BEIJA-SAPO A escritora Thalita Rebouças (foto) estreia amanhã no canal Multishw, à frente do programa Desencalha, às 20h. Ela vai bancar o cupido e formar casais diante de uma plateia de 100 pessoas. Em cada episódio, os pretendentes passam por três provas, e o encalhado (ou encalhada) só consegue ver o escolhido nos momentos finais do programa.
MPB O Canal Brasil apresenta hoje, às 17h, o show Janelas do Brasil, da cantora cearense Amelinha. Gravado no Teatro Fecap, em São Paulo, conta com as participações especiais de Toquinho, Fagner e Zeca Baleiro. Amelinha é acompanhada de um trio afinado, formado por Dino Barioni, Emiliano Castro e Alex Vianna.
DOC No segmento dos documentários, um dos destaques é o bloco Super máquinas, às 16h, no Nat Geo, com episódios de S.O.S carros (“O triunfo do Stag”) e Fanáticos por carros (“Guerreiros de fim de semana”). Na Cultura, às 21h, a atração é Casanova, sobre o lendário conquistador veneziano do século 18.
Novas telas O velho hábito de ver TV vem sofrendo profundas mudanças com o surgimento de novas tecnologias, com "Caparelhos inteligentes" que oferecem uma grande variedade de recursos
Publicação: 17/11/2013 04:00
Assistir a um jogo de futebol já não é tão simples assim. O telespectador vira torcedor de fato |
Quanto mais se fala sobre a TV nas redes sociais, mais audiência as emissoras ganham. A dimensão do buchicho em torno de determinado programa, que no passado poderia ser facilmente mensurada em uma feira livre, hoje ganha força com a web. É o que mostra recente pesquisa desenvolvida pelas empresas Qual Canal, especializada na análise de redes sociais; e Ibope Media, conhecida por dimensionar o alcance da TV no mundo real. Ou seja, quando uma atração ultrapassa os 17 pontos no ibope, cada 5.000 tuítes adicionais equivalem a mais um ponto em âmbito nacional.
“Falamos no trabalho, em casa e com os amigos sobre os programas da TV. E o que ocorre atualmente é que passamos a fazer isso também nas redes sociais, no momento em que o programa está no ar”, analisa André Terra, sócio-fundador da Qual Canal. Ainda de acordo com o especialista, o interesse natural das pessoas em comentar programas de TV ultrapassaria hoje os limites do mundo físico, ganhando uma nova dimensão na internet.
PEGOU GERAL Telespectador assíduo e fã de carteirinha de diversas séries da TV fechada, Caio Focchetto, cofundador do blog Box de Séries, costuma escrever nas redes sociais suas impressões sobre determinadas atrações, enquanto a TV fica ligada. “É mais ou menos o que acontecia quando você via TV e levantava da cama ou do sofá, de tão impressionado com o que aconteceu. Nessa hora, a vontade era a de compartilhar a opinião sobre o que se viu. E o Twitter é ótimo para isso, afinal, já há uma afinidade entre quem te segue e você, e a possibilidade de continuar o diálogo (e também de ser ouvido) é maior”, acredita ele.
O fenômeno é chamado por especialistas de “TV em duas telas”, definido pelas ações de assistir TV e gerar conteúdo no Twitter, live blog ou mesmo no Facebook, simultaneamente. O termo difere-se de outro parecido, o “segunda tela”, que pode ser usado quando uma emissora oferece um conteúdo diferente do que está sendo exibido na TV, por meio de smartphones, tablets e outras ferramentas do gênero. A Band usou essa tecnologia na Copa das Confederações, em que ofereceu informações complementares aos jogos, ao mesmo tempo em que exibia as disputas.
Na opinião de Gabriel Baños, presidente da Zauber Labs, companhia especializada em análise de redes sociais, o hábito de as pessoas ficarem sintonizadas em duas telas merece atenção por parte dos canais e dos anunciantes. “Se o conteúdo que o usuário postar for mostrado e respondido na TV, provavelmente ele se sentirá ouvido e será fiel ao programa. Por outro lado, se ele fizer um comentário e não receber nenhum retorno, certamente, desligará o aparelho.”
Sob a ótica da interação com o espectador, tanto Baños quanto Focchetto acreditam ser o futuro da TV. Para o executivo, “o próximo passo, que já está começando a ser notado, é a mudança do conteúdo da TV com base no que dizem os usuários das redes. Ou seja, interferirmos diretamente na programação por meio da web social”. O blogueiro complementa: “Apesar de ser entusiasta das mídias sociais, tenho de lembrar que a porcentagem de público presente em uma rede como o Twitter (mais de 30 milhões de usuários brasileiros) ainda é muito menor do que o público geral de uma novela, por exemplo. Talvez a opinião do Twitter ainda não reflita a opinião geral”.
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