Uma das mais importantes tendências mundiais é a chamada Big Data. Em poucas palavras: a manipulação dos rastros de informações deixadas pela internet.
Exemplo: se você compra uma vez pela internet um creme dental natural, sem produtos artificiais, vai ser bombardeado por anúncios que entendem seu perfil. Ou seja, talvez receba una lista de alimentos orgânicos perto da sua casa.
É possível usar Big Data para encontrar o trabalhador ideal?
Leio no "The New York Times" que um dos ícones da Big Data, o Google, resolveu aposentar algumas ideias para contratar funcionários criativos.
Vale menos a nota nas faculdades do que avaliar se o candidato tem um sentido de missão em seu trabalho e, ao mesmo tempo, sente que tem autonomia para tomar decisões.
Ou seja, as empresas não poderiam ter hierarquias muito rígidas para estimular a autonomia dos trabalhadores mais criativos.
Mais do que isso: o candidato tem de perceber, segundo o Google, que seu trabalho faz diferença na sociedade.
Talvez seja essa razão para que as empresas com mais compromissos comunitários e responsabilidade social ( a começar da forma como tratam seus funcionários) atraiam e tenham mais chance de atrair os melhores talentos
Certamente aí está a explicação para que cada vez jovens, em busca de autonomia, prefiram a ansiedade de serem empreendedores do que o conforto de estarem empregados.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
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