Walter Sebastião
Estado de Minas: 29/11/2012
A discografia do Led Zeppelin é modesta: nove álbuns em breves 13 anos. Mas impressiona o fato de quatro discos fundamentais para o rock – Led Zeppelin I a IV – terem sido realizados em três anos, dois deles em 1969, data de estreia da banda. O homem que comandou essa proeza – não só ao criar o grupo, mas produzindo os LPs e como ícone do pop – acaba de virar livro. Ele conta como tudo isso foi possível em Luz & sombra, conversas com Jimmy Page (Editora Globo).
O autor, Brad Tolinski, reuniu entrevistas da lenda viva do rock. Editor-chefe da revista Guitar World, ele esmiuça esse instrumento com abrangência e extremo rigor técnico. A luz e a sombra do título se valem do conceito das artes plásticas usado pelo próprio Jimmy Page, de 68 anos, para definir seu estilo: estética apoiada em contrastes. Ou seja, peso e delicadeza, tradição e experimentação, acústico e elétrico, técnica e espontaneidade, músicas longas e curtas.
Ao acompanhar o guitarrista Jimmy Page ao longo de cinco décadas, é possível observar a afirmação, a transformação e a expansão do rock – inclusive como negócio. Do som de pequenos clubes de garotos brancos, loucos por música negra e empunhando guitarras (tidas como algo exótico), ao universo milionário dos superastros.
Aos 13 anos, o londrino Jimmy Page aprendeu a tocar violão com um colega de escola. Pouco depois, participou de show de talentos adolescentes da rádio BBC. Fã de rockabilly, blues e de Elvis Presley, comprou uma guitarra. Aos 18, tocava bem o suficiente para chamar a atenção.
Brad Tolinski estima que a guitarra de Page pode ser ouvida em 60% dos discos lançados na Grã-Bretanha no início de 1960. Ele participou do single de estreia do The Who, de hits de Tom Jones e de gravações de Burt Bacharach. Disciplinado e estudioso, foi um dos primeiros a adotar pedais de distorção na época em que acessórios para guitarra começavam a chegar ao mercado. Foi um dos primeiros músicos da Inglaterra a comprar cítara – antes de George Harrison. Aprendeu a tocá-la com Ravi Shankar.
A partir da metade dos anos 1960, Page conviveu com artistas que construíram a história do rock e do blues. O guitarrista produziu disco de John Mayall. Também foi produtor do emblemático LP Beck’s bolero (de 1967), que reúne Jeff Beck (guitarra), o baterista Keith Moon (do The Who), o baixista John Paul Jones (futuro Led Zeppelin) e Nick Hopkins, famoso pianista dos Rolling Stones.
Page se tornou guitarrista do Yardbirds, abandonando a vida confortável dos estúdios de gravação. Trata-se da primeira banda a fundir rock e blues – ele entrou no lugar de Jeff Back, que, por sua vez, substituiu Eric Clapton. Deve-se ao trio a introdução do virtuosismo guitarrístico no rock britânico.
Nova dimensão Com o fim do Yardbirds, Jimmy Page partiu para a criação do Led Zeppelin. Tanto recrutou os músicos quanto pagou e coordenou a produção do primeiro disco da banda. Motivo: queria evitar palpites que ferissem suas ideias sobre música e gravação. A missão, acreditava, era desbravar a nova década musical (os anos 1970) e buscar novas dimensões para o rock.
O som do Led Zeppelin funde rock, blues, folk e músicas clássica e indiana. Page queria que as guitarras tivessem o mesmo papel dos metais nas antigas big bands. Por isso ele selecionou instrumentistas qualificados e profissionais – gente que recusava o esculacho técnico e artístico que fez o charme dos anos 1960. Na década de 1970, a banda levou megaeventos para estádios, reunindo milhares de pessoas. Iluminação feérica, gelo seco, figurinos glamourosos, jatinhos particulares, sexo, drogas e tumulto em hotéis eram parte do show. E que show...
O autor, Brad Tolinski, reuniu entrevistas da lenda viva do rock. Editor-chefe da revista Guitar World, ele esmiuça esse instrumento com abrangência e extremo rigor técnico. A luz e a sombra do título se valem do conceito das artes plásticas usado pelo próprio Jimmy Page, de 68 anos, para definir seu estilo: estética apoiada em contrastes. Ou seja, peso e delicadeza, tradição e experimentação, acústico e elétrico, técnica e espontaneidade, músicas longas e curtas.
Ao acompanhar o guitarrista Jimmy Page ao longo de cinco décadas, é possível observar a afirmação, a transformação e a expansão do rock – inclusive como negócio. Do som de pequenos clubes de garotos brancos, loucos por música negra e empunhando guitarras (tidas como algo exótico), ao universo milionário dos superastros.
