Rafael Duarte
Diretor-executivo do Villa Café
Estado de Minas: 19/07/2014
Não há dúvida de que o
café já faz parte da cultura do brasileiro. Entretanto, o consumo do
tipo conhecido como café gourmet está crescendo e aumentando a demanda
de produção no país. De acordo com a Associação Brasileira de Indústria
de Café (Abic), a ingestão do café no Brasil é de aproximadamente 20
milhões de sacas por ano. Desse total, um milhão de sacas são de cafés
especiais. A expectativa, segundo a Abic, é que nos próximos 10 anos o
café gourmet represente de 10% a 12% da produção no país. Nos últimos 15
anos, o café gourmet está conquistando os apreciadores da bebida devido
às suas características inigualáveis, como sabor diferenciado e aroma
mais acentuado.
O consumo de café gourmet até alguns anos atrás era quase inexistente no país. A cultura de apreciar lotes com alta qualidade era atribuída somente aos países como a Itália e Japão, por exemplo. Entretanto, ações desenvolvidas por órgãos relacionados apontaram o café especial como nicho de mercado brasileiro. Atualmente, esse trabalho vem sendo reconhecido pelo aumento de consumo e a desmistificação de que o grão especial é produto elitizado. O café gourmet apresenta características ímpares. Entre elas, o processo de produção, aspecto dos grãos, forma de colheita e o tipo de preparo. O método se inicia no plantio e na escolha da amostra de café, pois o produto com qualidade especial é 100% do tipo arábica. Esses grãos são sensíveis, precisam de atenção desde o primeiro minuto e de condições favoráveis: clima, altitude, solo rico em nutrientes e muita irrigação. A colheita é seletiva, manual ou mecânica, realizada no momento ideal da maturação para garantir um bom rendimento. Todo processo exige dedicação, passando pela estocagem e transporte das sacas, torra e moagem dos grãos, com precisão de tempo e calor, até o preparo e a hora de servir. Em relação ao sabor, o diferencial do expresso com grão arábica é ainda mais acentuado em relação ao café comum e apresenta várias nuances, muito semelhante ao vinho. Assim como o consumo, a produção do café gourmet cresceu nos últimos anos. A Abic lançou o Programa de Qualidade do Café (PQC) para auditar e certificar todo esse processo que define a qualidade do produto. Ao receber esse certificado, a empresa produtora é monitorada periodicamente e garante a qualidade do produto ao consumidor. O aquecimento do mercado também favoreceu o lançamento de artigos para o segmento, como as cápsulas de café gourmet, consideradas tendência de consumo da bebida em dose única.
Todas essas ações contribuem para desmistificar a ideia de que consumir uma bebida de qualidade é possível somente no exterior. Chegamos a um momento em que o Selo de Pureza, apesar de extremamente importante, não é mais suficiente. O consumidor de café que se valoriza quer apreciar o mesmo café brasileiro que, até então, só ia para o exterior, para ser beneficiado por indústrias europeias, americanas e japonesas. As empresas precisam ter o cuidado de oferecer um produto final com garantia de qualidade. Assim, será possível valorizar a bebida e estimular a oferta local.
O consumo de café gourmet até alguns anos atrás era quase inexistente no país. A cultura de apreciar lotes com alta qualidade era atribuída somente aos países como a Itália e Japão, por exemplo. Entretanto, ações desenvolvidas por órgãos relacionados apontaram o café especial como nicho de mercado brasileiro. Atualmente, esse trabalho vem sendo reconhecido pelo aumento de consumo e a desmistificação de que o grão especial é produto elitizado. O café gourmet apresenta características ímpares. Entre elas, o processo de produção, aspecto dos grãos, forma de colheita e o tipo de preparo. O método se inicia no plantio e na escolha da amostra de café, pois o produto com qualidade especial é 100% do tipo arábica. Esses grãos são sensíveis, precisam de atenção desde o primeiro minuto e de condições favoráveis: clima, altitude, solo rico em nutrientes e muita irrigação. A colheita é seletiva, manual ou mecânica, realizada no momento ideal da maturação para garantir um bom rendimento. Todo processo exige dedicação, passando pela estocagem e transporte das sacas, torra e moagem dos grãos, com precisão de tempo e calor, até o preparo e a hora de servir. Em relação ao sabor, o diferencial do expresso com grão arábica é ainda mais acentuado em relação ao café comum e apresenta várias nuances, muito semelhante ao vinho. Assim como o consumo, a produção do café gourmet cresceu nos últimos anos. A Abic lançou o Programa de Qualidade do Café (PQC) para auditar e certificar todo esse processo que define a qualidade do produto. Ao receber esse certificado, a empresa produtora é monitorada periodicamente e garante a qualidade do produto ao consumidor. O aquecimento do mercado também favoreceu o lançamento de artigos para o segmento, como as cápsulas de café gourmet, consideradas tendência de consumo da bebida em dose única.
Todas essas ações contribuem para desmistificar a ideia de que consumir uma bebida de qualidade é possível somente no exterior. Chegamos a um momento em que o Selo de Pureza, apesar de extremamente importante, não é mais suficiente. O consumidor de café que se valoriza quer apreciar o mesmo café brasileiro que, até então, só ia para o exterior, para ser beneficiado por indústrias europeias, americanas e japonesas. As empresas precisam ter o cuidado de oferecer um produto final com garantia de qualidade. Assim, será possível valorizar a bebida e estimular a oferta local.
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