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Satélite registra aumento do degelo na Antártida
Estado de Minas: 12/12/2013
Paris – A
cobertura de gelo no Oeste da Antártida parece estar recuando muito mais
do que alguns anos atrás, revela um estudo climático divulgado ontem.
Estudos anteriores, realizados entre 2005 e 2010, estimaram que a
cobertura de gelo contribuiu com 0,28 milímetro ao ano para a elevação
do nível do mar. Mas três anos de observações do satélite europeu de
monitoramento do gelo CryoSat sugerem que a contribuição agora seria 15%
maior, anunciou a Agência Espacial Europeia (ESA).
O fenômeno está vinculado ao afinamento nos fluxos de gelo em três grandes geleiras – Pine Island, Thwaites e Smith –, afirmou o cientista especialista em ambiente polar Malcolm McMillan, da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha. Climatologistas observam com preocupação as poderosas coberturas de gelo da Groenlândia e da Antártida. Ali permanecem muitas dúvidas sobre como este gelo armazenado está respondendo ao aquecimento global, mas a perda de apenas uma parte significativa dele ameaçaria cidades costeiras vulneráveis. A média do nível do mar global subiu 19cm entre 1901–2010, uma média de 1,7mm ao ano, e acelerou para 3,2mm ao ano entre 1993 e 2010. O CryoSat usa um radar que mede a variação da altura do gelo com precisão elevada, permitindo aos cientistas calcular o volume da cobertura de gelo.
SOL Na revista Nature, um estudo do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) divulgado ontem indica que o aumento da luminosidade do Sol provocará a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da água na Terra dentro de um bilhão de anos. O modelo, concebido por uma equipe francesa do Laboratório de Meteorologia Dinâmica, reavalia estimativas anteriores que situavam a transformação na escala “de centenas de milhões de anos”, destacou o CNRS. A evolução prevista do clima terrestre na escala de tempo geológica (da ordem de uma centena de milhões de anos) não tem vínculos com o aquecimento global provocado pelo homem. Nesse caso, o responsável é o aumento da radiação solar. As temperaturas terrestres também devem aumentar nas próximas centenas de milhões de anos, provocando uma intensificação do aquecimento global. Os oceanos começariam a ferver e o efeito estufa seria agravado.
O fenômeno está vinculado ao afinamento nos fluxos de gelo em três grandes geleiras – Pine Island, Thwaites e Smith –, afirmou o cientista especialista em ambiente polar Malcolm McMillan, da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha. Climatologistas observam com preocupação as poderosas coberturas de gelo da Groenlândia e da Antártida. Ali permanecem muitas dúvidas sobre como este gelo armazenado está respondendo ao aquecimento global, mas a perda de apenas uma parte significativa dele ameaçaria cidades costeiras vulneráveis. A média do nível do mar global subiu 19cm entre 1901–2010, uma média de 1,7mm ao ano, e acelerou para 3,2mm ao ano entre 1993 e 2010. O CryoSat usa um radar que mede a variação da altura do gelo com precisão elevada, permitindo aos cientistas calcular o volume da cobertura de gelo.
SOL Na revista Nature, um estudo do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) divulgado ontem indica que o aumento da luminosidade do Sol provocará a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da água na Terra dentro de um bilhão de anos. O modelo, concebido por uma equipe francesa do Laboratório de Meteorologia Dinâmica, reavalia estimativas anteriores que situavam a transformação na escala “de centenas de milhões de anos”, destacou o CNRS. A evolução prevista do clima terrestre na escala de tempo geológica (da ordem de uma centena de milhões de anos) não tem vínculos com o aquecimento global provocado pelo homem. Nesse caso, o responsável é o aumento da radiação solar. As temperaturas terrestres também devem aumentar nas próximas centenas de milhões de anos, provocando uma intensificação do aquecimento global. Os oceanos começariam a ferver e o efeito estufa seria agravado.
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