Estado de Minas: 23/04/2013
Pesquisadores do
Instituto Nacional de Abuso de Drogas, em Baltimore, nos Estados Unidos,
sugerem que ratos com comportamento de busca compulsiva por cocaína têm
uma redução acentuada da atividade de neurônios no córtex pré-límbico.
Essa região cerebral está localizada em uma área maior, conhecida como
córtex pré-frontal, altamente envolvida em funções cognitivas complexas.
O estudo, publicado na revista científica Nature, revela que, em casos
mais extremos, o estímulo dessa região pode diminuir a compulsividade na
busca pela cocaína, oferecendo novos caminhos para a terapia no
tratamento de usuários de drogas.
Estudos anteriores em humanos mostraram que indivíduos com danos no córtex pré-frontal têm dificuldades em controlar o comportamento inibitório. Tal dano ou déficit poderia estar envolvido também na promoção do consumo compulsivo de drogas, embora não esteja claro se o uso habitual de drogas afeta a atividade cerebral.
A equipe liderada por Antonello Bonci utilizou um modelo de roedor compulsivo na busca por cocaína. Inicialmente, eles observaram que esse comportamento era persistente mesmo quando as cobaias recebiam uma resposta negativa à autoadministração da droga. Após alguns experimentos, os autores descobriram que, nesse subgrupo mais persistente à autoadministração prolongada de cocaína, houve redução da atividade da camada mais profunda de neurônios no córtex pré-límbico dos animais.
Em seguida, os autores estimularam os neurônios pré-límbicos hipoativos usando optogenética. Nessa técnica, a luz é usada para modificar geneticamente os neurônios. Os resultados mostraram que isso pode ajudar a prevenir o comportamento de busca pela droga. Separadamente, eles testaram se os neurônios pré-límbicos poderiam ser inibidos usando uma estratégia diferente da optogenética, mas os testes fizeram com que os ratos exibissem um aumento do comportamento compulsivo por cocaína.
Os pesquisadores acreditam que os níveis de ativação de neurônios pré-límbicos são importantes para a regulação do comportamento de procura por droga e que a estimulação neuronal pré-límbica pode representar uma possível estratégia terapêutica.
Estudos anteriores em humanos mostraram que indivíduos com danos no córtex pré-frontal têm dificuldades em controlar o comportamento inibitório. Tal dano ou déficit poderia estar envolvido também na promoção do consumo compulsivo de drogas, embora não esteja claro se o uso habitual de drogas afeta a atividade cerebral.
A equipe liderada por Antonello Bonci utilizou um modelo de roedor compulsivo na busca por cocaína. Inicialmente, eles observaram que esse comportamento era persistente mesmo quando as cobaias recebiam uma resposta negativa à autoadministração da droga. Após alguns experimentos, os autores descobriram que, nesse subgrupo mais persistente à autoadministração prolongada de cocaína, houve redução da atividade da camada mais profunda de neurônios no córtex pré-límbico dos animais.
Em seguida, os autores estimularam os neurônios pré-límbicos hipoativos usando optogenética. Nessa técnica, a luz é usada para modificar geneticamente os neurônios. Os resultados mostraram que isso pode ajudar a prevenir o comportamento de busca pela droga. Separadamente, eles testaram se os neurônios pré-límbicos poderiam ser inibidos usando uma estratégia diferente da optogenética, mas os testes fizeram com que os ratos exibissem um aumento do comportamento compulsivo por cocaína.
Os pesquisadores acreditam que os níveis de ativação de neurônios pré-límbicos são importantes para a regulação do comportamento de procura por droga e que a estimulação neuronal pré-límbica pode representar uma possível estratégia terapêutica.
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