sábado, 3 de maio de 2014

NA TELINHA » Experiência faz a diferença‏

NA TELINHA » Experiência faz a diferença
Estado de Minas: 03/05/2014


Budista, Heródoto Barbeiro acrescenta meditação e ioga em seu cotidiano   (TV Cultura/Divulgação)
Budista, Heródoto Barbeiro acrescenta meditação e ioga em seu cotidiano

Muito mais que rostinhos bonitos. A experiência conta, e muito, quando o assunto é credibilidade. Que o digam os apresentadores de telejornais, território que vem resistindo ao manter profissionais com que têm trajetória consolidada. É assim com os veteranos Boris Casoy, Domingos Meirelles e Heródoto Barbeiro.

E se engana quem pensa que a idade é problema para manter o ritmo acelerado. “Entro no jornal às 22h, saio às 3h e durmo às 4h. Acordo e faço uma hora e meia de ginástica. Almoço, tiro uma folga e vou buscar informações na internet. Eu me cuido, vou ao médico e acho que o bom humor me segura em pé. No meu corpo tudo funciona!”, brinca o âncora do Jornal da noite, da Band, Boris Casoy, de 73 anos.

Nunca é tarde para recomeçar. Prova disso é Domingos Meirelles, também de 73, que estreou nesta semana o programa Repórter Record investigação. “Passei cinco anos e meio sem aparecer na TV. Aproveitei para escrever livros e exercer outras atividades”, conta. Sua nova rotina inclui a ponte aérea entre Rio, onde mora, e São Paulo, onde grava. “A maturidade é tudo. Não é preciso competir e você já sabe o que é certo e errado.”

A rotina de Heródoto Barbeiro, de 68, , não é muito diferente. Quando não está nos estúdios, escreve para a internet e pretende publicar dois livros ainda neste ano. E encara a idade numa boa. "Tenho uma vantagem: toda a minha equipe é formada por jovens, o que traz equilíbrio. Adoro trabalhar com jovens, eles são inteligentes, vivos, ligados no que acontece e nas redes sociais. Vejo-me obrigado a acompanhar o pique deles”, avalia. “Mas tiro alguns momentos do dia para desligar da correria. Acordo às 5h30 e faço ioga, meditação e corrida. Sou budista, o que me ajuda a manter o ego sob controle”, diz. E eles têm mais uma coisa em comum: nem pensam em se aposentar.

Dama incansável [A atriz Laura Cardoso, de 86 anos]

Dama incansável

A atriz Laura Cardoso, de 86 anos, ganha homenagem e recorda os primeiros passos na televisão e os trabalhos realizados para o teatro e o cinema. E não pensa em parar 
 
Carolina Braga
Estado de Minas: 03/05/2014


Laura Cardoso estreia em breve dois filmes e está em cartaz em São Paulo com peça sobre sexo e amor na maturidade     (Cine PE/Divulgação)
Laura Cardoso estreia em breve dois filmes e está em cartaz em São Paulo com peça sobre sexo e amor na maturidade


Recife – As filhas Fátima e Fernanda passam apertadas com a mãe, a atriz Laura Cardoso. Não adianta falar para diminuir o ritmo. É quase uma ofensa para a senhora de 86 anos. “Elas ficam falando: ‘Não aceita, mãe’, mas eu não posso não aceitar. Não vou lá por causa do dinheiro. É porque me dá prazer e porque acredito no que vou fazer”, afirma. Não há quem duvide disso. A satisfação ao falar de trabalho é tanta que Laura Cardoso não esconde que é mesmo uma workaholic. Ela garante que sempre foi assim.

É por isso que quando se depara com homenagens, nunca sabe direito o que falar. Esta semana a atriz recebeu do Cine PE o troféu pelo conjunto da obra. “Sem falsa modéstia, fico sem graça. Não mereço essa homenagem. O que eu fiz?”, pergunta. O que fez, Laura? Nada de mais: são 74 trabalhos na televisão e 29 longas-metragens, além de dezenas de peças de teatro, das quais já perdeu a conta. “É uma alegria, porque é um reconhecimento do público pelo meu trabalho. Tenho a sorte de ser uma atriz de que o Brasil gosta.” Não é uma admiração gratuita.

