De farra, e só de farra, fui ver a lista das maiores
fortunas do mundo segundo a revista Forbes. Com a 931ª fortuna
encontrei o nome de uma senhora que me pediu em casamento quando soube
que me separei. Há testemunhas vivas residentes em Brasília, DF, onde a
conheci numa festa. Seus cobres são estimados pela revista em US$ 1,6
bilhão.
Escapei de boa. A proposta era residirmos “numa das fazendas do papai”. Até aí, tudo bem: gosto de morar na roça. A bilionária usava óculos: adoro mulher de óculos. A partir daí, presumo que a união fosse trágica, porque gosto mesmo é de escrever para fora. Com a fortuna da moça, numa das fazendas do sogro, não haveria necessidade de cavoucar os cobres com a pena de pato.
O tal sogro, no dia em que teve de cobrir um cheque de outro genro, importância que faturava por minuto – e um mês tem 43.200 minutos, diz aqui a calculadora chinesa de nove reais – discutia negócio de milhões de dólares com o Braguinha e com o meu saudoso amigo Ronaldo Carneiro da Rocha, que me contou a história.
Teve um chilique na hora em que foi interrompido pelo secretário avisando sobre o cheque sem a suficiente provisão de fundos. Criticado pelo Braguinha: “Pô, Fulano, estamos discutindo um negócio de 200 milhões de dólares e você faz um escândalo por dez mil réis. Bota na minha conta”. Resposta do meu ex-quase futuro sogro: “Você tem razão. Eu sou um monstro!”.
Venenos
Mulheres traídas pelos presidentes da França adoram a capital de todos os mineiros. Nos muitos anos em que morei em BH perdi a conta das vezes que a viúva Danielle Mitterrand veio a Minas e os finais de semana que passava em Itabirito, na casa de campo de respeitado médico. François Maurice Adrien Marie Mitterrand (1906-1996) tinha pelo menos duas famílias, que, aliás, foram ao seu enterro.
Outro François, François Gérard George Nicolas Hollande, atual presidente da França, tirou quatro crias numa senhora chamada Ségolène Royal, trocou-a pela bela Valérie Trierweiler e agora tem sido visto dormindo num apê próximo do palácio presidencial com a atriz Julie Gayet. Melhor que isso: um guarda-costas da presidência leva croissants para os pombinhos ao dealbar da aurora parisiense. Croissant é um pãozinho de massa fina e leve em forma de meia-lua. O presidente se trata, o que pode ser visto por sua barriguinha.
Como consequência imediata das estripulias presidenciais, logo teremos Valérie Trierweiler visitando Belo Horizonte. Fisicamente, dá de mil a zero na viúva Mitterrand, mas dizem que tem um gênio de cobra peçonhenta. Daí o conselho que dou ao dono do sítio em Itabirito: é prudente manter por lá boas doses de soros antiofídicos, sobretudo anticrotálicos e antibotrópicos. O soro antielapídico, intravenoso, contra a coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca ou ibioca, cujo veneno é muito mais tóxico do que o da jararaca ilhoa, a segunda serpente mais venenosa do Brasil, é mais difícil de encontrar, mas para suportar as picadas da linda Trierweiler bastam os soros contra jararacas e cascavéis. Em último caso, podem levar a vítima para a UTI do Mater Dei, que é supervisionada por médico excelentíssimo fluente em francês.
Redes sociais
A informática fez ao planeta um desserviço definitivo, espécie de sentença de morte da sociedade atual. No princípio havia imbecilidades individuais. Se duas ou três se encontravam, a idiotice ficava limitada à trinca. Com o advento do telefone, a troca de cretinices passou a ser feita de longe, a distância, que me disseram não ter sinal de crase, salvo quando a lonjura é especificada: à distância de 200 quilômetros. Será verdade? Não sei.
Televisão e rádio veiculam imbecilidades, é certo, mas as fontes são individuais – um locutor que se dirige a milhares ou milhões de pessoas. Se há mesas de debates, do jeito que têm sido organizadas, são três ou quatro imbecis de dois gêneros, não raras vezes incluindo terceiros gêneros, mas o grupo se compõe de poucos idiotas.
Pelas redes sociais os beócios se multiplicam por milhares e combinam rolezinhos nos shoppings, vandalismo nas manifestações de rua e muitas outras expedições de supina cretinice: é a imbecilidade amalgamada.
O mundo é uma bola
2 de fevereiro de 1356: primeiro código ou regulamento dos maçons da Inglaterra. Até hoje os maçons têm uma força danada, acho que no mundo inteiro, e me ocorre a pergunta: existirá maçonaria na China?
Em 1542, uma expedição de 50 homens liderada por Francisco Orellana descobre o Rio Amazonas. Em 1709, Alexander Selkirk é resgatado de uma ilha deserta depois de um naufrágio, fato que teria inspirado Daneil Defoe ao escrever o livro Robinson Crusoe, publicado em 1719.
Em 1848, pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo, termina a guerra entre os EUA e o México, que “cede” aos americanos a Califórnia, o Arizona, o Texas e o Novo México. Em 1892, abertura do Porto de Santos, o maior do Brasil.
Hoje é o Dia do Agente Fiscal.