Aos 13 anos, o londrino Jimmy Page aprendeu a tocar violão com um colega de escola. Pouco depois, participou de show de talentos adolescentes da rádio BBC. Fã de rockabilly, blues e de Elvis Presley, comprou uma guitarra. Aos 18, tocava bem o suficiente para chamar a atenção.
Brad Tolinski estima que a guitarra de Page pode ser ouvida em 60% dos discos lançados na Grã-Bretanha no início de 1960. Ele participou do single de estreia do The Who, de hits de Tom Jones e de gravações de Burt Bacharach. Disciplinado e estudioso, foi um dos primeiros a adotar pedais de distorção na época em que acessórios para guitarra começavam a chegar ao mercado. Foi um dos primeiros músicos da Inglaterra a comprar cítara – antes de George Harrison. Aprendeu a tocá-la com Ravi Shankar.
A partir da metade dos anos 1960, Page conviveu com artistas que construíram a história do rock e do blues. O guitarrista produziu disco de John Mayall. Também foi produtor do emblemático LP Beck’s bolero (de 1967), que reúne Jeff Beck (guitarra), o baterista Keith Moon (do The Who), o baixista John Paul Jones (futuro Led Zeppelin) e Nick Hopkins, famoso pianista dos Rolling Stones.
Page se tornou guitarrista do Yardbirds, abandonando a vida confortável dos estúdios de gravação. Trata-se da primeira banda a fundir rock e blues – ele entrou no lugar de Jeff Back, que, por sua vez, substituiu Eric Clapton. Deve-se ao trio a introdução do virtuosismo guitarrístico no rock britânico.
Nova dimensão Com o fim do Yardbirds, Jimmy Page partiu para a criação do Led Zeppelin. Tanto recrutou os músicos quanto pagou e coordenou a produção do primeiro disco da banda. Motivo: queria evitar palpites que ferissem suas ideias sobre música e gravação. A missão, acreditava, era desbravar a nova década musical (os anos 1970) e buscar novas dimensões para o rock.
O som do Led Zeppelin funde rock, blues, folk e músicas clássica e indiana. Page queria que as guitarras tivessem o mesmo papel dos metais nas antigas big bands. Por isso ele selecionou instrumentistas qualificados e profissionais – gente que recusava o esculacho técnico e artístico que fez o charme dos anos 1960. Na década de 1970, a banda levou megaeventos para estádios, reunindo milhares de pessoas. Iluminação feérica, gelo seco, figurinos glamourosos, jatinhos particulares, sexo, drogas e tumulto em hotéis eram parte do show. E que show...
A discografia do Led Zeppelin é modesta: nove álbuns em breves 13 anos. Mas impressiona o fato de quatro discos fundamentais para o rock – Led Zeppelin I a IV – terem sido realizados em três anos, dois deles em 1969, data de estreia da banda. O homem que comandou essa proeza – não só ao criar o grupo, mas produzindo os LPs e como ícone do pop – acaba de virar livro. Ele conta como tudo isso foi possível em Luz & sombra, conversas com Jimmy Page (Editora Globo).
O autor, Brad Tolinski, reuniu entrevistas da lenda viva do rock. Editor-chefe da revista Guitar World, ele esmiuça esse instrumento com abrangência e extremo rigor técnico. A luz e a sombra do título se valem do conceito das artes plásticas usado pelo próprio Jimmy Page, de 68 anos, para definir seu estilo: estética apoiada em contrastes. Ou seja, peso e delicadeza, tradição e experimentação, acústico e elétrico, técnica e espontaneidade, músicas longas e curtas.
Ao acompanhar o guitarrista Jimmy Page ao longo de cinco décadas, é possível observar a afirmação, a transformação e a expansão do rock – inclusive como negócio. Do som de pequenos clubes de garotos brancos, loucos por música negra e empunhando guitarras (tidas como algo exótico), ao universo milionário dos superastros.
Aos 13 anos, o londrino Jimmy Page aprendeu a tocar violão com um colega de escola. Pouco depois, participou de show de talentos adolescentes da rádio BBC. Fã de rockabilly, blues e de Elvis Presley, comprou uma guitarra. Aos 18, tocava bem o suficiente para chamar a atenção.
Brad Tolinski estima que a guitarra de Page pode ser ouvida em 60% dos discos lançados na Grã-Bretanha no início de 1960. Ele participou do single de estreia do The Who, de hits de Tom Jones e de gravações de Burt Bacharach. Disciplinado e estudioso, foi um dos primeiros a adotar pedais de distorção na época em que acessórios para guitarra começavam a chegar ao mercado. Foi um dos primeiros músicos da Inglaterra a comprar cítara – antes de George Harrison. Aprendeu a tocá-la com Ravi Shankar.
A partir da metade dos anos 1960, Page conviveu com artistas que construíram a história do rock e do blues. O guitarrista produziu disco de John Mayall. Também foi produtor do emblemático LP Beck’s bolero (de 1967), que reúne Jeff Beck (guitarra), o baterista Keith Moon (do The Who), o baixista John Paul Jones (futuro Led Zeppelin) e Nick Hopkins, famoso pianista dos Rolling Stones.