Quando deixou de lado o nome de batismo, Laurinda de Jesus Cardoso Baleroni, e se assumiu como Laura Cardoso, a televisão emitia os primeiros sinais no Brasil. A carreira na Rádio Tupi ia de vento em popa, mas, inquieta, precisava experiementar o novo. Ela lembra que se encontrava com o diretor Cassiano Gabus Mendes nos bastidores da TV Tupi e pedia insistentemente para ser escalada para algum programa na telinha.

Em 1952, já estava na ativa. Estreou, aos 25 anos, no programa Tribunal do coração, ao lado da atriz e autora Vida Alves. Nunca mais parou. Laura Cardoso chegou a fazer até quatro produções na TV em um mesmo ano. A primeira novela na TV Globo foi Brilhante (1981), com direção de Daniel Filho e texto de Gilberto Braga. A aparição mais recente foi como a Veridiana em Flor do Caribe (2013), depois de ter conquistado elogios calorosos do público e da crítica como Dorotéia em Gabriela (2012).

Seja na televisão, no cinema ou no teatro, Laura Cardoso diz que sempre encarou a profissão com a máxima dedicação. “Trabalho é trabalho. Mesmo que seja no meio da rua, recitando ‘batatinha quando nasce’. É serio e tem que ser dedicada”, afirma. Laura Cardoso assume seu lado “caxias”. Toda vez que entra em um projeto, para tudo para estudar. É daquelas que dorme com o texto no criado-mudo, para, caso acorde no meio da noite, resgatar a leitura e anotar ideias sobre a interpretação da personagem.

“Amo e respeito meu trabalho. Sou muito cuidadosa com o que faço. Sou até chata, elitista. Se o texto é bom, faço.” Diz que essa “mania” vem desde a época em que aprendeu a ler, ainda muito nova, com o pai. Costumava reproduzir em voz alta tudo que aparecia pela frente. Placas de lojas, jornais, rótulos diversos. Hoje ela entende a paixão pela leitura na infância como processo apurado para reconhecimento de textos relevantes. É com base nisso que vem fazendo as escolhas ao longo da vida profissional.

Medo e otimismo


Apesar da experiência no cinema, Laura considera esta a arte mais difícil entre as que decidiu atuar. Quando fala do trabalho com filmes, repete inúmeras vezes o quanto o set é também lugar de medo e desafios. “Acredite em mim: tenho medo. Sempre acho que não vou acertar, não vou chegar lá, que o diretor não vai gostar do que estou fazendo, que não entendi direito. Por outro lado, tenho tido sorte porque tenho feito coisas legais.”

Laura Cardoso tem dois filmes a serem lançados. Amazônia caruana, de Tizuka Yamazaki deve chegar às telas no segundo semestre. Para 2015, está anunciando Syndrome, com direção de Roberto Bomtempo. Para ela, que acompanhou diversos movimentos de ressurgimento do cinema brasileiro, o momento agora é de otimismo. “Acho que o cinema começou de uma forma difícil, nunca foi amparado como deveria ser. Poderia ter sido mais ajudado financeiramente. Apesar disso, evoluiu e tem filmes belíssimos”, avalia.

Por mais que ir a locadora de filmes seja um hábito cada vez mais em desuso, a atriz diz que ainda costuma visitar algumas lojas em busca de novidades. Cinéfila confessa, diz ter mais de mil filmes em casa. Mesmo com altas doses de consumo, segue na modéstia. “Não me atrevo a falar muito porque acho que cinema é uma arte difícil”, diz.

