Alba Bomfim recebeu dicas de Mechetti e rege hoje a Filarmônica |
A prática não é corriqueira nas escolas de músicas, mas a necessidade é latente. “Se quiser estudar violino, compro e estudo. Se quiser reger uma orquestra fica um pouco mais difícil”, compara o maestro Sergei Eleazar de Carvalho sobre a experiência em participar do 5º Laboratório de Regência promovido pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Durante esta semana ele, Alba Bomfim, Luciano Camargo e Vinícius Panegacci tiveram a oportunidade de praticar e receber orientações do maestro Fabio Mechetti. Hoje, os quatro maestros vão reger o concerto de encerramento no Sesc Palladium. No programa, a abertura de Tannhäuser, de Wagner, e a Sinfonia nº 2 em Ré maior, de Beethoven. Durante a semana, os participantes receberam dicas preciosas de Mechetti, que vão desde olhar nos olhos do solista até a altura da mão em repouso.
“Aqui é bem prático. É transformar o conhecimento que eles já têm em algo aplicado ao concerto que vão reger”, explica Mechetti. No Brasil, será a primeira experiência da carioca Alba Bomfim diante de uma orquestra da envergadura da Filarmônica de Minas. “É muito significativo e faz diferença na nossa formação”, comenta.
“É uma oportunidade fantástica poder trabalhar com o maestro Fabio Mechetti, com o nível internacional da atividade dele”, reconhece Luciano Camargo. “Cem por cento dos regentes saem das universidades muito crus. Esse tipo de curso é o diferencial para quem deseja seguir carreira”, completa Vinícius Panegacci. Os maestros foram selecionados entre 44 inscritos para a quinta edição do programa.
Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Hoje, às 20h30, no Sesc Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, (31) 3270-8100. Entrada franca.
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