Estado de Minas: 27/01/2014
O termo “Shoah”, Holocausto, o rodeia quando você cresce em Israel. Desde a tenra idade você é exposto ao termo, como parte de uma memória coletiva nacional. Israelenses ouvem a palavra durante o Memorial Day, em cerimônias, no sistema de educação e na cultura em geral. Além disso, muitos indivíduos têm memórias particulares em suas famílias; como no meu caso, com dois avós que são sobreviventes do Holocausto. Não me lembro da primeira vez em que ouvi o termo Shoah, mas ele faz parte do meu vocabulário desde sempre. Hoje, criando meu próprio filho, que recebeu o nome de meu avô sobrevivente do Holocausto, começo a me perguntar: como respondê-lo quando ele me questionar sobre o Shoah ou seus antepassados?.
Continuo achando difícil descrever como pessoas foram executadas apenas por acreditarem em outra religião ou por ser diferentes. Como eu posso explicar que os judeus foram abatidos em campos de extermínio simplesmente por serem judeus? É possível explicar que outros seres humanos projetaram e construíram uma indústria, como as câmaras de gás, com o único propósito de matar judeus? Se eu não consigo entender o fato de que 6 milhões de judeus foram assassinados, como posso explicar isso para uma criança?
Talvez não devesse contar para o meu filho os detalhes da guerra, mas em vez disso ensinar-lhe os valores que podem impedir que tal coisa aconteça novamente. Vou precisar ensiná-lo a respeitar os outros, que aqueles que são diferentes não são ruins. Vou precisar ensinar-lhe a bondade e amor ao próximo.
Quanto mais penso sobre como eu vou ensinar isso para o meu filho, percebo como minha educação pelo sistema israelense ensinou-me a aceitar aqueles que são diferentes de mim. Fui exposto a pessoas que olhavam e pensavam de forma diferente. Em Israel, me ensinaram a tolerância. Isso porque lá você encontra diferentes religiões e minorias vivendo lado a lado.
O Brasil lembra o Holocausto a cada ano, em homenagem aos que morreram na guerra. Todos os anos, em 27 de janeiro, a comunidade judaica do Brasil, em conjunto com o presidente da República, ministros, senadores e deputados, participam de cerimônias do Dia Internacional do Holocausto, designado pela ONU. Mais importante ainda é o Brasil ensinar a seus cidadãos os valores mundanos da tolerância, da bondade e compreensão.
Essa infusão de valores na sociedade brasileira garante que tais atrocidades não irão acontecer novamente. Nós, indivíduos e países, devemos ensinar aos nossos filhos esses valores importantes. Vamos trabalhar juntos para criar um futuro melhor, pacífico e brilhante para todos nós.
O termo “Shoah”, Holocausto, o rodeia quando você cresce em Israel. Desde a tenra idade você é exposto ao termo, como parte de uma memória coletiva nacional. Israelenses ouvem a palavra durante o Memorial Day, em cerimônias, no sistema de educação e na cultura em geral. Além disso, muitos indivíduos têm memórias particulares em suas famílias; como no meu caso, com dois avós que são sobreviventes do Holocausto. Não me lembro da primeira vez em que ouvi o termo Shoah, mas ele faz parte do meu vocabulário desde sempre. Hoje, criando meu próprio filho, que recebeu o nome de meu avô sobrevivente do Holocausto, começo a me perguntar: como respondê-lo quando ele me questionar sobre o Shoah ou seus antepassados?.
Continuo achando difícil descrever como pessoas foram executadas apenas por acreditarem em outra religião ou por ser diferentes. Como eu posso explicar que os judeus foram abatidos em campos de extermínio simplesmente por serem judeus? É possível explicar que outros seres humanos projetaram e construíram uma indústria, como as câmaras de gás, com o único propósito de matar judeus? Se eu não consigo entender o fato de que 6 milhões de judeus foram assassinados, como posso explicar isso para uma criança?
Talvez não devesse contar para o meu filho os detalhes da guerra, mas em vez disso ensinar-lhe os valores que podem impedir que tal coisa aconteça novamente. Vou precisar ensiná-lo a respeitar os outros, que aqueles que são diferentes não são ruins. Vou precisar ensinar-lhe a bondade e amor ao próximo.
Quanto mais penso sobre como eu vou ensinar isso para o meu filho, percebo como minha educação pelo sistema israelense ensinou-me a aceitar aqueles que são diferentes de mim. Fui exposto a pessoas que olhavam e pensavam de forma diferente. Em Israel, me ensinaram a tolerância. Isso porque lá você encontra diferentes religiões e minorias vivendo lado a lado.
O Brasil lembra o Holocausto a cada ano, em homenagem aos que morreram na guerra. Todos os anos, em 27 de janeiro, a comunidade judaica do Brasil, em conjunto com o presidente da República, ministros, senadores e deputados, participam de cerimônias do Dia Internacional do Holocausto, designado pela ONU. Mais importante ainda é o Brasil ensinar a seus cidadãos os valores mundanos da tolerância, da bondade e compreensão.
Essa infusão de valores na sociedade brasileira garante que tais atrocidades não irão acontecer novamente. Nós, indivíduos e países, devemos ensinar aos nossos filhos esses valores importantes. Vamos trabalhar juntos para criar um futuro melhor, pacífico e brilhante para todos nós.
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