quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Dor e palavra - Carlos Herculano Lopes

A escritora Eliane Brum usa seu faro jornalístico para investigar as delicadezas da vida. Hoje à noite, ela autografa A menina quebrada... e conversa com o público na capital


Carlos Herculano Lopes

Estado de Minas: 24/10/2013 



A autora gaúcha Eliane Brum diz que escrever transforma a vida   (Lilo Clareto/divulgação)
A autora gaúcha Eliane Brum diz que escrever transforma a vida


Integrante da boa safra de escritores gaúchos surgida a partir da década de 1960, a jornalista Eliane Brum navega com competência por romances, crônicas e livros de reportagem. Hoje à noite, ela vem a BH fazer palestra e autografar seu último trabalho, A menina quebrada e outras colunas (Editora Arquipélago).

Nascida em Ijuí, no interior gaúcho, Eliane conta que escreve desde a infância para tentar converter a dor em palavra. “Essa possibilidade foi transformadora e me permitiu criar uma vida com sentido. Não é só dor o que percebo no mundo, mas também abissal delicadeza”, afirma.

 Para poder dedicar mais tempo à literatura, ela abriu mão do jornalismo diário, mas não perdeu o faro para boas reportagens e para perceber as sutilezas que rendem boas crônicas. “Como era repórter escrevendo uma coluna de opinião, usava parte do processo de reportagem na produção de minhas crônicas. Cada uma delas partia de um espanto e seguia uma investigação movida pelas dúvidas”, observa.

Eliane Brum vai conversar com o público às 19h30, no Centro de Convenções do Hospital Mater Dei (Rua Mato Grosso, 1.100, Santo Agostinho). Entrada franca. Informações: www.sempreumpapo.com.br.

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