Biblioteca e cidadania
Ambiente de integração social e aprendizagem
Antônio Afonso Pereira Júnior
Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia/6ª Região (CRB-6)
Estado de Minas: 10/03/2014
A internet levou
muitas bibliotecas ao ostracismo, sob risco de fecharem as portas ou
serem substituídas por acervos digitalizados e meios digitais. Isso é
alimentado constantemente pela ilusão que as pessoas têm de que
conseguem construir e saciar suas necessidades de informação com poucos
cliques, sem esforço e de maneira rápida. Contudo, mesmo com todo o
avanço tecnológico, ainda há incomparáveis vantagens da biblioteca
física. Um dos melhores locais para a interação social e a aprendizagem é
a biblioteca, seja pública, seja escolar, seja universitária ou
especializada. Frequentar esse espaço pode trazer muitos benefícios às
pessoas, independentemente da idade: crianças, jovens, adultos e idosos.
A biblioteca é um meio de integrar todas essas pessoas e oferecer
ensino, leitura, entretenimento e conhecimento de maneira lúdica e
gratuita.
Pesquisas revelam que alunos que frequentam a biblioteca têm um maior rendimento nos estudos, isso porque dentro desse ambiente a criança é estimulada a ler e a pesquisar, atalhos fundamentais para a construção e a ampliação do seu conhecimento. Com isso, não queremos dar a entender que não há validade nas pesquisas feitas pela internet. Ao contrário, a inclusão digital é fundamental e deve ser levada às crianças, com acompanhamento de professores e pais. As interlocuções no universo virtual são importantes para a disseminação de um tipo de conhecimento estruturado pela lógica de redes e hiperlinks, mas esse modelo não dá conta da complexidade do processo de ensino e aprendizagem. A internet funciona muito bem como complemento às bibliotecas, mas não as substitui. Nas bibliotecas, o estudante não encontra apenas livros. O acervo compreende jornais, revistas, mapas, objetos museográficos e material multimídia, além de exposições temáticas, exibições de filmes, saraus de poesia e contação de histórias, tudo isso em um ambiente calmo e tranquilo, essencial para o aprendizado, a pesquisa e a leitura.
Nesse contexto, qual seria a perspectiva para a profissão de bibliotecário? A tecnologia vai extinguir a necessidade desse profissional? Acredito que a internet e a tecnologia estão revelando a essência do trabalho do bibliotecário para além do princípio redutor de que ele apenas organiza livros em estantes. O profissional está ganhando outra dimensão no imaginário coletivo, que já dialogava com as suas funções clássicas, como o envolvimento com a pesquisa e a orientação aos usuários, contribuindo para localizar a informação, independentemente se ela estar em livros ou em qualquer outro formato. O bibliotecário se dedica a aprender as técnicas para auxiliar os usuários a acessar a informação de forma plena. As bibliotecas físicas nunca vão desaparecer. Cabe a nós, bibliotecários, batalhar para que a profissão não seja tachada de anacrônica, obsoleta e em vias de extinção. Para isto, há o papel do poder público, que deveria aumentar os recursos para garantir mais e melhores funcionários e tecnologias para as bibliotecas, fonte de preservação da cultura e do avanço da pesquisa científica, base do desenvolvimento de qualquer país.
Pesquisas revelam que alunos que frequentam a biblioteca têm um maior rendimento nos estudos, isso porque dentro desse ambiente a criança é estimulada a ler e a pesquisar, atalhos fundamentais para a construção e a ampliação do seu conhecimento. Com isso, não queremos dar a entender que não há validade nas pesquisas feitas pela internet. Ao contrário, a inclusão digital é fundamental e deve ser levada às crianças, com acompanhamento de professores e pais. As interlocuções no universo virtual são importantes para a disseminação de um tipo de conhecimento estruturado pela lógica de redes e hiperlinks, mas esse modelo não dá conta da complexidade do processo de ensino e aprendizagem. A internet funciona muito bem como complemento às bibliotecas, mas não as substitui. Nas bibliotecas, o estudante não encontra apenas livros. O acervo compreende jornais, revistas, mapas, objetos museográficos e material multimídia, além de exposições temáticas, exibições de filmes, saraus de poesia e contação de histórias, tudo isso em um ambiente calmo e tranquilo, essencial para o aprendizado, a pesquisa e a leitura.
Nesse contexto, qual seria a perspectiva para a profissão de bibliotecário? A tecnologia vai extinguir a necessidade desse profissional? Acredito que a internet e a tecnologia estão revelando a essência do trabalho do bibliotecário para além do princípio redutor de que ele apenas organiza livros em estantes. O profissional está ganhando outra dimensão no imaginário coletivo, que já dialogava com as suas funções clássicas, como o envolvimento com a pesquisa e a orientação aos usuários, contribuindo para localizar a informação, independentemente se ela estar em livros ou em qualquer outro formato. O bibliotecário se dedica a aprender as técnicas para auxiliar os usuários a acessar a informação de forma plena. As bibliotecas físicas nunca vão desaparecer. Cabe a nós, bibliotecários, batalhar para que a profissão não seja tachada de anacrônica, obsoleta e em vias de extinção. Para isto, há o papel do poder público, que deveria aumentar os recursos para garantir mais e melhores funcionários e tecnologias para as bibliotecas, fonte de preservação da cultura e do avanço da pesquisa científica, base do desenvolvimento de qualquer país.
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