ORELHA
Estado de Minas: 18/01/2014
Quem somos
Há uma importante tradição no campo dos estudos sociais brasileiros, que são as tentativas de grandes sínteses sobre a formação do país e de seu povo. E é para apresentar os principais autores que se dedicaram ao tema que Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás organizaram Intérpretes do Brasil – Clássicos, rebeldes e renegados, que em breve a Boitempo manda para as livrarias. Serão ao todo 27 estudos e ensaios escritos por especialistas que se debruçaram sobre a vida e obra de alguns dos principais intérpretes da história e da cultura no Brasil. A seleção de autores traz pensadores já clássicos, como Antonio Candido, Caio Prado Júnior, Celso Furtado, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. A obra traz ainda para o centro do debate autores menos conhecidos, como Otávio Brandão, Heitor Ferreira Lima, Astrojildo Pereira, Leôncio Basbaum, Rui Facó, Luís da Câmara Cascudo, Everardo Dias, Maurício Tragtenberg, Jacob Gorender, Ruy Mauro Marini, Milton Santos, Edgard Carone, Paulo Freire e Ignácio Rangel.
Filosofia da ciência
A Editora Unesp anuncia, para o mês que vem, um livro pouco conhecido de Karl Popper, Os dois problemas fundamentais da teoria do conhecimento. Escritos entre 1930 e 1933, os ensaios que compõem a obra, até agora inédita em português, precedem e dão origem ao clássico A lógica da pesquisa científica. No livro, o filósofo identifica os dois problemas fundamentais que estão igualmente na base dos problemas clássicos e modernos da teoria do conhecimento – o da “indução” e o da “demarcação” – e busca reduzi-los a um único problema.
Imagens de Gus
Quem ganha uma antologia, pontuando 25 anos de carreira, organizada por Tadeu Chiarelli, é o mineiro Gustavo Resende, com o belo livro Gus (WMF Martins Fontes). Escultor, desenhista, gravador, arquiteto e pintor, o artista vive e trabalha em São Paulo desde a metade dos anos 1980. Valendo-se de referências à própria imagem, texto, “descrição e fabulação sobre o que descreve”, o artista cria obra, explica Tadeu Chiarelli, em que tudo parece ser feito para organizar a existência, dar sentido – mesmo que fugaz – ao fato de se estar no mundo.
Judeus no Brasil
O Brasil como destino é o título do novo trabalho de Eva Blay, que será lançado mês que vem pela Editora Unesp. A autora trata da imigração de judeus para o Brasil ao longo dos tempos, intercalando informações de pesquisa histórica com pequenas entrevistas com judeus que vivem no país, não somente os consagrados, como a escritora Tatiana Belinsky, como os que não correspondem ao estereótipo do judeu rico e bem-sucedido.
Fantasia inaugural
A Editora Saída de Emergência, fusão do selo português de mesmo nome com a brasileira Sextante, está lançando o primeiro volume da série Tigana, do canadense Guy Gavriel Kay, um marco da fantasia épica. A história se passa na Itália medieval, num vilarejo que comercia vinhos e cereais, cujo povo foi amaldiçoado pela fetiçaria do rei Brandin. Depois da devastação, um grupo de resistentes decide se unir para banir os reis despóticos que governam a Península de Palma e recuperar o nome: Tigana. O segundo volume deverá ser lançado ainda este ano.
Só clássicos
O catálogo da Editora Unicamp ganha um reforço de obras clássicas do pensamento ocidental a partir deste mês. Chegam às livrarias os livros Diálogos sobre a pluralidade dos mundos, de Fontenele (1657-1757), Escritos olítico-constitucionais, de Condorcet (1743-1794), e Uma investigação sobre os princípios da moral, de David Hume (1711-1776). Entre os títulos brasileiros, Das cores do silêncio – Os significados da liberdade no Sudeste escravista – Brasil, século 19, de Hebe Mattos.
Duplo Bakhtin
Um dos mais influentes pensadores russos do século 20, Mikhail Bakhtin (1895-1975) é tema de dois livros que estão sendo lançados no Brasil. Pela Editora 34 chega aos interessados nos estudos gramaticais o livro Questões de estilística no ensino da língua, produto da experiência do teórico como professor de duas escolas no interior da Rússia, entre 1937 e 1945. Já pela Autêntica, com organização de Maria Teresa Assunção Freitas, sai a coletânea de estudos Educação, arte e vida em Bakhtin, com múltiplos olhares sobre a obra do filósofo e linguista.
