ZERO HORA 08/04/2015
Em
meio ao nosso descrédito com o país, vale destacar uma ONG que é da maior
relevância e que merece o nosso apoio: o projeto Wimbelemdon, do Marcelo
Ruschel.
Há
15 anos, Marcelo sustenta uma área em Belém Novo voltada para meninos e meninas
em estado de vulnerabilidade social que são reintegrados à comunidade através
do tênis. Além de praticarem o esporte, eles têm aulas de matemática, português
e inglês, e também oficinas de leitura e cinema.
Quando
completam 18 anos, são desligados do grupo, porém encaminhados ao mercado de
trabalho. O projeto, além de ter ganhado vários prêmios internacionais, tem o
apoio de Guga, Meligeni, André Sá, Thomas Koch, entre outros expoentes do tênis
brasileiro, e tal é a expansão de suas conquistas que já alcançou a admiração
também de Nadal e Federer.
Só
que tem um probleminha. O terreno onde está a sede da escola foi colocado à
venda, e se for parar em outras mãos, Marcelo terá que recomeçar do zero. Ele
não tem condições de, sozinho, bancar essa compra, já basta o que investe para
manter o projeto funcionando. Então lançou uma campanha de financiamento
coletivo (crowdfunding) chamada Fixando Raízes, em que pretende sensibilizar a
população para a causa.
É
preciso arrecadar R$ 400 mil até o final de junho. O país está paralisado
diante das incertezas da nossa economia e os empresários puxaram o freio de
mão. Então, que tal a gente mesmo ajudar? Ao abrir a página da campanha
(www.kickante.com.br/campanhas/fixando-raizes-wimbelemdon), basta clicar em
“quero contribuir”.
O
valor mínimo para doação é de R$ 15. Ou você pode optar por recompensas
exclusivas com valor fixado, e aí receber o livro do Guga autografado, uma
camiseta ou raquete do Nadal autografadas, e até jogar uma partida de tênis com
o Meligeni. A raquete do Federer em breve também entrará no rol. Dá uma espiada
lá.
Mas
voltando ao preço mínimo: R$ 15 já ajudam. Por R$ 15, você não ganhará
suvenires espetaculares, a não ser a consciência de estar colaborando com um
projeto que visa tirar crianças da marginalidade para inseri-las numa sociedade
focada em educação, cultura, trabalho e ética – sem partido político envolvido.
Conheço
o Marcelo Ruschel desde quando a gente ainda não sabia o que queria ser quando
crescesse. Fotógrafo talentoso, autor dos clicks mais antológicos do primeiro
Rock in Rio, foi também fotógrafo exclusivo do Guga na época em que o
catarinense brilhou em Roland Garros, até que largou a fotografia para fundar o
Wimbelemdon. Marcelo é um cara que não está aqui a passeio. Quer deixar esse
mundo melhor do que encontrou.
Tomara
que consiga. Eu já colaborei. Sua vez.
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