O Big Data a favor do cliente
Nino Carvalho - Coordenador dos cursos de MBA e pós-MBA em
Comunicação e Marketing Digital da FGV/IBS
Estado de Minas: 13/01/2014
Eis que surge no
mercado uma tecnologia cuja aplicabilidade reflete bem o momento em que
vivemos, rodeados de informações por todos os lados. Falamos do Big
Data, que é um conjunto de soluções tecnológicas e conceituais para
lidar com uma grande quantidade de dados digitais. Pesquisa recente da
IBM, em parceria com a Universidade de Oxford, revelou que a maioria das
empresas brasileiras já está usando ações de Big Data, sendo que 51%
delas estão definindo a estratégia e planejando as atividades que serão
colocadas em prática e 24% estão na fase de implementação do projeto. Os
25% restantes ainda não deram início às ações.
O desafio para pequenas e médias empresas é utilizar as possibilidades oferecidas pelas ferramentas de maneira a extrapolar o conceitual e criar soluções de negócio que agreguem valor à tomada de decisões. Os empresários ainda têm muitas dúvidas sobre como tornar tangível a aplicação do Big Data.
Conceitualmente, não é nada muito novo. Na verdade, trata-se de uma abordagem mais eficiente – devido às novas tecnologias – da tradicional segmentação de mercado. Entretanto, hoje, de fato, as ferramentas tecnológicas estão muito mais acessíveis. É possível, por exemplo, garimpar dados sobre seus clientes na internet com aplicativos muito acessíveis e, não raro, gratuitos.
A quantidade de informações disponíveis nos bancos de dados das empresas, os dados oriundos da internet e aqueles que são inseridos, diariamente, pelos próprios empresários, crescem exponencialmente. O acúmulo dessas informações dificulta a assimilação, tornando necessária a utilização de uma tecnologia para facilitar a leitura e interpretação dessa enormidade de dados. O Big Data lida com dados digitais exacerbados em volume, variedade e velocidade, permitindo analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, além de retirar informações úteis sobre seus clientes, prospectos e concorrentes, de forma extremamente simples e rápida.
As empresas não podem se esquecer da necessidade de, em primeiro lugar, investirem em inteligência competitiva. Mesmo com a utilização do Big Data, a principal mudança a ser realizada é a cultura organizacional. O monitoramento do mercado em que atuam, dos clientes, concorrentes e outros stakeholders deve ser trabalhado de maneira estratégica e bem planejada. O foco deve estar, sempre, no cliente. Uma comunicação segmentada e a coleta de dados durante constantes interações com os consumidores são de suma importância para que a análise, obtida com a utilização do Big Data, seja usada a favor da empresa e transformada em estratégias e táticas eficazes de campanhas e ações de comunicação, além de ser fundamentais para a melhoria do serviço/produto a ser oferecido.
As variáveis para obter uma experiência de sucesso com o Big Data são muitas. Contudo, alguns fundamentos são imprescindíveis. O foco inicial deve ser o cliente e, posteriormente, deve ser desenvolvido um plano para toda a empresa, englobando estratégias de negócio, com o intuito de auxiliar na tomada de decisões, identificando desafios e definindo processos a serem adotados em cada área da empresa. Além de ferramentas modernas, deve-se investir também em profissionais qualificados.
O mercado está em fase acelerada de amadurecimento. Apesar de a maioria das empresas ainda estar estudando e digerindo o conceito Big Data, os benefícios de investir em análise de dados, mapear e planejar são concretos. A utilização apropriada do Big Data proporciona tomada de decisões mais inteligentes, ágeis e eficientes.
O desafio para pequenas e médias empresas é utilizar as possibilidades oferecidas pelas ferramentas de maneira a extrapolar o conceitual e criar soluções de negócio que agreguem valor à tomada de decisões. Os empresários ainda têm muitas dúvidas sobre como tornar tangível a aplicação do Big Data.
Conceitualmente, não é nada muito novo. Na verdade, trata-se de uma abordagem mais eficiente – devido às novas tecnologias – da tradicional segmentação de mercado. Entretanto, hoje, de fato, as ferramentas tecnológicas estão muito mais acessíveis. É possível, por exemplo, garimpar dados sobre seus clientes na internet com aplicativos muito acessíveis e, não raro, gratuitos.
A quantidade de informações disponíveis nos bancos de dados das empresas, os dados oriundos da internet e aqueles que são inseridos, diariamente, pelos próprios empresários, crescem exponencialmente. O acúmulo dessas informações dificulta a assimilação, tornando necessária a utilização de uma tecnologia para facilitar a leitura e interpretação dessa enormidade de dados. O Big Data lida com dados digitais exacerbados em volume, variedade e velocidade, permitindo analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, além de retirar informações úteis sobre seus clientes, prospectos e concorrentes, de forma extremamente simples e rápida.
As empresas não podem se esquecer da necessidade de, em primeiro lugar, investirem em inteligência competitiva. Mesmo com a utilização do Big Data, a principal mudança a ser realizada é a cultura organizacional. O monitoramento do mercado em que atuam, dos clientes, concorrentes e outros stakeholders deve ser trabalhado de maneira estratégica e bem planejada. O foco deve estar, sempre, no cliente. Uma comunicação segmentada e a coleta de dados durante constantes interações com os consumidores são de suma importância para que a análise, obtida com a utilização do Big Data, seja usada a favor da empresa e transformada em estratégias e táticas eficazes de campanhas e ações de comunicação, além de ser fundamentais para a melhoria do serviço/produto a ser oferecido.
As variáveis para obter uma experiência de sucesso com o Big Data são muitas. Contudo, alguns fundamentos são imprescindíveis. O foco inicial deve ser o cliente e, posteriormente, deve ser desenvolvido um plano para toda a empresa, englobando estratégias de negócio, com o intuito de auxiliar na tomada de decisões, identificando desafios e definindo processos a serem adotados em cada área da empresa. Além de ferramentas modernas, deve-se investir também em profissionais qualificados.
O mercado está em fase acelerada de amadurecimento. Apesar de a maioria das empresas ainda estar estudando e digerindo o conceito Big Data, os benefícios de investir em análise de dados, mapear e planejar são concretos. A utilização apropriada do Big Data proporciona tomada de decisões mais inteligentes, ágeis e eficientes.
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