mili (Giovanna Grigio). Às 20h30, no SBT/Alterosa.
ELENCO DE FRIENDS NÃO
VOLTARÁ A SE REUNIR
Se fãs da série Friends esperavam nova reunião do elenco podem desisitir. Courtney Cox, que interpretou Mônica, descartou a possibilidade em entrevista anteontem ao Late show with David Letterman. “Só porque uma vez você disse que gostaria, eles contatam todos os outros membros do elenco para dizer ‘Courtney topa!' e eu arranjo um problema. Não vai acontecer”, afirmou Courtney. Segundo ela, mal consegue reunir os colegas para um jantar. “Deixa eu contar uma coisa: há seis amigos e eu venho tentando organizar um jantar nosso há 10 anos. Mas isso não acontece! Consigo fazer as meninas virem, talvez, o Matthew Perry (Chandler). Matt LeBlanc (Joey) cancelou na última hora da última vez e David Schwimmer (Ross) mora aqui (em Nova York), então não vai acontecer.” Em maio completam-se 10 anos do fim da série, que ficou no ar uma década, de 1994 a 2004.
AGENDA VAI BATER PAPO
COM TOULA LIMNAIOS
Nesta quinta-feira, o Agenda, às 19h30, na Rede Minas, traz uma conversa especial com a coreógrafa e intérprete Toula Limnaios. A Cia. Toula limnaios veio à capital mineira ministrar oficina de dança e composição contemporânea, realizada no Sesc Palladium. Além do curso, a vinda do grupo alemão conta também com a apresentação do espetáculo Anderland, amanhã, no Grande Teatro Sesc Palladium.
REGINA DEVASTADA
Regina Casé comentou, em seu perfil no Instagram, a morte de Douglas Rafael da Silva Pereira, de 25 anos, dançarino do seu programa Esquenta (Globo). Ela publicou uma foto em que aparece ao lado do rapaz. “Eu estou arrasada e toda a família Esquenta está devastada com essa notícia terrível. Uma tristeza imensa me provoca a morte do Douglas, um garoto alegre, esforçado, com vontade imensa de crescer. O que dizer num momento desses? Lamentar claro essa violência toda, que só produz tragédias assim. Que só leva insegurança às populações mais pobres do país. Agora, é impossível saber exatamente o que houve, mas é preciso que a polícia esclareça essa morte, ouvindo todos, buscando a verdade. A verdade, seja ela qual for, não porá fim à tristeza, mas é o único consolo. Regina Casé”, escreveu a apresentadora. Douglas foi encontrado morto em uma creche da comunidade Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro, onde morava. A família do rapaz acusa a polícia pelo ocorrido.
VIVA
Autores de Além do horizonte (Globo) caíram na real e vão mandar Nilson (J. P. Rufino) para a escola, em Tapiré, de onde ele nunca deveria ter se afastado durante o desenrolar da trama. Fase de “empresário mirim” durou mais do que devia.
VAIA
Chamadas de Em família (Globo), em intervalos da programação, faz valer o velho ditado: “Emenda pior do que o soneto”. Sonolentas, elas afastam ainda mais o telespectador, que não mostra interesse pela novela. A fraca audiência que o diga.
Estado de Minas:00
(
Aventuras reais
Em uma semana recheada de novidades, o canal Off estreia hoje mais três atrações. Às 21h, o paraquedista Luigi Cani e sua noiva, a modelo e triatleta Silvia Ribeiro, viajam pelos Estados Unidos, Itália, Suíça, Dubai e Brasil em Pedal e ar. Às 22h, os espeleólogos e mergulhadores Rodrigo Thomé e Rodrigo Figueiredo exploram as profundezas da terra em Grutas e cavernas. E às 22h30, as sereias desfilam nas ondas em Noronha por elas, fazendo parte do grupo as surfistas Chloé Calmon, Michele Des Boullions, Marcela Witt, Barbara Muller, Marina Werneck, Bruna Schmitz e Claudia Gonçalves (foto).