Emoção à flor da pele

Para Laura Cardoso, o teatro é o lugar do sagrado ou “do encantamento”, como prefere definir. Na biografia da atriz, lançada pela série Aplauso, da Imprensa Oficial de São Paulo, ela conta que a primeira vez em que subiu em um palco foi na quitanda do pai. “Ele era comerciante e depois que descarregava as frutas e esvaziava os caixotes, eu escolhia dois para montar um pequeno teatro para mim e para a minha avó, Maria Florentina. Ela sentava em um e eu me colocava de pé no outro para recitar poesias. Às vezes fico pensando: será que foi dali que tudo surgiu?. Eu já queria representar? Já gostava de um público?”, relata no depoimento que integra o livro.

Laura Cardoso não sabe quantas peças já representou. Mas não se esquece da emoção de cada trabalho quando se recorda de um texto em particular. Ao se lembrar de Veneza, com direção de Miguel Falabella, encenada em 2004 no Grande Teatro do Palácio das Artes, repete o texto e revisita a emoção da personagem, mesmo no meio de uma entrevista. A empolgação é a mesma para falar sobre A última sessão, espetáculo com o qual está em cartaz em São Paulo.

O texto e a direção são do também ator Odilon Wagner. Além de Laura, estão no elenco Nívea Maria, Etty Fraser, Sylvio Zilber, Sônia Guedes, Miriam Mehler, Gésio Amadeu, Gabriela Rabelo, Yunes Chami e Marlene Collé. A curiosidade é que o mais novo do elenco está perto dos 70 anos. Sim, é uma peça feita por atores maduros, sobre temas maduros e para um público majoritariamente maduro. “Estou feliz de estar fazendo esse espetáculo. Ele trata do amor e da sexualidade na maturidade. É um tema importante e você precisa ver como o público gosta e reage”, conta Laura Cardoso.

* A repórter viajou a convite do Cine PE

Eduardo Almeida Reis - Política‏

Política Política com pê maiúsculo é coisa séria. Desde sempre, contudo, as opiniões nem sempre foram favoráveis


Eduardo Almeida Reis
Etado de Minas: 03/05/2014


Que é política? No Brasil, a resposta é malcriada. Se você perguntar a um brasileiro lúcido, decente, que trabalhe e pague impostos regularmente, ele vai responder que é um bando de ladrões, pessoas que só pensam em roubar e não têm o menor interesse pelo país.

Mas o negócio não era assim. Houve tempo em que a maioria dos políticos pensava no bem e no futuro do Brasil. Havia ladrões, é certo, casos que se tornaram folclóricos como o daquele deputado federal sergipano, novo, solteiro, bem-apessoado, que resolveu se candidatar ao governo de Sergipe ali por volta de 1926, lá se vão quase 100 anos.

Interpelado por Gilberto Amado e um colega, que lhe fizeram ver que no Rio de Janeiro, capital federal, ele poderia ser muito mais útil ao seu estado arranjando verbas, enquanto namorava moças bonitas, circulava em automóvel conversível, morava em ótimo apartamento, no tempo em que Sergipe demorava do Rio seis ou sete dias a bordo de um navio – o deputado escandiu as sílabas para confessar: “Eu quero rou-bar!”.

História sempre contada por Gilberto e seu colega. Um sergipano me contou que foi ao enterro do coestaduano no Rio, década de 70. Não era amigo do defunto, mas se conheciam de vista e tinham nascido no mesmo estado. Pois muito bem: não havia ninguém no velório do ex-deputado. Seu caixão foi transportado pelos coveiros do São João Batista.

Política com pê maiúsculo é coisa séria. Desde sempre, contudo, as opiniões nem sempre foram favoráveis. Voltaire, que morreu em 1788, disse que “a política tem a sua fonte antes na perversidade do que na grandeza do espírito humano”. E disse mais: “Encontrou-se, em boa política, o segredo de mandar matar de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os demais”. Não tem sido isso que vem sendo feito no apoio governamental ao MST, que nunca teve trabalhadores rurais e não sabe o que fazer com a terra doada?

