da Revista Ciência Hoje via Facebook
Num momento de grande debate sobre ações afirmativas, a ‘Ciência Hoje On-line’ relembra um personagem que marcou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e no mundo. Em 4 de abril de 1968, morria assassinado o líder negro Martin Luther King Jr., após mais de uma década dedicada ao combate ao racismo e à intolerância.
Pastor da igreja protestante batista, ele não utilizou a religião como instrumento de segregação e disseminação de ódio. Ao contrário, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo, reuniu a força da igreja protestante e dos movimentos ativistas norte-americanos para conquistar importantes vitórias no campo político e social.
King era seguidor das ideias de desobediência civil não violenta do líder indiano Mahatma Gandhi – e as aplicava em protestos e marchas pela defesa do direito ao voto, pelo fim da segregação e por outros direitos civis básicos, que ajudou a organizar por todo o país. Previu, acertadamente, que as manifestações pacíficas, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, mobilizariam a opinião pública em favor do cumprimento dos direitos civis.
Em uma de suas primeiras batalhas, ainda em 1955, coliderou um boicote de mais de um ano aos ônibus locais quando Rosa Parks, uma mulher negra, foi presa por se negar a dar seu lugar num ônibus para uma branca. A ação lhe rendeu ameaças, prisões e até ataques a sua casa, mas acabou por tornar ilegal a discriminação racial no transporte público. Outro momento marcante foi a manifestação que reuniu mais de 200 mil pessoas em Washington, em 1963, quando proferiu seu famoso discurso ‘I Have a Dream’: "Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele.” Exatos 50 anos depois, a mensagem não poderia ser mais atual.
Em 1964, o ativista se tornou a pessoa mais jovem a receber o Premio Nobel da Paz. Depois disso, ainda atuou no combate à pobreza e contra a Guerra do Vietnã. Odiado pelos segregacionistas, foi assassinado em 1968, momentos antes de uma marcha na cidade de Memphis. Além de diversos prêmios póstumos recebidos do governo norte-americano, em sua homenagem foi criado, em 1986, nos Estados Unidos o Dia de Martin Luther King, feriado que só em 1993 passou a ser cumprido em todos os estados do país.
Duas curiosidades ligadas ao líder norte-americano: foi numa das marchas mais importantes de sua vida, em 1965, que o então futuro líder dos Panteras Negras, Stokely Carmichael, cunhou a expressão ‘Black Power’. King também ajudou a convencer a atriz negra do seriado ‘Jornada nas estralas’ (‘Star trek’) original, Nichelle Nichols, a continuar no programa quando ela ameaçou largar o papel, ressaltando a importância para os negros de uma representante num dos programas mais populares da televisão.
Conheça um pouco mais sobre a vida de Martin Luther King Jr:
http://educacao.uol.com.br/ biografias/ martin-luther-king.jhtm
Na página do prêmio Nobel, a biografia do líder negro e as motivações que levaram a sua premiação em 1964 (em inglês):
http://www.nobelprize.org/ nobel_prizes/peace/laureates/ 1964/king-bio.html
No Dia da Consciência Negra, em 2012, a CH On-line debateu os aspectos biológicos e sociais do conceito de raça:
http://cienciahoje.uol.com.br/ noticias/2012/11/ geneticamente-reprovada-socialm ente-presente/
No ano passado, a revista Ciência Hoje contou a história de três figuras fundamentais para a abolição da escravidão no Brasil, que revelam a pluralidade de indivíduos de diferentes grupos sociais envolvidos com essa passagem de nossa história:
http://cienciahoje.uol.com.br/ revista-ch/2012/292/ o-triangulo-negro-da-abolicao/
No nosso blogue, destacamos diversas páginas com acervos riquíssimos de personagens e cientistas marcantes dos últimos séculos, entre eles Martin Luther King Jr:
http://cienciahoje.uol.com.br/ blogues/bussola/2012/04/ memoria-de-internet
Aqui na CH On-line já discutimos algumas vezes o mito da democracia racial no Brasil:
http://cienciahoje.uol.com.br/ noticias/ sociologia-e-antropologia/ dinheiro-nao-embranquece
http://cienciahoje.uol.com.br/ especiais/ reuniao-anual-da-sbpc-2007/ brasil-vive-genocidio-de-jovens -pobres-e-negros
Num artigo de 2008, o diretor-presidente do ICH, o cientista político Renato Lessa, fala sobre direitos civis e raça na época da primeira eleição de Barack Obama:
http://cienciahoje.uol.com.br/ revista-ch/revista-ch-2008/255/ obama-direitos-civis-e-raca
Confira no Estúdio CH uma conversa com o geneticista Sérgio Pena, sobre a impossibilidade de se falar em raças humanas do ponto de vista biológico:
http://cienciahoje.uol.com.br/ podcasts/ 008-Tao-diferentes-tao-parecido s.mp3
Por diversas vezes, a historiadora Keila Grinberg abordou em sua coluna os temas da escravidão e dos direitos civis, no Brasil e nos Estados Unidos. Confira alguns desses textos:
http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/em-tempo/ achado-para-nao-ser-esquecido
http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/em-tempo/ quem-aboliu-a-escravidao
http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/em-tempo/ mais-do-que-uma-questao-de-honr a
http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/em-tempo/ todo-pardo-ou-preto-pode-ser-ge neral
http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/em-tempo/ diferentes-olhares-sobre-a-abol icao
Pastor da igreja protestante batista, ele não utilizou a religião como instrumento de segregação e disseminação de ódio. Ao contrário, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo, reuniu a força da igreja protestante e dos movimentos ativistas norte-americanos para conquistar importantes vitórias no campo político e social.