Rodrigo Hilbert quer
mudar seu cardápio
Em outro canal do grupo Globosat, o GNT, às 20h, Rodrigo Hilbert emplaca mais um ano do programa de culinária Tempero de família, agora indo atrás de receitas tradicionais de famílias do subúrbio e da Zona Norte do Rio de Janeiro. Já o canal Bis estreia a nova temporada de Por trás da canção, às 19h, com os Paralamas do Sucesso. Também na área musical, mas no Arte 1, o destaque é o documentário Noel, o poeta da Vila, às 21h30. No VH1, a banda Capital Inicial está na série Videografias, às 23h. E na Cultura, às 23h30, a série MPB especial fará uma homenagem ao centenário de Dorival Caymmi.
Fox Life abre segundo
ano de Design original
Já de madrugada, à 0h15, na Fox Life, estreia a segunda temporada de Design original, com a equipe de Bob e Cortney Novogratz, que são marido e mulher. E o casal começa reformando a sala de espera da plateia do programa de TV da apresentadora Wendy Williams.
Joyce e Milton Santos
hoje na pauta do Arte 1
No canal Curta!, a faixa Quintas do pensamento apresenta um documentário sobre o irlandês James Joyce na série Grandes escritores, às 21h30, e outro sobre o geógrafo brasileiro Milton Santos, O mundo global visto do lado de cá, dirigido por Silvio Tendler, às 22h20.
Assinante ainda vai se
encher de tanto futebol
A proximidade da Copa do Mundo explica a proliferação de atrações ligadas ao futebol. Para hoje, o Canal Brasil anuncia os documentários Futebol de várzea, de Marc Dourdin, às 19h; e Garrincha – Alegria do povo, de Joaquim Pedro de Andrade, às 22h. No canal +Globosat, às 22h, será reprisado O dia em que o Brasil esteve aqui, de Caíto Ortiz e João Dornelas, sobre o amistoso que a Seleção Brasileira fez no Haiti em 29 de fevereiro de 2004, contra uma seleção local. E na MTV, às 21h, serão exibidos em sequência quatro episódios da série Copa do caos, que conta a jornada de dois argentinos atrás de ingressos para o Mundial no Brasil.
As opções de filmes são
muitas, mas só reprises
No pacotão de filmes, apenas reprises. Na faixa das 22h, o assinante tem cinco boas alternativas: Curvas da vida, na HBO 2; O escritor fantasma, na MGM; A proposta, no Telecine Touch; O homem que amava as mulheres, no Telecine Cult; e Instinto selvagem, no TCM. Outras atrações da programação: Bastardos inglórios, às 19h10, no Universal Channel; O clube dos corações partidos, às 21h, no Comedy Central; e O homem do ano, às 22h25, na Warner.
CARAS & BOCAS » Juntos para sempre?
Simone Castro
O telespectador, com certeza, já se perguntou por que, 20 anos depois, Helena (Júlia Lemmertz) ainda demonstra sofrimento atroz pela perda do filho que esperava de Laerte (Gabriel Braga Nunes). Simples: ela ainda ama o primo e queria, claro, ter tido a criança, fruto do grande sentimento que os unia. Pois o autor de Em família (Globo), Manoel Carlos, estaria planejando um reencontro dos personagens e... surpresa, com uma nova gravidez da protagonista. Mas nada será como parece. De acordo com o site Notícias da tv, que teve acesso à sinopse da novela, Maneco já teria duas versões para o final de sua novela. Em ambas, Helena e Laerte, reconciliados, viveriam em paz. No primeiro final, Luiza (Bruna Marquezine) se casa com Laerte usando o vestido de noiva que a mãe vestiu duas décadas antes para subir ao altar com o flautista, na segunda versão interpretado por Guilherme Leicam. Depois de casada, a jovem descobre que é estéril. A mãe sugere que eles adotem uma criança, mas Luiza quer que ela seja sua barriga de aluguel e engravide por inseminação artificial. Helena concorda. Assim, ele homenageia outras duas Helenas: Regina Duarte, de Por amor, e Vera Fischer, de Laços de família. Ambas fizeram sacrifícios pelas filhas. Nove meses depois, Helena e Laerte têm gêmeos, que serão chamados João Victor e Quinzinho e, assim, o autor homenageia a Helena de Lílian Lemmertz, mãe de Júlia, em Baila comigo. Os personagens eram interpretados por Tony Ramos, filhos de Helena. No final de Em família, todos vivem felizes para sempre: Helena e Virgílio (Humberto Martins); Luiza e Laerte. No segundo final possível, renasce a história da Fênix tão aclamada pelos jovens Helena e Laerte nas primeiras fases da novela em relação ao amor que os une. Tudo ocorre como na versão anterior até o nascimento dos gêmeos. Mas, um mês depois do nascimento das crianças, Luiza viaja a trabalho e Laerte, que iria com ela, desiste por causa de um imprevisto de última hora. Virgílio, então, vai com a filha. Os dois morrem em um acidente de carro ou de avião (ainda não foi decidido). E igual à Fênix, o amor entre Helena e Laerte renasce. Os dois ficam juntos e criam os gêmeos. Na última cena, eles aparecem balançando as duas crianças em um berço. Laerte segura a corrente com o medalhão da Fênix que deu a Helena no primeiro capítulo e ela sempre guardou. Vale dizer que, recentemente, Manoel Carlos afirmou que ainda não sabia nada do futuro de seus personagens.