Michelet (1798-1874) era um otimista puro de intenções, a exemplo aqui do philosopho: “Qual é a primeira parte da política? A educação. A segunda? A educação. E a terceira? A educação”. Há um país, que o leitor conhece muito bem, em que a educação, os hospitais, as estradas, os aeroportos, o transporte público, tudo, mas tudo mesmo, foi trocado pela Copa das Copas.

Napoleão III (1808-1873) pensou bem: “Em política, convém curar os males, nunca vingá-los”. Prudhon (1809-1865) sonhava grande: “A política é a ciência da liberdade”. Bismarck (1815-1898) constatou: “A política não é uma ciência exata, como imaginam muitos dos senhores professores, mas uma arte”. Infelizmente praticada por maus artistas, aduz aqui o degas.

Paul Valéry (1875-1941) matou a charada: “Toda política baseia-se na indiferença dos interessados, sem a qual não há política possível”. Aí é que está: penitencio-me da indiferença que me fez pensar durante muitos e muitos anos: o negócio não é comigo. Mas era, como também é com os leitores bem-intencionados, que trabalham, pagam impostos, respeitam as leis. Não digo que sejamos maioria, porque há milhões de eleitores votando pelo Bolsa-Família, mas poderíamos eleger bancadas expressivas, que mudassem as coisas neste país grande e bobo. As coisas e as leis idiotas, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinado sabe o leitor por quem? Se não sabia, fique sabendo: Fernando Collor, Bernardo Cabral, Carlos Chiarelli, Antônio Magri e Margarida Procópio. É mole?

Normal?

A pergunta “o que é normal?” esbarra em alto philosophar, porque a resposta é aparentada com o conceito de ética do senador Lobão Filho (PMDB-MA), ao dizer: “O que ético para você pode não ser para mim”. Muitas coisas que são normais para milhões de brasileiros – baile funk, festa rave, tatuagem, homem de brinco etc. – não me soam bem, para mim não são normais.

Certas coisas, contudo, são absolutamente, rigorosamente, inquestionavelmente anormais, como por exemplo: veículos dos Correios entregando encomendas sob escolta armada. Vi na tevê: para entregar encomendas em certos bairros de São Paulo, o veículo do Sedex é seguido por um outro com dois guardas armados. Nos tais bairros havia média diária de cinco veículos assaltados. Há outras regiões paulistanas em que o destinatário da encomenda é chamado ao posto dos Correios para receber sua encomenda.

O mundo é uma bola

3 de maio de 1494: Cristóvão Colombo descobre a Jamaica, hoje terra de corredores imbatíveis, independente do Reino Unido desde agosto de 1962, monarquia constitucional que ainda tem Elizabeth II, do Reino Unido, na condição de monarca. São 10.991 km2 e cerca de 2.800 mil habitantes, IDH 0,730 (elevado), dólar jamaicano e uma raça de gado leiteiro, a jamaica hope.

Em 1902, primeiro jogo de futebol oficial no Brasil, Mackenzie 2 x 1 Germânia. Em 1908, comemorado em Chicago, EUA, o primeiro Women’s Day reunindo 1.500 mulheres que reivindicavam igualdade econômica e política. Em 1968, início das greves estudantis e laborais em Paris, provocando uma das mais graves crises europeias. Hoje é o Dia do Solo, do Taquígrafo, do Sertanejo e do Pau-Brasil.

Ruminanças


“O sertão está em toda a parte” (Guimarães Rosa, 1908-1967).

sexta-feira, 2 de maio de 2014

TeVê

TV paga

Estado de Minas: 02/05/2014



 (CTV International/Divulgação)

A estupidez da guerra


A noite de sexta-feira costuma oferecer boas opções aos cinéfilos. Além da estreia de Veículo 19, no Telecine Premium, o maior destaque de hoje é Lebanon (foto), de Samuel Maoz, na Cultura, que acompanha quatro soldados israelenses enviados em um tanque para uma perigosa missão durante a Guerra do Líbano, em 1982. Os dois filmes vão ao ar às 22h. Mais cedo, às 21h30, o canal Arte 1 exibe o clássico As grandes manobras, do francês René Clair.

