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Da rua para o mundo
Publicação: 13/05/2014 04:00
Publicação: 13/05/2014 04:00
O músico e dançarino Nelson Triunfo é cultuado pelo movimento hip-hop brasileiro |
O
filme Triunfo, sobre um dos pioneiros do hip-hop no Brasil, o músico e
dançarino Nelson Triunfo, ganhou o prêmio do júri na competição nacional
do festival de documentários musicais In-Edit Brasil. Realizado entre
1º e 11 deste mês, em São Paulo, o festival agora segue para Salvador,
onde fica até o dia 18.
Dirigido por Cauê Angeli e Hernani Ramos, o longa vencedor conta a história do homem considerado pai do movimento hip-hop no país, cultuado por artistas de várias gerações. Em outubro, o filme será exibido na edição do festival de Barcelona.
Nascido em Triunfo, interior de Pernambuco, Nelson Gonçalves Campos Filho, de 59 anos, é uma lenda do rap brasileiro. Na década de 1980, com sua gigantesca cabeleira black power, Nelsão parava o trânsito no Centro de São Paulo com suas performances. Daqueles tocas-fitas saíam clássicos do soul e do funk. Em plena ditadura militar, o dançarino cabeludo chegou a ser preso várias vezes.
Entre os office boys que o admiravam estava Kleber Simões, que se tornaria KL Jay, um dos integrantes do grupo Racionais MCs, outra lenda do hip-hop brasuca. O pioneiro Thaíde credita a Nelsão Triunfo sua entrada na cena do rap.
Nelson fundou a Casa do Hip-Hop, em Diadema (SP), voltada para jovens em situação de vulnerabilidade social. Atuante às vésperas de se tornar sessentão, ele defende a nova geração de rappers – Emicida, Criolo e Projota – das críticas dos veteranos.
CIRCO Outros filmes premiados no In-Edit foram A farra do circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, e Olho nu, de Joel Pizzini. O primeiro, sobre a história do Circo Voador, lendária casa de shows no Rio de Janeiro, recebeu menção honrosa, enquanto o longa de Pizzini, que conta a história do cantor Ney Matogrosso, foi o escolhido pelo júri popular.
Dirigido por Cauê Angeli e Hernani Ramos, o longa vencedor conta a história do homem considerado pai do movimento hip-hop no país, cultuado por artistas de várias gerações. Em outubro, o filme será exibido na edição do festival de Barcelona.
Nascido em Triunfo, interior de Pernambuco, Nelson Gonçalves Campos Filho, de 59 anos, é uma lenda do rap brasileiro. Na década de 1980, com sua gigantesca cabeleira black power, Nelsão parava o trânsito no Centro de São Paulo com suas performances. Daqueles tocas-fitas saíam clássicos do soul e do funk. Em plena ditadura militar, o dançarino cabeludo chegou a ser preso várias vezes.
Entre os office boys que o admiravam estava Kleber Simões, que se tornaria KL Jay, um dos integrantes do grupo Racionais MCs, outra lenda do hip-hop brasuca. O pioneiro Thaíde credita a Nelsão Triunfo sua entrada na cena do rap.
Nelson fundou a Casa do Hip-Hop, em Diadema (SP), voltada para jovens em situação de vulnerabilidade social. Atuante às vésperas de se tornar sessentão, ele defende a nova geração de rappers – Emicida, Criolo e Projota – das críticas dos veteranos.
CIRCO Outros filmes premiados no In-Edit foram A farra do circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, e Olho nu, de Joel Pizzini. O primeiro, sobre a história do Circo Voador, lendária casa de shows no Rio de Janeiro, recebeu menção honrosa, enquanto o longa de Pizzini, que conta a história do cantor Ney Matogrosso, foi o escolhido pelo júri popular.
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