UM NOVO GALÃ SURGE
HOJE EM CHIQUITITAS
Será no capitulo de hoje de Chiquititas a estreia do personagem João Pedro. O novo galã teen da trama é interpretado por Renê Thristan, que além de ator é também cantor sertanejo. João Pedro é um personagem charmoso, educado, que fará todas as chiquititas suspirarem por ele, principalmente Mili (Giovanna Grigio). Às 20h30, no SBT/Alterosa.
ELENCO DE FRIENDS NÃO
VOLTARÁ A SE REUNIR
Se fãs da série Friends esperavam nova reunião do elenco podem desisitir. Courtney Cox, que interpretou Mônica, descartou a possibilidade em entrevista anteontem ao Late show with David Letterman. “Só porque uma vez você disse que gostaria, eles contatam todos os outros membros do elenco para dizer ‘Courtney topa!' e eu arranjo um problema. Não vai acontecer”, afirmou Courtney. Segundo ela, mal consegue reunir os colegas para um jantar. “Deixa eu contar uma coisa: há seis amigos e eu venho tentando organizar um jantar nosso há 10 anos. Mas isso não acontece! Consigo fazer as meninas virem, talvez, o Matthew Perry (Chandler). Matt LeBlanc (Joey) cancelou na última hora da última vez e David Schwimmer (Ross) mora aqui (em Nova York), então não vai acontecer.” Em maio completam-se 10 anos do fim da série, que ficou no ar uma década, de 1994 a 2004.
AGENDA VAI BATER PAPO
COM TOULA LIMNAIOS
Nesta quinta-feira, o Agenda, às 19h30, na Rede Minas, traz uma conversa especial com a coreógrafa e intérprete Toula Limnaios. A Cia. Toula limnaios veio à capital mineira ministrar oficina de dança e composição contemporânea, realizada no Sesc Palladium. Além do curso, a vinda do grupo alemão conta também com a apresentação do espetáculo Anderland, amanhã, no Grande Teatro Sesc Palladium.
REGINA DEVASTADA
Regina Casé comentou, em seu perfil no Instagram, a morte de Douglas Rafael da Silva Pereira, de 25 anos, dançarino do seu programa Esquenta (Globo). Ela publicou uma foto em que aparece ao lado do rapaz. “Eu estou arrasada e toda a família Esquenta está devastada com essa notícia terrível. Uma tristeza imensa me provoca a morte do Douglas, um garoto alegre, esforçado, com vontade imensa de crescer. O que dizer num momento desses? Lamentar claro essa violência toda, que só produz tragédias assim. Que só leva insegurança às populações mais pobres do país. Agora, é impossível saber exatamente o que houve, mas é preciso que a polícia esclareça essa morte, ouvindo todos, buscando a verdade. A verdade, seja ela qual for, não porá fim à tristeza, mas é o único consolo. Regina Casé”, escreveu a apresentadora. Douglas foi encontrado morto em uma creche da comunidade Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro, onde morava. A família do rapaz acusa a polícia pelo ocorrido.
VIVA
Autores de Além do horizonte (Globo) caíram na real e vão mandar Nilson (J. P. Rufino) para a escola, em Tapiré, de onde ele nunca deveria ter se afastado durante o desenrolar da trama. Fase de “empresário mirim” durou mais do que devia.
VAIA
Chamadas de Em família (Globo), em intervalos da programação, faz valer o velho ditado: “Emenda pior do que o soneto”. Sonolentas, elas afastam ainda mais o telespectador, que não mostra interesse pela novela. A fraca audiência que o diga.
Assinar:
Postagens (Atom)