Admiração declarada
Carolina Braga
Estado de Minas: 01/09/2014
É
difícil falar em Nina Becker sem pensar no adjetivo elegância. Talvez
por isso, o encontro dela com o repertório de Dolores Duran, antes mesmo
da audição já seduz. Depois de percorrer as 13 faixas, a constatação é
de que Minha Dolores – Nina Becker canta Dolores Duran está à altura da
dupla. Há reverência àquela que marcou a música brasileira na década de
1950, mas com originalidade de quem se apropria do repertório no século
21.
O álbum é dedicado a Bertha Becker, avó da jovem cantora. Foi por influência dela que Nina se viu encantada pelo cancioneiro de Dolores, com o qual demonstra intimidade no CD. Se a relação com as composições de Dolores era algo que ficava dentro de casa, nos momentos solitários de voz e violão, foi o DJ Zé Pedro quem incentivou Nina a escancarar a admiração.
A escolha por arranjos com destaque para o bandolim de Luis Barcelos e o violão de 7 cordas de Lucas Porto vem daí. Chama atenção a versão de Estrada do sol, parceria com Tom Jobim. Especialmente nela o bandolim parece formar um suave dueto com Nina.
Entre as 13 canções escolhidas há composições de Dolores (Solidão), com parceiros ilustres além de Tom, Lúcio Alves (Vou chorar). Entre as canções gravadas ao longo da carreira, destaque para criações de Billy Blanco (Outono, Feiura não é nada, Coisa mais tarde, Estatuto de boate); Ismael Silva (Tradição); Ismael Neto (Carioca 1954, em dupla com Antonio Maria; Marca na Parede, com Marcio Fachini); e a dupla Flavio e Celso Cavalcanti (O amor acontece, Manias).
Carolina Braga
Estado de Minas: 01/09/2014
Nina Becker seduz com repertório dedicado a Dolores Duran |
O álbum é dedicado a Bertha Becker, avó da jovem cantora. Foi por influência dela que Nina se viu encantada pelo cancioneiro de Dolores, com o qual demonstra intimidade no CD. Se a relação com as composições de Dolores era algo que ficava dentro de casa, nos momentos solitários de voz e violão, foi o DJ Zé Pedro quem incentivou Nina a escancarar a admiração.
A escolha por arranjos com destaque para o bandolim de Luis Barcelos e o violão de 7 cordas de Lucas Porto vem daí. Chama atenção a versão de Estrada do sol, parceria com Tom Jobim. Especialmente nela o bandolim parece formar um suave dueto com Nina.
Entre as 13 canções escolhidas há composições de Dolores (Solidão), com parceiros ilustres além de Tom, Lúcio Alves (Vou chorar). Entre as canções gravadas ao longo da carreira, destaque para criações de Billy Blanco (Outono, Feiura não é nada, Coisa mais tarde, Estatuto de boate); Ismael Silva (Tradição); Ismael Neto (Carioca 1954, em dupla com Antonio Maria; Marca na Parede, com Marcio Fachini); e a dupla Flavio e Celso Cavalcanti (O amor acontece, Manias).
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