Tiburi filosofa em BH
Carlos Herculano Lopes
Estado de Minas: 18/08/2014
A romancista e
professora universitária Márcia Tiburi está em BH para bater papo com o
público e lançar Filosofia prática – Ética, vida cotidiana, vida virtual
(Record), a convite do projeto Sempre um papo.
A autora explica que seu novo livro quer devolver a filosofia a seu devido lugar: “O da convivência, dos laços afetivos, da linguagem, um lugar onde agimos a favor, contra ou com os outros”.
Tiburi avalia o vazio da emoção e da ação que nos caracteriza como sociedade. Ela tomou emprestada da filósofa Hannah Arendt a expressão “vazio do pensamento” – conceito, no seu entender, típico de uma sociedade que prefere o desconhecimento ao saber, que prioriza a resposta pronta e autoritária em detrimento da “aventura do questionamento”.
Outro tema está relacionado às redes sociais. As pessoas, sobretudo os jovens, consideram a internet uma nova realidade, o objetivo de suas vidas. Ela adverte: não é bem assim. “Tento discutir o redimensionamento do próprio cotidiano em cotidiano virtual. Isso pode até ser agradável, mas não o será se ali estivermos apenas reeditando o vazio do pensamento, da emoção e da ação”, conclui.
A autora explica que seu novo livro quer devolver a filosofia a seu devido lugar: “O da convivência, dos laços afetivos, da linguagem, um lugar onde agimos a favor, contra ou com os outros”.
Tiburi avalia o vazio da emoção e da ação que nos caracteriza como sociedade. Ela tomou emprestada da filósofa Hannah Arendt a expressão “vazio do pensamento” – conceito, no seu entender, típico de uma sociedade que prefere o desconhecimento ao saber, que prioriza a resposta pronta e autoritária em detrimento da “aventura do questionamento”.
Outro tema está relacionado às redes sociais. As pessoas, sobretudo os jovens, consideram a internet uma nova realidade, o objetivo de suas vidas. Ela adverte: não é bem assim. “Tento discutir o redimensionamento do próprio cotidiano em cotidiano virtual. Isso pode até ser agradável, mas não o será se ali estivermos apenas reeditando o vazio do pensamento, da emoção e da ação”, conclui.
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