Muita ação e comédia
no pacotão de cinema


Hoje é dia também da sessão dupla do Telecine Action, com os filmes Os mercenários (20h10) e Os mercenários 2 (22h). O FX faz algo parecido, com Os reis da rua (20h35) e Os reis da rua 2 (22h30). No Universal Channel, dose dupla de terror com Demônio (18h30) e Filha do mal (21h). Na faixa das 22h, são cinco as opções: Cleópatra, no Canal Brasil; Prontos para detonar, no Max Prime; Os candidatos, às 22h, na HBO 2; Quase irmãos, no Sony Spin; e O voo, no Telecine Pipoca. Outras atrações da programação: Amigas com dinheiro, às 21h, no Comedy Central; Secretaria, às 21h40, no Glitz; e Intocáveis, às 22h30, no Megapix.

SescTV lembra os cinco
anos da morte de Boal


Inédito no SescTV, o documentário Augusto Boal e o Teatro do Oprimido, de Zelito Viana, estreia hoje, às 23h. O filme narra a trajetória do dramaturgo, diretor de teatro e ensaísta brasileiro, e o conceito da técnica que ele desenvolveu na década de 1960 e que foi praticada em mais de 70 países, tendo como base a ética e a solidariedade, com o propósito de lutar contra a opressão, visando a liberdade e a transformação do espectador. Boal morreu em 2 de maio de 2009, aos 78 anos.

Documentário mostra
o drama dos carvoeiros


Outro documentário brasileiro que merece a atenção do assinante é Os carvoeiros, dirigido por Nigel Noble e que fala sobre as famílias que ganham a vida produzindo carvão vegetal para as multinacionais e o impacto que essa atividade tem em suas vidas. O filme foi programado para as 22h05, no canal Curta!. Mais cedo, às 14h35, no Sala de notícia, do canal Futura, a atração é Recife que pulsa, de Marina Barbosa Mahmood, da Universidade Federal de Pernambuco.

Cabanas viram refúgio
de paz no meio do mato


No NatGeo, às 20h, estreia a série Obras selvagens. A dupla Paul “Paulie” DiMeo e Pat “Tuffy” Bakaitis conhece a cada semana um cliente novo que tem alguma propriedade no meio do mato e o objetivo de construir um verdadeiro refúgio do dia a dia agitado da cidade grande. Para manter os custos baixos, os proprietários devem fornecer alguns materiais, além de reunir a força de amigos e familiares e concordar em construir a cabana em uma semana.

CARAS & BOCAS » À la Melanie Griffith
Simone Castro

Gláucia (Renata Sorrah) e família: Sílvio (Luiz Henrique Nogueira), Marisa (Titina Medeiros), Danilo (Miguel Roncato) e Danusa (Valentina Bandeira) (Estevam Avellar/Globo)
Gláucia (Renata Sorrah) e família: Sílvio (Luiz Henrique Nogueira), Marisa (Titina Medeiros), Danilo (Miguel Roncato) e Danusa (Valentina Bandeira)