King era seguidor das ideias de desobediência civil não violenta do líder indiano Mahatma Gandhi – e as aplicava em protestos e marchas pela defesa do direito ao voto, pelo fim da segregação e por outros direitos civis básicos, que ajudou a organizar por todo o país. Previu, acertadamente, que as manifestações pacíficas, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, mobilizariam a opinião pública em favor do cumprimento dos direitos civis.
Em uma de suas primeiras batalhas, ainda em 1955, coliderou um boicote de mais de um ano aos ônibus locais quando Rosa Parks, uma mulher negra, foi presa por se negar a dar seu lugar num ônibus para uma branca. A ação lhe rendeu ameaças, prisões e até ataques a sua casa, mas acabou por tornar ilegal a discriminação racial no transporte público. Outro momento marcante foi a manifestação que reuniu mais de 200 mil pessoas em Washington, em 1963, quando proferiu seu famoso discurso ‘I Have a Dream’: "Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele.” Exatos 50 anos depois, a mensagem não poderia ser mais atual.
Em 1964, o ativista se tornou a pessoa mais jovem a receber o Premio Nobel da Paz. Depois disso, ainda atuou no combate à pobreza e contra a Guerra do Vietnã. Odiado pelos segregacionistas, foi assassinado em 1968, momentos antes de uma marcha na cidade de Memphis. Além de diversos prêmios póstumos recebidos do governo norte-americano, em sua homenagem foi criado, em 1986, nos Estados Unidos o Dia de Martin Luther King, feriado que só em 1993 passou a ser cumprido em todos os estados do país.
Duas curiosidades ligadas ao líder norte-americano: foi numa das marchas mais importantes de sua vida, em 1965, que o então futuro líder dos Panteras Negras, Stokely Carmichael, cunhou a expressão ‘Black Power’. King também ajudou a convencer a atriz negra do seriado ‘Jornada nas estralas’ (‘Star trek’) original, Nichelle Nichols, a continuar no programa quando ela ameaçou largar o papel, ressaltando a importância para os negros de uma representante num dos programas mais populares da televisão.
Conheça um pouco mais sobre a vida de Martin Luther King Jr:
http://educacao.uol.com.br/
Na página do prêmio Nobel, a biografia do líder negro e as motivações que levaram a sua premiação em 1964 (em inglês):
http://www.nobelprize.org/
No Dia da Consciência Negra, em 2012, a CH On-line debateu os aspectos biológicos e sociais do conceito de raça:
http://cienciahoje.uol.com.br/
No ano passado, a revista Ciência Hoje contou a história de três figuras fundamentais para a abolição da escravidão no Brasil, que revelam a pluralidade de indivíduos de diferentes grupos sociais envolvidos com essa passagem de nossa história:
http://cienciahoje.uol.com.br/
No nosso blogue, destacamos diversas páginas com acervos riquíssimos de personagens e cientistas marcantes dos últimos séculos, entre eles Martin Luther King Jr:
http://cienciahoje.uol.com.br/
Aqui na CH On-line já discutimos algumas vezes o mito da democracia racial no Brasil:
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Num artigo de 2008, o diretor-presidente do ICH, o cientista político Renato Lessa, fala sobre direitos civis e raça na época da primeira eleição de Barack Obama:
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Confira no Estúdio CH uma conversa com o geneticista Sérgio Pena, sobre a impossibilidade de se falar em raças humanas do ponto de vista biológico:
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Por diversas vezes, a historiadora Keila Grinberg abordou em sua coluna os temas da escravidão e dos direitos civis, no Brasil e nos Estados Unidos. Confira alguns desses textos:
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