Desafios da dupla jornada
Quem estuda e trabalha deve gerir o tempo com eficiência
Willer Mamede
Gerente de recursos humanos da Faceb/Unipac Bom Despach
Estado de Minas: 22/07/2014
Quem estuda e trabalha deve gerir o tempo com eficiência
Willer Mamede
Gerente de recursos humanos da Faceb/Unipac Bom Despach
Estado de Minas: 22/07/2014
A realidade do
mercado e da modernidade nos coloca, em algum momento, diante da
necessidade de encarar mutuamente dois ou mais compromissos, o que
requer uma disposição física e emocional muito grande. A urgência por
qualificação profissional no Brasil e a falta de condição financeira de
muitos jovens para se dedicar exclusivamente aos estudos tornam a dupla
jornada uma realidade para muitos. De acordo com dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,6 milhões de jovens
entre 15 e 29 anos conciliam estudo e trabalho no Brasil. Esses
profissionais lutam para conseguir atender as demandas do mercado, que
está cada vez mais à procura de qualificação. Para se ter uma ideia, no
Brasil, o índice de dificuldade de contratação é de quase 70%, ao mesmo
tempo em que se tem 7,8 milhões de pessoas à procura de emprego, de
acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNDA
Contínua).
A dupla jornada exige horários rigorosos e multitarefas, por vezes com demanda de grandes deslocamentos, e alguns cuidados devem ser tomados. Quando focamos apenas no dever, ativamos o lado da razão do cérebro e muitas vezes nos esquecemos de ativar também o lado direito, que é o do prazer, da alegria e da criatividade. Entretanto, para ser produtivo, nosso organismo precisa de equilíbrio e é indispensável harmonizar o excesso de compromissos, conciliando prazer e dever. Gostar do que faz é um dos caminhos para a harmonização. Além disso, associar momentos de descontração em meio à rotina acelerada é fundamental. É claro que os momentos de descontração não precisam ter a mesma proporção da carga horária de trabalho, mas pequenos espaços bem vividos já trazem benefícios.
Minha dica é que nunca se viva apenas para o dever. É preciso buscar atividades, mesmo durante o dia, que ajudem a resgatar a saúde emocional. Ouvir uma música que tranquilize, ler algo de interesse, um bom papo com pessoas que gostamos, assistir a um bom filme, uma caminhada ou qualquer atividade simples trazem mais benefícios e produtividade do que se imagina. Para se adaptar à dupla jornada e cumprir de forma satisfatória todas as tarefas, aliado ao equilíbrio emocional, é preciso ter foco, motivações claras e planejar bem o dia, gerindo de forma eficiente o tempo. Quando se tem foco e determinação, as pessoas em dupla jornada passam a ter mais facilidade de lidar com as renúncias que devem ser feitas em função das escolhas naquele momento de vida. Entender que esse momento é transitório e um caminho para algo maior e que trará realização pode originar pensamentos positivos, que encorajam e fortalecem.
A obtenção de sucesso ou não na dupla jornada pode variar também de acordo com a estrutura emocional e capacidade de responder diante da natureza das tarefas (complexidade, responsabilidades e exigências). Para que todo esse esforço tenha bom resultado, é preciso também que os profissionais escolham bem o seu trabalho e cursos de formação. As empresas têm incentivado a qualificação de seus profissionais, mas é preciso conciliar competências pessoais/profissionais e demandas do mercado para evitar frustrações e fazer da dupla jornada uma única jornada para o sucesso.
A dupla jornada exige horários rigorosos e multitarefas, por vezes com demanda de grandes deslocamentos, e alguns cuidados devem ser tomados. Quando focamos apenas no dever, ativamos o lado da razão do cérebro e muitas vezes nos esquecemos de ativar também o lado direito, que é o do prazer, da alegria e da criatividade. Entretanto, para ser produtivo, nosso organismo precisa de equilíbrio e é indispensável harmonizar o excesso de compromissos, conciliando prazer e dever. Gostar do que faz é um dos caminhos para a harmonização. Além disso, associar momentos de descontração em meio à rotina acelerada é fundamental. É claro que os momentos de descontração não precisam ter a mesma proporção da carga horária de trabalho, mas pequenos espaços bem vividos já trazem benefícios.
Minha dica é que nunca se viva apenas para o dever. É preciso buscar atividades, mesmo durante o dia, que ajudem a resgatar a saúde emocional. Ouvir uma música que tranquilize, ler algo de interesse, um bom papo com pessoas que gostamos, assistir a um bom filme, uma caminhada ou qualquer atividade simples trazem mais benefícios e produtividade do que se imagina. Para se adaptar à dupla jornada e cumprir de forma satisfatória todas as tarefas, aliado ao equilíbrio emocional, é preciso ter foco, motivações claras e planejar bem o dia, gerindo de forma eficiente o tempo. Quando se tem foco e determinação, as pessoas em dupla jornada passam a ter mais facilidade de lidar com as renúncias que devem ser feitas em função das escolhas naquele momento de vida. Entender que esse momento é transitório e um caminho para algo maior e que trará realização pode originar pensamentos positivos, que encorajam e fortalecem.
A obtenção de sucesso ou não na dupla jornada pode variar também de acordo com a estrutura emocional e capacidade de responder diante da natureza das tarefas (complexidade, responsabilidades e exigências). Para que todo esse esforço tenha bom resultado, é preciso também que os profissionais escolham bem o seu trabalho e cursos de formação. As empresas têm incentivado a qualificação de seus profissionais, mas é preciso conciliar competências pessoais/profissionais e demandas do mercado para evitar frustrações e fazer da dupla jornada uma única jornada para o sucesso.
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