Marcos Balbi
Engenheiro-agrônomo, especialista em gestão estratégica em serviço pela FGV, consultor na Olearys S/A
Estado de MInas: 05/07/2014
Que a água é
essencial todos sabem, mas só valorizamos esse líquido poderoso quando
sentimos na pele a falta que ele nos faz. A pouca incidência de chuvas
nos últimos meses e o intenso calor em alguns municípios brasileiros têm
piorado cada vez mais a situação dos reservatórios de água. E mesmo
sendo dono do maior potencial hídrico do mundo, o Brasil corre grandes
riscos de chegar ao próximo ano com problemas de abastecimento. Segundo
levantamento realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o governo
deverá investir R$ 22 bilhões para evitar a escassez no futuro. A
demanda de água no Brasil é direcionada, basicamente, para quatro
finalidades: agricultura, produção de energia, usos industriais e
consumo humano. Porém, a agricultura é a atividade que faz uso intensivo
desse recurso natural, o que corresponde a 70%.
De acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos – documento principal da ONU Água –, as estimativas de consumo mundial de água para a agricultura são de 19% até 2050, que poderá crescer ainda mais, caso não ocorra uma melhoria no rendimento dos cultivos e a eficiência da produção agrícola. Além disso, a maior parte desse aumento de uso da água para irrigação ocorrerá em regiões já afetadas pela escassez de recursos hídricos. A gestão com responsabilidade da água para fins agrícolas contribuirá fortemente para a segurança desses recursos do planeta. Diante desse cenário e no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida mundial, além de, consequentemente, economia de água, algumas tecnologias estão sendo aplicadas na busca de soluções sustentáveis. Um bom exemplo é a área da agricultura, cuja finalidade da inserção de equipamentos tecnológicos é possibilitar que o agricultor realize irrigações no campo, reduzindo energia e, ao mesmo tempo, potencializando a produção sem perder qualidade na colheita. A tecnologia empregada no campo é, sem dúvida, um caminho sem volta não só para economizar água, mas também para monitorar o clima, diminuir o uso de agrotóxicos e prevenir contra doenças e pragas, que a cada ano, a cada safra, trazem para os agricultores prejuízos incalculáveis. Isso significa que as culturas que vão sofrer menos serão aquelas que utilizarem tecnologia avançada, rompendo com paradigmas de hábitos e costumes passados de geração em geração.
A percepção do novo empresário rural terá que ser alinhada ao que há de melhor em termos de tecnologia que possa ser agregada ao dia a dia do campo. Enfim, a real iminência da escassez de água será, sem trocadilhos, um divisor de águas não só para o setor agrícola, mas para toda a sociedade e cadeia de produção dos mais variados segmentos. E a tecnologia certamente se apresenta como uma das principais aliadas na busca de soluções efetivas.
De acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos – documento principal da ONU Água –, as estimativas de consumo mundial de água para a agricultura são de 19% até 2050, que poderá crescer ainda mais, caso não ocorra uma melhoria no rendimento dos cultivos e a eficiência da produção agrícola. Além disso, a maior parte desse aumento de uso da água para irrigação ocorrerá em regiões já afetadas pela escassez de recursos hídricos. A gestão com responsabilidade da água para fins agrícolas contribuirá fortemente para a segurança desses recursos do planeta. Diante desse cenário e no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida mundial, além de, consequentemente, economia de água, algumas tecnologias estão sendo aplicadas na busca de soluções sustentáveis. Um bom exemplo é a área da agricultura, cuja finalidade da inserção de equipamentos tecnológicos é possibilitar que o agricultor realize irrigações no campo, reduzindo energia e, ao mesmo tempo, potencializando a produção sem perder qualidade na colheita. A tecnologia empregada no campo é, sem dúvida, um caminho sem volta não só para economizar água, mas também para monitorar o clima, diminuir o uso de agrotóxicos e prevenir contra doenças e pragas, que a cada ano, a cada safra, trazem para os agricultores prejuízos incalculáveis. Isso significa que as culturas que vão sofrer menos serão aquelas que utilizarem tecnologia avançada, rompendo com paradigmas de hábitos e costumes passados de geração em geração.
A percepção do novo empresário rural terá que ser alinhada ao que há de melhor em termos de tecnologia que possa ser agregada ao dia a dia do campo. Enfim, a real iminência da escassez de água será, sem trocadilhos, um divisor de águas não só para o setor agrícola, mas para toda a sociedade e cadeia de produção dos mais variados segmentos. E a tecnologia certamente se apresenta como uma das principais aliadas na busca de soluções efetivas.
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