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Crianças respondem menos aos antirretrovirais
Estado de Minas: 29/05/2014
As crianças que
nascem com o HIV são mais propensas a reagir negativamente aos
antirretrovirais do que os adultos infectados. A constatação é de um
estudo desenvolvido na Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, com
450 garotos e garotas participantes do Cohort Study Pediatric HIV/Aids,
um dos maiores projetos de acompanhamento de soropositivos menores de
idade no país. Os pesquisadores acompanharam voluntários com idades de 7
a 16 anos em 14 cidades norte-americanas e descobriram que 74% tinham
desenvolvido resistência a pelo menos um tipo de medicamento, e 30%, a
no mínimo duas classes de remédio para o combate do vírus da Aids. No
caso dos adultos, as porcentagens são de 36% e 12%, respectivamente.
“O problema com a resistência aos medicamentos é que, depois de desenvolvê-la, ela nunca vai embora”, observa Russell Van Dyke, líder do estudo. “Alguns pacientes nessa condição não têm opções de tratamento eficazes. O vírus resistente é a principal razão para a morte entre os jovens com HIV perinatal.” Dyke ressalta que a maioria das crianças estudadas respondia bem aos antirretrovirais mais recentes. Apenas uma tinha resistência a todos os tipos de medicamentos disponíveis.
O trabalho enfatiza a importância da adesão ao tratamento das drogas em crianças e adolescentes, um grupo que costuma ser menos atendido pelas ações governamentais de combate à Aids e apresentar mais recusa para dar prosseguimento à terapia. “Você desenvolve resistência quando tira alguns medicamentos, mas não todos. Assim, a pessoa tem um vírus que está se replicando mesmo tomando a medicação”, explica Dyke.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) estima que haja, no mundo, 3,3 milhões de pessoas com até 15 anos que têm o vírus da Aids, sendo que apenas 650 mil, o equivalente a 19%, recebem o tratamento com antirretroviral. A maioria das crianças com Aids vive no continente africano. No planeta, segundo dados também da Unaids, há 35 milhões de pessoas soropositivas, sendo que 25 milhões vivem na África Subsaariana, e 1,5 milhão, na América Latina.
“O problema com a resistência aos medicamentos é que, depois de desenvolvê-la, ela nunca vai embora”, observa Russell Van Dyke, líder do estudo. “Alguns pacientes nessa condição não têm opções de tratamento eficazes. O vírus resistente é a principal razão para a morte entre os jovens com HIV perinatal.” Dyke ressalta que a maioria das crianças estudadas respondia bem aos antirretrovirais mais recentes. Apenas uma tinha resistência a todos os tipos de medicamentos disponíveis.
O trabalho enfatiza a importância da adesão ao tratamento das drogas em crianças e adolescentes, um grupo que costuma ser menos atendido pelas ações governamentais de combate à Aids e apresentar mais recusa para dar prosseguimento à terapia. “Você desenvolve resistência quando tira alguns medicamentos, mas não todos. Assim, a pessoa tem um vírus que está se replicando mesmo tomando a medicação”, explica Dyke.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) estima que haja, no mundo, 3,3 milhões de pessoas com até 15 anos que têm o vírus da Aids, sendo que apenas 650 mil, o equivalente a 19%, recebem o tratamento com antirretroviral. A maioria das crianças com Aids vive no continente africano. No planeta, segundo dados também da Unaids, há 35 milhões de pessoas soropositivas, sendo que 25 milhões vivem na África Subsaariana, e 1,5 milhão, na América Latina.
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