sábado, 1 de fevereiro de 2014

Orelha

Orelha 
 
Estado de Minas: 01/02/2014


José Luiz Villamarim leva para as telas o romance O mundo inimigo (Walter Carvalho/Divulgação)
José Luiz Villamarim leva para as telas o romance O mundo inimigo

Villamarim filma Ruffato


Conhecido pelo trabalho em minisséries como O canto da sereia e Amores roubados, o diretor mineiro José Luiz Villamarim vai estrear nos cinemas no segundo semestre de 2015 com a adaptação de O mundo inimigo, de Luiz Ruffato (o mesmo de eles eram muitos cavalos). “Quando li o livro me apaixonei. Fiquei com muita vontade de filmar: agora está chegando o momento”, revela Villamarim, contando que conseguiu captar os recursos necessários para as filmagens em Cataguases, cidade natal do escritor. Lançado em 2005, O mundo inimigo é a segunda parte de Inferno provisório, série de cinco livros na qual Ruffato traça trajetória ficcional da classe operária brasileira, do início do século 20 até os dias atuais. Para o longa-metragem, Villamarim terá novamente como parceiros criativos a elogiada dupla de Amores roubados: o roteirista pernambucano George Moura e o fotógrafo paraibano Walter Carvalho. Com produção da Bananeira Filmes, as filmagens estão marcadas para outubro; antes, com a mesma equipe, Villamarim dirige na Globo o remake da novela O rebu,

Fantasia em alta

Com sedes no Brasil e em Portugal, a Editora Saída de Emergência investe em catálogo de literatura de fantasia, segmento que vem crescendo nos dois países. Para descobrir novos autores de ficção científica, terror ou realismo mágico, a editora promove este ano o Prêmio Bang!, primeiro concurso internacional de literatura fantástica em língua portuguesa. O prêmio será de 3 mil euros, mais a publicação simultânea no Brasil e em Portugal. O regulamento e as informações sobre as inscrições estão no site www.revistabang.com.

Maíra de volta

Publicado pela primeira vez em 1976, o romance Maíra, de Darcy Ribeiro (1922-1997), ganha nova edição pela Editora Global. Em Maíra, o escritor revive as emoções dos anos em que conviveu com os índios e narra a história de um índio que, adotado por um padre e convencido a seguir o sacerdócio, questiona sua verdadeira fé e entra em conflito por ter abandonado seu povo.
 (Frederic J. Brown/AFP)

Filme e livro

Chega às livrarias esta semana, pela Editora Seoman, o livro 12 anos de escravidão, de Solomon Northup, que deu origem ao roteiro de filme de mesmo nome, dirigido por Steve McQueen (foto), um dos fortes candidatos ao Oscar deste ano – o longa disputa em nove categorias. Livro de memórias, narra a história de um homem negro nascido livre e que por mais de 30 anos desfrutou da liberdade nos EUA em pleno regime escravagista. Ao término desse período, tendo recebido uma falsa proposta de trabalho, foi sequestrado, drogado e comercializado como escravo na região do Rio Vermelho, no estado de Louisiana, onde permaneceu por 12 anos. A obra foi publicada pela primeira vez em 1854.de Bráulio Pedroso.

Língua e poder

Conhecido por obras como Preconceito linguístico  e A norma oculta, língua e poder na sociedade brasileira, Marcos Bagno lança estudo sobre o ensino de português nas escolas brasileiras: Sete erros aos quatro ventos. Na obra, o professor da Universidade de Brasília analisa os livros comprados pelo MEC para as escolas públicas destinados ao ensino do português. Bagno conclui que eles fazem excelente trabalho nos eixos de ensino relacionados à leitura e à produção textual, mas ainda se apegam a uma pedagogia convencional quando o assunto é a gramática, mostrando-se às vezes mais normativos do que os gramáticos e dicionaristas profissionais.

Crimes em série

Com o sucesso das séries de televisão, tornou-se um filão lucrativo lançar romances baseados nos roteiros vistos na TV. A bola da vez é The killing, romance de quase 800 páginas, escrito por David Hewson, baseado no roteiro original dinamarquês de Soren Sveitrup. A versão americana do seriado, que teve seu final anunciado na terceira temporada, no fim do ano passado, agora confirmou a quarta e última maratona, exclusivamente pela Netflix.

Sempre clássicos

A Editora Autêntica está lançando a coleção Clássica, destinada à publicação de obras gregas e latinas da Antiguidade, além de antigos textos escritos em português, castelhano, francês, alemão, inglês e outros idiomas. Os primeiros títulos são a segunda edição revista e ampliada do Dicionário do latim essencial, organizado por Antônio Martinez de Rezende e Sandra Braga Bianchet, e uma versão bilíngue português-latim do Diálogo dos oradores, do pensador romano Tácito, com tradução e notas de Martinez Rezende e Júlia Batista Castilho de Avellar. Os próximos títulos serão Elegias, de Propércio, com tradução de Guilherme Gontijo Flores; Eneida, de Virgílio, com tradução de João Carlos de Melo Mota; e Medeias latinas, de vários autores, com tradução de Márcio Meirelles Gouvêa Junior.

Sobre o tempo

A Editora UFMG está lançando Tratados sobre o tempo – Aristóteles, Plotino e Agostinho, de Fernando Rey Puente e José Bacarat Júnior. O volume traz traduções inéditas, acompanhadas de notas explicativas, de textos de Aristóteles, Plotino e Santo Agostinho. São três textos sobre o tempo, legados pela Antiguidade, considerados fundamentais para a história da filosofia.

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