Page se tornou guitarrista do Yardbirds, abandonando a vida confortável dos estúdios de gravação. Trata-se da primeira banda a fundir rock e blues – ele entrou no lugar de Jeff Back, que, por sua vez, substituiu Eric Clapton. Deve-se ao trio a introdução do virtuosismo guitarrístico no rock britânico.
Nova dimensão Com o fim do Yardbirds, Jimmy Page partiu para a criação do Led Zeppelin. Tanto recrutou os músicos quanto pagou e coordenou a produção do primeiro disco da banda. Motivo: queria evitar palpites que ferissem suas ideias sobre música e gravação. A missão, acreditava, era desbravar a nova década musical (os anos 1970) e buscar novas dimensões para o rock.
O som do Led Zeppelin funde rock, blues, folk e músicas clássica e indiana. Page queria que as guitarras tivessem o mesmo papel dos metais nas antigas big bands. Por isso ele selecionou instrumentistas qualificados e profissionais – gente que recusava o esculacho técnico e artístico que fez o charme dos anos 1960. Na década de 1970, a banda levou megaeventos para estádios, reunindo milhares de pessoas. Iluminação feérica, gelo seco, figurinos glamourosos, jatinhos particulares, sexo, drogas e tumulto em hotéis eram parte do show. E que show...
O autor, Brad Tolinski, reuniu entrevistas da lenda viva do rock. Editor-chefe da revista Guitar World, ele esmiuça esse instrumento com abrangência e extremo rigor técnico. A luz e a sombra do título se valem do conceito das artes plásticas usado pelo próprio Jimmy Page, de 68 anos, para definir seu estilo: estética apoiada em contrastes. Ou seja, peso e delicadeza, tradição e experimentação, acústico e elétrico, técnica e espontaneidade, músicas longas e curtas.
Ao acompanhar o guitarrista Jimmy Page ao longo de cinco décadas, é possível observar a afirmação, a transformação e a expansão do rock – inclusive como negócio. Do som de pequenos clubes de garotos brancos, loucos por música negra e empunhando guitarras (tidas como algo exótico), ao universo milionário dos superastros.
Aos 13 anos, o londrino Jimmy Page aprendeu a tocar violão com um colega de escola. Pouco depois, participou de show de talentos adolescentes da rádio BBC. Fã de rockabilly, blues e de Elvis Presley, comprou uma guitarra. Aos 18, tocava bem o suficiente para chamar a atenção.
Brad Tolinski estima que a guitarra de Page pode ser ouvida em 60% dos discos lançados na Grã-Bretanha no início de 1960. Ele participou do single de estreia do The Who, de hits de Tom Jones e de gravações de Burt Bacharach. Disciplinado e estudioso, foi um dos primeiros a adotar pedais de distorção na época em que acessórios para guitarra começavam a chegar ao mercado. Foi um dos primeiros músicos da Inglaterra a comprar cítara – antes de George Harrison. Aprendeu a tocá-la com Ravi Shankar.
A partir da metade dos anos 1960, Page conviveu com artistas que construíram a história do rock e do blues. O guitarrista produziu disco de John Mayall. Também foi produtor do emblemático LP Beck’s bolero (de 1967), que reúne Jeff Beck (guitarra), o baterista Keith Moon (do The Who), o baixista John Paul Jones (futuro Led Zeppelin) e Nick Hopkins, famoso pianista dos Rolling Stones.
Page se tornou guitarrista do Yardbirds, abandonando a vida confortável dos estúdios de gravação. Trata-se da primeira banda a fundir rock e blues – ele entrou no lugar de Jeff Back, que, por sua vez, substituiu Eric Clapton. Deve-se ao trio a introdução do virtuosismo guitarrístico no rock britânico.
Nova dimensão Com o fim do Yardbirds, Jimmy Page partiu para a criação do Led Zeppelin. Tanto recrutou os músicos quanto pagou e coordenou a produção do primeiro disco da banda. Motivo: queria evitar palpites que ferissem suas ideias sobre música e gravação. A missão, acreditava, era desbravar a nova década musical (os anos 1970) e buscar novas dimensões para o rock.
O som do Led Zeppelin funde rock, blues, folk e músicas clássica e indiana. Page queria que as guitarras tivessem o mesmo papel dos metais nas antigas big bands. Por isso ele selecionou instrumentistas qualificados e profissionais – gente que recusava o esculacho técnico e artístico que fez o charme dos anos 1960. Na década de 1970, a banda levou megaeventos para estádios, reunindo milhares de pessoas. Iluminação feérica, gelo seco, figurinos glamourosos, jatinhos particulares, sexo, drogas e tumulto em hotéis eram parte do show. E que show...
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