Ilmar de Jesus
Estado de Minas: 03/08/2014
A culinária
mineira é sinônimo de tradição e pluralidade. As receitas passadas de
geração em geração contam com rico cenário típico. Além das montanhas do
estado, o fogão a lenha e as linguiças ou carnes penduradas sobre o
fogão fazem parte da paisagem. Os quitutes e quitandas, presentes nos
853 municípios mineiros, rendem boas histórias, resgatando as lembranças
da época remota do Ciclo do Ouro, que estimulou o encontro de
diferentes culturas. A diversidade da cozinha mineira é reconhecida
nacional e internacionalmente, com a realização de eventos ligados ao
setor.
Conforme pesquisa realizada em 2012 pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), 22% dos entrevistados responderam que, quando pensam em Minas Gerais, logo associam o estado à gastronomia. Em segundo lugar, ficaram as montanhas, 18%, seguidas por paisagens, 9%. A simplicidade e o sabor da culinária deram espaço para que a cozinha se tornasse mais que um ambiente para servir refeições, sendo considerada como um espaço propício para as conversas e a integração das pessoas. Nesse cenário, broas, pão de queijo, tutu, doce de leite e frango com quiabo, entre outros pratos, se tornaram ainda mais apreciados. A riqueza da gastronomia se tornou uma atração estadual para o turista nacional e internacional. Durante todo o ano, são promovidos diversos eventos gastronômicos e festivais com pratos típicos de cada região. A culinária mineira já recebeu convites para representar o Brasil em eventos internacionais, participando de encontros como o 11º Congresso Internacional Gastronômico Madri Fusion, principal evento da gastronomia mundial, e a Feira de Livros de Frankfurt. A tradição da cozinha mineira teve início durante o século 18, quando o Brasil viveu o Ciclo do Ouro. A descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais atraiu pessoas de diferentes regiões brasileiras e do exterior, como portugueses, interessados em ganhar dinheiro com o garimpo. O aumento do fluxo de residentes em Minas, que ainda era habitado por índios e escravos, estimulou a criação de pequenas hortas e pomares com alimentos de fácil cultivo, como mandioca, couve, milho, taioba, feijão, inhame e abóbora. Os animais de pequeno porte e com baixo custo para criação, como o porco e a galinha, também eram criados para alimentação.
A união dessas diferentes culturas deu origem a novas receitas, que, hoje, são reconhecidas internacionalmente. Das tribos indígenas, por exemplo, surgiram receitas de escaldado, pirão, farofas, pratos à base de mandioca e de milho, ingredientes básicos para as canjicas, mingaus e papas. Os portugueses ensinaram a utilizar o ovo de galinha e a servir sobremesas, com a criação de doces com elementos típicos do Brasil, como amendoins e castanhas nativas, bananas, cajus, araçás e ananases. Já dos escravos, foi herdada a rapadura com farinha, entre outros. Por meio dos sabores presentes nos pratos típicos de cada município de Minas é possível conhecer e resgatar a história de cada região. O reconhecimento dessas receitas é primordial para valorizar e perpetuar a cultura do estado.
Conforme pesquisa realizada em 2012 pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur), 22% dos entrevistados responderam que, quando pensam em Minas Gerais, logo associam o estado à gastronomia. Em segundo lugar, ficaram as montanhas, 18%, seguidas por paisagens, 9%. A simplicidade e o sabor da culinária deram espaço para que a cozinha se tornasse mais que um ambiente para servir refeições, sendo considerada como um espaço propício para as conversas e a integração das pessoas. Nesse cenário, broas, pão de queijo, tutu, doce de leite e frango com quiabo, entre outros pratos, se tornaram ainda mais apreciados. A riqueza da gastronomia se tornou uma atração estadual para o turista nacional e internacional. Durante todo o ano, são promovidos diversos eventos gastronômicos e festivais com pratos típicos de cada região. A culinária mineira já recebeu convites para representar o Brasil em eventos internacionais, participando de encontros como o 11º Congresso Internacional Gastronômico Madri Fusion, principal evento da gastronomia mundial, e a Feira de Livros de Frankfurt. A tradição da cozinha mineira teve início durante o século 18, quando o Brasil viveu o Ciclo do Ouro. A descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais atraiu pessoas de diferentes regiões brasileiras e do exterior, como portugueses, interessados em ganhar dinheiro com o garimpo. O aumento do fluxo de residentes em Minas, que ainda era habitado por índios e escravos, estimulou a criação de pequenas hortas e pomares com alimentos de fácil cultivo, como mandioca, couve, milho, taioba, feijão, inhame e abóbora. Os animais de pequeno porte e com baixo custo para criação, como o porco e a galinha, também eram criados para alimentação.
A união dessas diferentes culturas deu origem a novas receitas, que, hoje, são reconhecidas internacionalmente. Das tribos indígenas, por exemplo, surgiram receitas de escaldado, pirão, farofas, pratos à base de mandioca e de milho, ingredientes básicos para as canjicas, mingaus e papas. Os portugueses ensinaram a utilizar o ovo de galinha e a servir sobremesas, com a criação de doces com elementos típicos do Brasil, como amendoins e castanhas nativas, bananas, cajus, araçás e ananases. Já dos escravos, foi herdada a rapadura com farinha, entre outros. Por meio dos sabores presentes nos pratos típicos de cada município de Minas é possível conhecer e resgatar a história de cada região. O reconhecimento dessas receitas é primordial para valorizar e perpetuar a cultura do estado.
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