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Clima pressiona saúde humana
Estado de Minas: 29/08/2014
Estado de Minas: 29/08/2014
As ações voltadas à
redução das mudanças climáticas no planeta também vão beneficiar a saúde
humana. Por exemplo, milhões de vidas poderão ser salvas anualmente com
políticas de energia e transporte que minimizem a poluição do ar e,
consequentemente, as doenças respiratórias. Essas mesmas iniciativas,
além disso, são capazes de diminuir a sobrecarga de enfermidades
associadas ao sedentarismo físico e aos traumas de trânsito.
Na primeira conferência global sobre saúde e clima, essa é a lição que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende deixar. Medidas de adaptação às mudanças climáticas também são foco do evento, que começou ontem em Genebra e se encerra sexta-feira, com a participação de mais de 300 representantes de governos — inclusive do Brasil —, agências internacionais, lideranças sociais de especialistas em saúde, clima e sustentabilidade. Na abertura, Margaret Chan, diretora-geral da OMS, lembrou que é essencial garantir que as comunidades estejam bem preparadas para lidar com o impacto do calor, de eventos climáticos extremos, das doenças infecciosas e da segurança alimentar. Tudo isso é esperado para os próximos anos, de acordo com modelos climáticos.
“A evidência é esmagadora: a mudança climática ameaça a saúde humana. Soluções existem e temos de agir decisivamente para transformar essa trajetória”, disse Chan. Ela lembrou que os setores de saúde precisam agir de maneira rápida e assertiva para promover estratégias bem-sucedidas. Um dos focos do debate são doenças infecciosas como cólera, malária e dengue, extremamente sensíveis ao calor e ao clima. A OMS alerta que as mudanças climáticas já estão causando dezenas de milhares de mortes ao ano devido a eventos climáticos extremos, como ondas de calor e enchentes, além da degradação das matrizes d’água e dos impactos agrícolas.
“Populações vulneráveis, pobres e crianças estão entre aqueles que sofrem os maiores impactos do clima e as doenças consequentes, como malária, diarreia e desnutrição, que já matam milhões ao ano”, observou Flavia Bustreo, diretora-assistente de Saúde da Família, da Criança e da Mulher da OMS. “Sem ações efetivas para mitigar e adaptar aos efeitos adversos das mudanças na saúde, a sociedade vai se deparar com seus desafios mais sérios”, disse.
A boa notícia, ressaltou Maria Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública da OMS, é que reduzir as mudanças climáticas trará benefícios imediatos à saúde. “O exemplo mais poderoso é a poluição do ar, que, em 2012, foi responsável por 7 milhões de mortes — uma em cada oito em todo o mundo. Há, agora, sólidas evidências de que mitigar as mudanças climáticas poderá reduzir imensamente esse número”, disse.
Na primeira conferência global sobre saúde e clima, essa é a lição que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende deixar. Medidas de adaptação às mudanças climáticas também são foco do evento, que começou ontem em Genebra e se encerra sexta-feira, com a participação de mais de 300 representantes de governos — inclusive do Brasil —, agências internacionais, lideranças sociais de especialistas em saúde, clima e sustentabilidade. Na abertura, Margaret Chan, diretora-geral da OMS, lembrou que é essencial garantir que as comunidades estejam bem preparadas para lidar com o impacto do calor, de eventos climáticos extremos, das doenças infecciosas e da segurança alimentar. Tudo isso é esperado para os próximos anos, de acordo com modelos climáticos.
“A evidência é esmagadora: a mudança climática ameaça a saúde humana. Soluções existem e temos de agir decisivamente para transformar essa trajetória”, disse Chan. Ela lembrou que os setores de saúde precisam agir de maneira rápida e assertiva para promover estratégias bem-sucedidas. Um dos focos do debate são doenças infecciosas como cólera, malária e dengue, extremamente sensíveis ao calor e ao clima. A OMS alerta que as mudanças climáticas já estão causando dezenas de milhares de mortes ao ano devido a eventos climáticos extremos, como ondas de calor e enchentes, além da degradação das matrizes d’água e dos impactos agrícolas.
“Populações vulneráveis, pobres e crianças estão entre aqueles que sofrem os maiores impactos do clima e as doenças consequentes, como malária, diarreia e desnutrição, que já matam milhões ao ano”, observou Flavia Bustreo, diretora-assistente de Saúde da Família, da Criança e da Mulher da OMS. “Sem ações efetivas para mitigar e adaptar aos efeitos adversos das mudanças na saúde, a sociedade vai se deparar com seus desafios mais sérios”, disse.
A boa notícia, ressaltou Maria Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública da OMS, é que reduzir as mudanças climáticas trará benefícios imediatos à saúde. “O exemplo mais poderoso é a poluição do ar, que, em 2012, foi responsável por 7 milhões de mortes — uma em cada oito em todo o mundo. Há, agora, sólidas evidências de que mitigar as mudanças climáticas poderá reduzir imensamente esse número”, disse.
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