Combate ao câncer de mama
Toda mulher deve ficar atenta a qualquer alteração em seu corpo
Kerstin Kapp Rangel
Mastologista do Instituto Mário Penna
Estado de Minas: 16/10/2013
Outubro é o mês do
combate ao câncer de mama, que representa a principal causa de morte por
câncer entre as mulheres em todo o mundo. A campanha “Outubro rosa”
pretende propagar a informação e conscientização da população por meio
de ações emblemáticas. O objetivo é alcançar o diagnóstico inicial, que
permita um tratamento efetivo, proporcionando a cura em 95% dos casos. É
importante lembrar que, até pouco tempo atrás, o único tratamento
cirúrgico adequado era a mastectomia radical (retirada completa da mama e
de todos os gânglios da axila). Uma mutilação! E é justamente pelo
temor de perda da mama, da feminilidade, que o assunto ainda assombra as
mulheres quando se fala em câncer de mama. Felizmente, hoje podemos
oferecer muitas alternativas.
O diagnóstico precoce permite cirurgias cada vez menos mutilantes. Mesmo quando há indicação de retirada completa da mama, é possível realizar procedimentos para a sua reconstrução (utilizando tecidos musculares do dorso e abdômen da própria paciente ou implantes de silicone). A paciente participa ativamente da programação estratégica da cirurgia.
Complementando o tratamento cirúrgico, pode ser necessária a aplicação de radioterapia. E, para diminuir o risco da doença se desenvolver em outras partes do corpo (metástase), pode ser indicado o tratamento sistêmico com a quimioterapia ou a hormonioterapia. É importante destacar que todo o tratamento pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não havendo distinção quanto às técnicas oferecidas. O Instituto Mário Penna (hospitais Luxemburgo e Mário Penna), em Belo Horizonte, é credenciado para tratamento oncológico e atende pacientes da capital e do interior. Aproximadamente 930 pessoas com câncer de mama passam por sessões de quimioterapia todos os meses nesses hospitais.
Não existe uma forma efetiva de prevenir o aparecimento do câncer de mama. O risco pode ser avaliado analisando a história familiar (parentes de primeiro grau ou muitos casos na família), mas a maioria dos casos (95%) é esporádica, ou seja, não ocorrem por mutações genéticas hereditárias. A vida reprodutiva da mulher tem um papel fundamental: menstruar cedo, entrar na menopausa tarde, não ter filhos, não amamentar, fazer reposição hormonal são aspectos que podem aumentar o risco.
Outras medidas gerais promovem a saúde, como não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, manter o peso com uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.
Enquanto não podemos evitar o aparecimento da doença, precisamos investir no diagnóstico – quanto mais cedo melhor! Toda mulher deve ficar atenta a qualquer alteração em seu corpo (nodulações, abaulamentos, vermelhidão, retração do mamilo). E procurar um médico em caso de dúvidas. Fazer mamografia anual após os 40 anos e ter as suas mamas examinadas por um especialista é imprescindível.
O diagnóstico precoce permite cirurgias cada vez menos mutilantes. Mesmo quando há indicação de retirada completa da mama, é possível realizar procedimentos para a sua reconstrução (utilizando tecidos musculares do dorso e abdômen da própria paciente ou implantes de silicone). A paciente participa ativamente da programação estratégica da cirurgia.
Complementando o tratamento cirúrgico, pode ser necessária a aplicação de radioterapia. E, para diminuir o risco da doença se desenvolver em outras partes do corpo (metástase), pode ser indicado o tratamento sistêmico com a quimioterapia ou a hormonioterapia. É importante destacar que todo o tratamento pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não havendo distinção quanto às técnicas oferecidas. O Instituto Mário Penna (hospitais Luxemburgo e Mário Penna), em Belo Horizonte, é credenciado para tratamento oncológico e atende pacientes da capital e do interior. Aproximadamente 930 pessoas com câncer de mama passam por sessões de quimioterapia todos os meses nesses hospitais.
Não existe uma forma efetiva de prevenir o aparecimento do câncer de mama. O risco pode ser avaliado analisando a história familiar (parentes de primeiro grau ou muitos casos na família), mas a maioria dos casos (95%) é esporádica, ou seja, não ocorrem por mutações genéticas hereditárias. A vida reprodutiva da mulher tem um papel fundamental: menstruar cedo, entrar na menopausa tarde, não ter filhos, não amamentar, fazer reposição hormonal são aspectos que podem aumentar o risco.
Outras medidas gerais promovem a saúde, como não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, manter o peso com uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.
Enquanto não podemos evitar o aparecimento da doença, precisamos investir no diagnóstico – quanto mais cedo melhor! Toda mulher deve ficar atenta a qualquer alteração em seu corpo (nodulações, abaulamentos, vermelhidão, retração do mamilo). E procurar um médico em caso de dúvidas. Fazer mamografia anual após os 40 anos e ter as suas mamas examinadas por um especialista é imprescindível.
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