Renata Sorrah, que terá um dos papéis principais de Geração Brasil, substituta de Além do horizonte na Globo a partir de segunda-feira, falou sobre sua nova personagem, Gláucia Beatriz Pacheco Marra. “Ela é maravilhosa. Está sendo muito gostoso fazer. É uma personagem ressentida com a vida, ela é invejosa. Ganha uma mesadinha do filho, que mora fora há 20 anos, e ela odeia e vive reclamando. Mas ela tem humor, é uma periguete de meia-idade”, contou no lançamento da novela, esta semana, no Rio de Janeiro. Renata entregou que se inspirou na atriz Melanie Griffith, mulher do astro Antonio Banderas, para compor o visual da personagem. “A Gláucia usa roupa a vácuo e tem grandes chances de emplacar”, disse a respeito do figurino extravagante da perua, que adora roupas apertadas e decotadas, tudo sensual demais. Na trama, Gláucia viverá uma relação nada amistosa com o filho milionário Jonas Marra (Murilo Benício). Seu núcleo, baseado no Taquara, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, é a parte pobre da família Marra, em contraposição ao de Jonas, que é puro luxo e glamour, nos Estados Unidos. Com Gláucia vive outro filho, Sílvio (Luiz Henrique Nogueira), o preferido da mãe. Ele é casado com Marisa (Titina Medeiros), com quem a matriarca vive às turras. O casal tem dois filhos: Danilo (Miguel Roncato), um sedutor barato, e Danusa (Valentina Bandeira), uma garota estudiosa, que desconfia do próprio parentesco com os familiares tamanha a loucura da avó e dos pais.

SBT VAI MONTAR NOVOS
ESTÚDIOS PARA NOVELA


O complexo do SBT de Anhanguera, em São Paulo, vai ganhar dois novos estúdios. A emissora de Sílvio Santos quer ampliar o espaço para investir em mais um horário de novelas, com lançamento previsto para o ano que vem. Assim, o canal terá nova trama adulta, que se juntará às produções dirigidas ao público infantojuvenil, como Chiquititas, e às novelas mexicanas e colombianas das tardes.

TECNOLOGIA NA PAUTA
DO GLOBO CIDADANIA


Neste sábado, bem cedinho, o Globo cidadania vai explicar por que a tecnologia é tão atrativa aos jovens. No Brasil, pesquisas revelam que para 72% dos adolescentes estar conectado à internet é mais importante que sair com os amigos ou ouvir música. O Globo ciência ouve especialistas para detalhar como os estímulos digitais agem no cérebro. Já o Globo universidade lembra que a divulgação científica não consiste apenas em tratados grandes, complicados e robustos: blogs, TVs e rádios podem traduzir as pesquisas em uma linguagem simples e didática. A atração visita ainda a Universidade Federal de Minas Gerais para mostrar o que é feito dentro das instituições acadêmicas que pode ser útil a toda a sociedade.

ATRIZES DE MALHAÇÃO
RENOVAM COM A GLOBO


A atriz Fernanda Souza, a Bernadete de Malhação, renovou contrato com a Globo por mais quatro anos. Assim, é exclusiva da emissora até 2018. Outra atriz da novelinha que também teve contrato renovado é Hanna Romanazzi, que interpreta a interesseira Sofia. Ela já estaria cotada para o elenco da próxima novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes.

PRAZER NO CINEMA

Simone Zuccolotto receberá amanhã o ator Reynaldo Gianecchini no Cinejornal, às 21h, no Canal Brasil (TV paga). Na novela Em família como o Cadu e no teatro na peça Toca do coelho, ele também esteve recentemente nos cinemas com SOS mulheres ao mar, em que contracenou com Giovanna Antonelli, com quem também divide a cena na novela. “Trabalhar com ela é sempre incrível”, elogia. Gianecchini fala sobre a diretora do filme Cris D’Amato e sobre outros trabalhos no cinema. O personagem favorito? “Adorei fazer Primo Basílio, dirigido pelo Daniel Filho. Talvez seja o trabalho que mais me orgulhe no cinema.” Mas o ator avisa: “Estou esperando ainda o meu trabalho de mergulho vertical. Quero fazer o filme da minha vida”.

VIVA
Mais você (Globo) de ontem, com a música dos irmãos sertanejos de Uberlândia, Marco & Mário, com o lindo tema Quem é ela?, de Virgílio (Humberto Martins), na trama de Em família.

VAIA
Sessão da tarde (Globo) e seus filmes para lá de batidos. Já que mudou de horário e tal, poderia ao menos atualizar a oferta para ver se o telespectador se empolga. Ninguém aguenta mais tanto repeteco.