Estado de Minas: 18/01/2014
O educador Paulo Freire integra grupo de intérpretes da sociedade brasileira |
Há uma importante tradição no campo dos estudos sociais brasileiros, que são as tentativas de grandes sínteses sobre a formação do país e de seu povo. E é para apresentar os principais autores que se dedicaram ao tema que Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás organizaram Intérpretes do Brasil – Clássicos, rebeldes e renegados, que em breve a Boitempo manda para as livrarias. Serão ao todo 27 estudos e ensaios escritos por especialistas que se debruçaram sobre a vida e obra de alguns dos principais intérpretes da história e da cultura no Brasil. A seleção de autores traz pensadores já clássicos, como Antonio Candido, Caio Prado Júnior, Celso Furtado, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. A obra traz ainda para o centro do debate autores menos conhecidos, como Otávio Brandão, Heitor Ferreira Lima, Astrojildo Pereira, Leôncio Basbaum, Rui Facó, Luís da Câmara Cascudo, Everardo Dias, Maurício Tragtenberg, Jacob Gorender, Ruy Mauro Marini, Milton Santos, Edgard Carone, Paulo Freire e Ignácio Rangel.
Filosofia da ciência
A Editora Unesp anuncia, para o mês que vem, um livro pouco conhecido de Karl Popper, Os dois problemas fundamentais da teoria do conhecimento. Escritos entre 1930 e 1933, os ensaios que compõem a obra, até agora inédita em português, precedem e dão origem ao clássico A lógica da pesquisa científica. No livro, o filósofo identifica os dois problemas fundamentais que estão igualmente na base dos problemas clássicos e modernos da teoria do conhecimento – o da “indução” e o da “demarcação” – e busca reduzi-los a um único problema.
Imagens de Gus
Quem ganha uma antologia, pontuando 25 anos de carreira, organizada por Tadeu Chiarelli, é o mineiro Gustavo Resende, com o belo livro Gus (WMF Martins Fontes). Escultor, desenhista, gravador, arquiteto e pintor, o artista vive e trabalha em São Paulo desde a metade dos anos 1980. Valendo-se de referências à própria imagem, texto, “descrição e fabulação sobre o que descreve”, o artista cria obra, explica Tadeu Chiarelli, em que tudo parece ser feito para organizar a existência, dar sentido – mesmo que fugaz – ao fato de se estar no mundo.
Judeus no Brasil
O Brasil como destino é o título do novo trabalho de Eva Blay, que será lançado mês que vem pela Editora Unesp. A autora trata da imigração de judeus para o Brasil ao longo dos tempos, intercalando informações de pesquisa histórica com pequenas entrevistas com judeus que vivem no país, não somente os consagrados, como a escritora Tatiana Belinsky, como os que não correspondem ao estereótipo do judeu rico e bem-sucedido.
Fantasia inaugural
A Editora Saída de Emergência, fusão do selo português de mesmo nome com a brasileira Sextante, está lançando o primeiro volume da série Tigana, do canadense Guy Gavriel Kay, um marco da fantasia épica. A história se passa na Itália medieval, num vilarejo que comercia vinhos e cereais, cujo povo foi amaldiçoado pela fetiçaria do rei Brandin. Depois da devastação, um grupo de resistentes decide se unir para banir os reis despóticos que governam a Península de Palma e recuperar o nome: Tigana. O segundo volume deverá ser lançado ainda este ano.
Só clássicos
O catálogo da Editora Unicamp ganha um reforço de obras clássicas do pensamento ocidental a partir deste mês. Chegam às livrarias os livros Diálogos sobre a pluralidade dos mundos, de Fontenele (1657-1757), Escritos olítico-constitucionais, de Condorcet (1743-1794), e Uma investigação sobre os princípios da moral, de David Hume (1711-1776). Entre os títulos brasileiros, Das cores do silêncio – Os significados da liberdade no Sudeste escravista – Brasil, século 19, de Hebe Mattos.
Duplo Bakhtin
Um dos mais influentes pensadores russos do século 20, Mikhail Bakhtin (1895-1975) é tema de dois livros que estão sendo lançados no Brasil. Pela Editora 34 chega aos interessados nos estudos gramaticais o livro Questões de estilística no ensino da língua, produto da experiência do teórico como professor de duas escolas no interior da Rússia, entre 1937 e 1945. Já pela Autêntica, com organização de Maria Teresa Assunção Freitas, sai a coletânea de estudos Educação, arte e vida em Bakhtin, com múltiplos olhares sobre a obra do filósofo e linguista.
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