Tecnologia e terceira idade
Moema Belo
Diretora executiva do Grupo Cotemig
Navegar na internet e enviar e-mails favorece a autoestima dos idosos
Estado de Minas: 15/01/2014
A tecnologia e os
meios de informação fazem parte do cotidiano como facilitadores da
comunicação e de diversos serviços. O processo marca a importância da
inclusão digital na sociedade, indiferentemente da idade ou classe
social. Dados do IBGE revelam que a parcela da população que utiliza a
internet passou de 20,9% em 2005 para 46,5% em 2011. O incremento em
seis anos foi de 45,8 milhões de usuários, sendo que, desses, cerca de 8
milhões estão com mais de 50 anos. Ainda que essa pesquisa aponte a
participação dos idosos no meio digital, é fácil encontrar muitas
pessoas com alienação tecnológica. A capacitação do idoso é uma grande
aliada para a saúde e bem-estar, sendo apropriada também para estimular o
cérebro e a memória, aumentar a autoestima e facilitar a aquisição de
informações e relacionamentos. A evolução tecnológica para a sociedade
está cada vez mais acelerada. Ninguém escapa de usar novos aparelhos ou
serviços em plataformas digitais. Isso impulsiona todos os setores e
gera grandes melhorias, que auxiliam na conclusão de tarefas do
cotidiano. Saber usar o computador ou navegar na internet, em qualquer
faixa etária, garante maior interação com a sociedade, uma vez que o
internauta estará diante de possibilidades de negócios, de ampliar seus
relacionamentos e de obter uma pluralidade de informações e serviços.
Contudo, assim como a maioria dos processos que envolvem a evolução social, o acesso à tecnologia não aconteceu de forma igualitária, gerando uma exclusão digital. No Brasil, essa exclusão ainda é acompanhada pela desigualdade social e diferenças regionais. Outro aspecto que dificulta ainda mais a participação de idosos no universo on-line é o choque de gerações. Ao contrário das gerações mais novas, amadurecidas em um período com ampla tecnologia, a terceira idade vê os equipamentos como uma novidade e precisa de estímulos para perder o receio da tecnologia. O aprendizado tecnológico pode acontecer de forma gradual com estímulos para isso. Os mecanismos de inclusão digital devem ser proporcionados à população sem distinção de idade ou escolaridade. Apesar de raros, existem programas de extensão que oferecem cursos estruturados de informática. O conteúdo didático é elaborado de acordo com as peculiaridades dos idosos e ministrado por pessoas preparadas para lidar com o processo de aprendizagem desse público. No Colégio e Faculdade Cotemig, por exemplo, promovemos, anualmente, um projeto para inclusão digital da terceira idade, atendendo as comunidades dos bairros Barroca e Floresta, onde estão nossas unidades. Trata-se de um curso de informática gratuito, ministrado e monitorado por alunos voluntários para pessoas acima de 60 anos, que aprendem a utilizar o computador e a internet, enviar e-mails e navegar em sites de pesquisas e entretenimento.
A importância do acesso dessa população ao universo virtual é indiscutível na era digital. A tecnologia pode ser definida como um elemento-chave para o desenvolvimento da sociedade. Ter acesso a esse artifício mantém o idoso informado sobre questões que permeiam o seu cotidiano, proporcionando cidadania, autonomia e, acima de tudo, gerando benfeitorias para a saúde, já que o contato tecnológico mantém a mente ativa.
Contudo, assim como a maioria dos processos que envolvem a evolução social, o acesso à tecnologia não aconteceu de forma igualitária, gerando uma exclusão digital. No Brasil, essa exclusão ainda é acompanhada pela desigualdade social e diferenças regionais. Outro aspecto que dificulta ainda mais a participação de idosos no universo on-line é o choque de gerações. Ao contrário das gerações mais novas, amadurecidas em um período com ampla tecnologia, a terceira idade vê os equipamentos como uma novidade e precisa de estímulos para perder o receio da tecnologia. O aprendizado tecnológico pode acontecer de forma gradual com estímulos para isso. Os mecanismos de inclusão digital devem ser proporcionados à população sem distinção de idade ou escolaridade. Apesar de raros, existem programas de extensão que oferecem cursos estruturados de informática. O conteúdo didático é elaborado de acordo com as peculiaridades dos idosos e ministrado por pessoas preparadas para lidar com o processo de aprendizagem desse público. No Colégio e Faculdade Cotemig, por exemplo, promovemos, anualmente, um projeto para inclusão digital da terceira idade, atendendo as comunidades dos bairros Barroca e Floresta, onde estão nossas unidades. Trata-se de um curso de informática gratuito, ministrado e monitorado por alunos voluntários para pessoas acima de 60 anos, que aprendem a utilizar o computador e a internet, enviar e-mails e navegar em sites de pesquisas e entretenimento.
A importância do acesso dessa população ao universo virtual é indiscutível na era digital. A tecnologia pode ser definida como um elemento-chave para o desenvolvimento da sociedade. Ter acesso a esse artifício mantém o idoso informado sobre questões que permeiam o seu cotidiano, proporcionando cidadania, autonomia e, acima de tudo, gerando benfeitorias para a saúde, já que o contato tecnológico mantém a mente ativa.
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