Possíveis avanços foram anunciados por pesquisadores do Canadá e da Espanha
As duas descobertas abrem caminho para futuros tratamentos e vacinas contra a doença, possivelmente nos próximos anos, depois de testes em seres humanos. Os dois estudos foram feitos apenas em camundongos.
Uma equipe internacional liderada por Serge Rivest, da Universidade Laval, de Québec, Canadá, usou um composto para estimular as defesas naturais do cérebro contra a proteína tóxica que está associada ao alzheimer, conhecida como beta-amiloide.
Já a equipe do espanhol Ramón Cacabelos, do Centro de Pesquisa Biomédica EuroEspes, usou uma combinação da própria beta-amiloide com outras substâncias para produzir um protótipo de vacina, conhecida como EB-101.
A equipe internacional publicou seus resultados na última edição da revista científica "PNAS"; a equipe espanhola publicou seus resultados no ano passado, na revista "International Journal of Alzheimer's Disease", mas Cacabelos concedeu somente ontem uma entrevista coletiva sobre a vacina.
Um composto já largamente testado e usado em vacinas pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline foi usado nos testes canadenses.
Trata-se do monofosforil lipídio A, conhecido pela sigla em inglês MPL, que diminuiu a formação de placas senis e melhorou a cognição dos camundongos, medida por testes em labirintos.
Rivest e colegas afirmam que, embora a segurança do tratamento com MPL não tenha sido confirmada em humanos, o composto foi administrado a milhares de pessoas como um adjuvante em diferentes vacinas. "O MPL oferece uma grande promessa como tratamento seguro e eficaz dessa doença", disseram.
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