O câncer à flor da pele
Verão é tempo de lembrar velhas dicas para tomar sol
Victor Hugo Rodrigues
Oncologista, diretor do Cetus-Hospital Dia de Betim, medicina oncológica
Estado de Minas: 24/01/2014
Verão é tempo de
aproveitar o sol, os parques, as atividades ao ar livre e, claro, o
destino preferido dos mineiros: a praia. A época do ano em que o sol
está mais presente na rotina das pessoas é também a mais perigosa quando
o assunto são as doenças de pele, especialmente, o câncer. O câncer de
pele pode ser dividido em não melanoma, mais frequente no Brasil e menos
agressivo, correspondendo a 25% de todos os tumores registrados no
país, e o melanoma, tão raro quanto perigoso. A estimativa do Instituto
Nacional do Câncer (Inca) é que mais de 180 mil novos casos de câncer de
pele não melanoma acometam a população brasileira de ambos os sexos em
2014. A exposição solar constante submete a pele a alterações que
favorecem o surgimento acelerado de rugas, ressecamento, aspereza,
manchas, vasos e lesões que podem ser benignas, pré-malignas ou
malignas. Por isso, é quase redundante lembrar que o uso do filtro solar
é um fator de prevenção acessível e extremamente necessário.
A radiação solar, entretanto, não é o único desencadeador do câncer de pele. Qualquer radiação ionizante, como raios X, pode gerar quadros de câncer. O bronzeamento artificial também se configura como fator de risco, especialmente para os jovens. Estudo desenvolvido nos Estados Unidos pela Clínica Mayo mostrou que entre 1970 e 2009 as taxas de melanoma aumentaram oito vezes entre mulheres e quatro entre os homens. Infecções virais por HPV e alterações genéticas também estão entre os causadores do câncer de pele. Os sintomas iniciais do câncer de pele são quase imperceptíveis. Após algum tempo de desenvolvimento da doença é que podem começar a aparecer manchas de cor avermelhada ou escura na pele, de crescimento lento, porém progressivo. É possível também que as manchas tenham aspecto de feridas de difícil cicatrização, que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho. Assim, os cânceres de pele podem apresentar sintomas e características diversas, daí a importância de procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando as manchas antigas sofrerem algum tipo de alteração. Apesar da demora para o surgimento das manchas, o diagnóstico precoce do câncer de pele favorece o tratamento. Como as lesões costumam aparecer em lugares bastante visíveis do corpo, elas são rapidamente percebidas pelo paciente. Cabe, então, a ele ter a iniciativa e a responsabilidade de procurar o dermatologista para checar a origem da lesão.
É possível que o percentual de cura do câncer de pele não melanoma chegue a 90% dos casos, quando diagnosticado em tempo e tratado corretamente, com a retirada do tumor e a reconstituição do lugar afetado. Nesse contexto, algumas dicas – velhas conhecidas da população – continuam em alta. Evite a exposição solar entre as 10h e as 15h e use filtro solar com fator de proteção adequado para cada tipo de pele; evitar queimaduras de sol, especialmente, na infância e na adolescência é fundamental para não se expor aos riscos; os raios ultravioleta das câmaras de bronzeamento podem ser evitados; e, por fim, não deixe o dermatologista à sua espera.
A radiação solar, entretanto, não é o único desencadeador do câncer de pele. Qualquer radiação ionizante, como raios X, pode gerar quadros de câncer. O bronzeamento artificial também se configura como fator de risco, especialmente para os jovens. Estudo desenvolvido nos Estados Unidos pela Clínica Mayo mostrou que entre 1970 e 2009 as taxas de melanoma aumentaram oito vezes entre mulheres e quatro entre os homens. Infecções virais por HPV e alterações genéticas também estão entre os causadores do câncer de pele. Os sintomas iniciais do câncer de pele são quase imperceptíveis. Após algum tempo de desenvolvimento da doença é que podem começar a aparecer manchas de cor avermelhada ou escura na pele, de crescimento lento, porém progressivo. É possível também que as manchas tenham aspecto de feridas de difícil cicatrização, que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho. Assim, os cânceres de pele podem apresentar sintomas e características diversas, daí a importância de procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando as manchas antigas sofrerem algum tipo de alteração. Apesar da demora para o surgimento das manchas, o diagnóstico precoce do câncer de pele favorece o tratamento. Como as lesões costumam aparecer em lugares bastante visíveis do corpo, elas são rapidamente percebidas pelo paciente. Cabe, então, a ele ter a iniciativa e a responsabilidade de procurar o dermatologista para checar a origem da lesão.
É possível que o percentual de cura do câncer de pele não melanoma chegue a 90% dos casos, quando diagnosticado em tempo e tratado corretamente, com a retirada do tumor e a reconstituição do lugar afetado. Nesse contexto, algumas dicas – velhas conhecidas da população – continuam em alta. Evite a exposição solar entre as 10h e as 15h e use filtro solar com fator de proteção adequado para cada tipo de pele; evitar queimaduras de sol, especialmente, na infância e na adolescência é fundamental para não se expor aos riscos; os raios ultravioleta das câmaras de bronzeamento podem ser evitados; e, por fim, não deixe o dermatologista à sua espera.
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