Ruminanças
“Desprezar, melhor, ignorar uma porção de coisas mesquinhas ou vulgares que nos cercam, ainda é uma das formas de sabedoria (Goethe, 1749-1832).
Escapei de boa. A proposta era residirmos “numa das fazendas do papai”. Até aí, tudo bem: gosto de morar na roça. A bilionária usava óculos: adoro mulher de óculos. A partir daí, presumo que a união fosse trágica, porque gosto mesmo é de escrever para fora. Com a fortuna da moça, numa das fazendas do sogro, não haveria necessidade de cavoucar os cobres com a pena de pato.
O tal sogro, no dia em que teve de cobrir um cheque de outro genro, importância que faturava por minuto – e um mês tem 43.200 minutos, diz aqui a calculadora chinesa de nove reais – discutia negócio de milhões de dólares com o Braguinha e com o meu saudoso amigo Ronaldo Carneiro da Rocha, que me contou a história.
Teve um chilique na hora em que foi interrompido pelo secretário avisando sobre o cheque sem a suficiente provisão de fundos. Criticado pelo Braguinha: “Pô, Fulano, estamos discutindo um negócio de 200 milhões de dólares e você faz um escândalo por dez mil réis. Bota na minha conta”. Resposta do meu ex-quase futuro sogro: “Você tem razão. Eu sou um monstro!”.
Venenos
Mulheres traídas pelos presidentes da França adoram a capital de todos os mineiros. Nos muitos anos em que morei em BH perdi a conta das vezes que a viúva Danielle Mitterrand veio a Minas e os finais de semana que passava em Itabirito, na casa de campo de respeitado médico. François Maurice Adrien Marie Mitterrand (1906-1996) tinha pelo menos duas famílias, que, aliás, foram ao seu enterro.
Outro François, François Gérard George Nicolas Hollande, atual presidente da França, tirou quatro crias numa senhora chamada Ségolène Royal, trocou-a pela bela Valérie Trierweiler e agora tem sido visto dormindo num apê próximo do palácio presidencial com a atriz Julie Gayet. Melhor que isso: um guarda-costas da presidência leva croissants para os pombinhos ao dealbar da aurora parisiense. Croissant é um pãozinho de massa fina e leve em forma de meia-lua. O presidente se trata, o que pode ser visto por sua barriguinha.
Como consequência imediata das estripulias presidenciais, logo teremos Valérie Trierweiler visitando Belo Horizonte. Fisicamente, dá de mil a zero na viúva Mitterrand, mas dizem que tem um gênio de cobra peçonhenta. Daí o conselho que dou ao dono do sítio em Itabirito: é prudente manter por lá boas doses de soros antiofídicos, sobretudo anticrotálicos e antibotrópicos. O soro antielapídico, intravenoso, contra a coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca ou ibioca, cujo veneno é muito mais tóxico do que o da jararaca ilhoa, a segunda serpente mais venenosa do Brasil, é mais difícil de encontrar, mas para suportar as picadas da linda Trierweiler bastam os soros contra jararacas e cascavéis. Em último caso, podem levar a vítima para a UTI do Mater Dei, que é supervisionada por médico excelentíssimo fluente em francês.
Redes sociais
A informática fez ao planeta um desserviço definitivo, espécie de sentença de morte da sociedade atual. No princípio havia imbecilidades individuais. Se duas ou três se encontravam, a idiotice ficava limitada à trinca. Com o advento do telefone, a troca de cretinices passou a ser feita de longe, a distância, que me disseram não ter sinal de crase, salvo quando a lonjura é especificada: à distância de 200 quilômetros. Será verdade? Não sei.
Televisão e rádio veiculam imbecilidades, é certo, mas as fontes são individuais – um locutor que se dirige a milhares ou milhões de pessoas. Se há mesas de debates, do jeito que têm sido organizadas, são três ou quatro imbecis de dois gêneros, não raras vezes incluindo terceiros gêneros, mas o grupo se compõe de poucos idiotas.
Pelas redes sociais os beócios se multiplicam por milhares e combinam rolezinhos nos shoppings, vandalismo nas manifestações de rua e muitas outras expedições de supina cretinice: é a imbecilidade amalgamada.
O mundo é uma bola
2 de fevereiro de 1356: primeiro código ou regulamento dos maçons da Inglaterra. Até hoje os maçons têm uma força danada, acho que no mundo inteiro, e me ocorre a pergunta: existirá maçonaria na China?
Em 1542, uma expedição de 50 homens liderada por Francisco Orellana descobre o Rio Amazonas. Em 1709, Alexander Selkirk é resgatado de uma ilha deserta depois de um naufrágio, fato que teria inspirado Daneil Defoe ao escrever o livro Robinson Crusoe, publicado em 1719.
Em 1848, pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo, termina a guerra entre os EUA e o México, que “cede” aos americanos a Califórnia, o Arizona, o Texas e o Novo México. Em 1892, abertura do Porto de Santos, o maior do Brasil.
Hoje é o Dia do Agente Fiscal.
Ruminanças
“Desprezar, melhor, ignorar uma porção de coisas mesquinhas ou vulgares que nos cercam, ainda é uma das formas de sabedoria (Goethe, 1749-1832).
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