terça-feira, 17 de dezembro de 2013

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PAULÍNIA » Em defesa do polo
Estado de Minas: 17/12/2013 


Diretor do filme Malu de bicicleta, de 2010, Flavio Tambellini foi homenageado em Paulínia (Du Amorim/Divulgação)
Diretor do filme Malu de bicicleta, de 2010, Flavio Tambellini foi homenageado em Paulínia

A quinta edição do Paulínia Film Festival fechou, no fim de semana, o ciclo de homenagens a produtores, roteiristas, diretores, atores e atrizes vencedores de edições anteriores do evento. Flavio Tambellini, diretor premiado por Malu de bicicleta (2010), subiu ao palco para agradecer e fazer um apelo. “O trabalho que foi feito aqui jamais poderia ter sido interrompido, porque esse é um projeto a longo prazo, de formação”, disse, ao desejar vida longa ao Polo.

O clima de retomada envolveu todos os presentes, caso de Lucia Murat, que, além de vencer o prêmio de melhor documentário por Uma longa viagem (2011), filmou em Paulínia no mesmo ano o longa A memória que me contam. ”Como fiquei aqui durante um mês, me senti muito próxima da cidade,” declarou emocionada.

“Isto aqui é nosso”, afirmou Rodrigo Diaz, vencedor do prêmio de melhor curta regional por Depois do almoço, em 2010. “Naquele ano eu estava feliz porque queria fazer meu longa aqui, e penso que vai rolar por causa dessa retomada,” disse.

O produtor Ofir Figueiredo e o ator Rodrigo Garcia foram os responsáveis por apresentar o filme de encerramento, o pernambucano Tatuagem, sobre a relação entre o diretor de uma companhia de teatro e um jovem soldado do Exército no fim dos anos 1970, durante a ditadura. “Espero que o filme leve reflexão, pensamentos e emoções a vocês”, disse Ofir. “Apesar das diferenças, espero que vocês enxerguem o filme sem preconceito, apenas com amor”, completou Rodrigo.

Monica Trigo, secretária municipal de Cultura, uma das responsáveis pela retomada, declarou pouco antes do encerramento: “Quero garantir que as políticas permanentes serão construídas nesta cidade por meio do pacto federativo. É um projeto poderoso e consistente. Este tapete vermelho enorme é para todo mundo caminhar nele, não só os artistas.”. Ao final, Zezé Motta cantou a capela o clássico da MPB Minha missão, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro, e foi aplaudida de pé pela plateia que lotava o Theatro Municipal de Paulínia Paulo Gracindo.

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