Estado de Minas: 05/06/2013
Um mês e meio depois
do golpe militar de 64, Millôr Fernandes lançou a revista Pif Paf,
primeira publicação a enfrentar o regime policialesco que nos
infelicitou por quase um quarto de século. Em seu primeiro número
exemplar a revista dizia: “Em todos os números do Pif Paf falaremos de
liberdade. É um assunto que nos tem presos.” Foram somente oito edições,
a censura inviabilizou sua sobrevivência. Mas essa é uma obra que todos
os brasileiros deveriam conhecer.
Falo com satisfação de Millôr, um verdadeiro gênio no que criou, e da aspiração humana pela liberdade, aquela que, como diz Cecília Meireles, não se explica, mas todos entendem. Sou de uma terra e um povo, o mineiro, marcado profundamente pelo sentido libertário, pelo gosto de ir e vir, de cuidar de suas coisas e dos seus do jeito que quer. Somos essencialmente antiautoritários. Gostamos de respirar o ar de nossas montanhas sem entraves. Não que não existam mineiros que sejam o oposto disso. Generalizar é perigoso, mas ouso afirmar que na essência de nossa gente reina soberano o senso humanitário, libertário, apaziguador e humano.
A liberdade de imprensa é uma garantia, que a nossa Constituição nos oferta, de que os arroubos ditatoriais dos poderosos, de todos os níveis e escalões, não vão prevalecer. É uma arma do povo, mesmo quando muitos jornalistas e muitas mídias distorcem, desinformam e se corrompem. A liberdade de imprensa é um bem da cidadania e não dos jornalistas. Conheci durante um bom período de minha vida o quanto o país e todos perdem quando a nuvem da mentira e da opressão não permite que as verdades sejam reveladas.
No meu cotidiano consigo perceber que muitos da imprensa não são dignos desse direito que todos temos de saber o que é feito em nosso nome. Mas essa é uma conquista da civilização, que não pertence à imprensa nem às empresas que a comandam. O livre fluir das informações jorra por todos os cantos, tornando possível que o jornalismo de caráter possa ser conhecido. Os fatos e opiniões se espalham por milhares de veículos, sendo possível garimpar, entre tendências honestas ou não, o que é informação e o que é deformação.
Prefiro esse trabalho difícil de buscar na variedade o que entendo ser correto do que me fiar em órgão único de qualquer partido, governo ou seita. A história humana é uma luta constante entre oprimidos e opressores, uma dolorosa caminhada no rumo da reconquista de um direito natural.
Quem nasceu do amor só pode querer, para si e para todos, os direitos à liberdade, à igualdade e à fraternidade.
Falo com satisfação de Millôr, um verdadeiro gênio no que criou, e da aspiração humana pela liberdade, aquela que, como diz Cecília Meireles, não se explica, mas todos entendem. Sou de uma terra e um povo, o mineiro, marcado profundamente pelo sentido libertário, pelo gosto de ir e vir, de cuidar de suas coisas e dos seus do jeito que quer. Somos essencialmente antiautoritários. Gostamos de respirar o ar de nossas montanhas sem entraves. Não que não existam mineiros que sejam o oposto disso. Generalizar é perigoso, mas ouso afirmar que na essência de nossa gente reina soberano o senso humanitário, libertário, apaziguador e humano.
A liberdade de imprensa é uma garantia, que a nossa Constituição nos oferta, de que os arroubos ditatoriais dos poderosos, de todos os níveis e escalões, não vão prevalecer. É uma arma do povo, mesmo quando muitos jornalistas e muitas mídias distorcem, desinformam e se corrompem. A liberdade de imprensa é um bem da cidadania e não dos jornalistas. Conheci durante um bom período de minha vida o quanto o país e todos perdem quando a nuvem da mentira e da opressão não permite que as verdades sejam reveladas.
No meu cotidiano consigo perceber que muitos da imprensa não são dignos desse direito que todos temos de saber o que é feito em nosso nome. Mas essa é uma conquista da civilização, que não pertence à imprensa nem às empresas que a comandam. O livre fluir das informações jorra por todos os cantos, tornando possível que o jornalismo de caráter possa ser conhecido. Os fatos e opiniões se espalham por milhares de veículos, sendo possível garimpar, entre tendências honestas ou não, o que é informação e o que é deformação.
Prefiro esse trabalho difícil de buscar na variedade o que entendo ser correto do que me fiar em órgão único de qualquer partido, governo ou seita. A história humana é uma luta constante entre oprimidos e opressores, uma dolorosa caminhada no rumo da reconquista de um direito natural.
Quem nasceu do amor só pode querer, para si e para todos, os direitos à liberdade, à igualdade e à fraternidade.
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