Crianças brincam na Libéria, onde a expectativa passou de 42 para 62 anos |
Em
todo o mundo, as pessoas estão vivendo mais. Uma menina nascida em 2012
deverá alcançar os 73 anos, e um menino chegar aos 68, de acordo com
estatísticas publicadas ontem pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
São seis anos a mais de expectativa de vida em comparação a uma criança
que nasceu em 1990. O relatório anual indica, ainda, que os países mais
pobres foram os que fizeram maior progresso, com um aumento médio na
expectativa de vida geral de nove anos nesse período. Seis nações
registraram crescimento de 20 anos: Libéria (42 anos, de 1990, para 62,
em 2012), seguida por Etiópia (45 para 64), Maldivas (58 para 77),
Camboja (54 para 72), Timor Leste (50 para 66) e Ruanda (48 para 65). No
Brasil, o incremento foi de oito anos, passando de 66, em 1990, para
74, em 2012.
“Uma importante razão para a expectativa global ter melhorado tanto é que menos crianças estão morrendo antes de completar 5 anos”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS. “Mas ainda há um grande divisor entre os ricos e os pobres: as pessoas de países de alta renda continuam a ter muito mais chances de viver do que as de países pobres”, ressaltou. Um menino que nasceu em 2012 em uma nação rica deve viver 16 anos a mais que um garoto nascido em um país menos desenvolvido economicamente. Para garotas, a diferença é ainda maior: 19 anos.
Independentemente do lugar do planeta, as mulheres vivem mais que os homens. No Japão, as mulheres têm a maior expectativa de vida do mundo: 87 anos. São seguidas por Espanha, Suíça e Singapura, onde elas vivem 84 anos. Islândia, Suíça e Austrália são os países onde os homens vivem mais: em média, 80 anos. “Em nações de alta renda, muito do ganho na expectativa de vida se deve ao sucesso do enfrentamento de doenças crônicas. Menos homens e mulheres estão morrendo antes dos 60 de doenças cardiovasculares. Nações mais ricas estão melhorando o monitoramento da pressão alta, por exemplo”, disse Ties Boerma, diretor de estatísticas de saúde da OMS. O declínio do uso de tabaco também está ajudando as pessoas a viverem mais em vários países.
“Uma importante razão para a expectativa global ter melhorado tanto é que menos crianças estão morrendo antes de completar 5 anos”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS. “Mas ainda há um grande divisor entre os ricos e os pobres: as pessoas de países de alta renda continuam a ter muito mais chances de viver do que as de países pobres”, ressaltou. Um menino que nasceu em 2012 em uma nação rica deve viver 16 anos a mais que um garoto nascido em um país menos desenvolvido economicamente. Para garotas, a diferença é ainda maior: 19 anos.
Independentemente do lugar do planeta, as mulheres vivem mais que os homens. No Japão, as mulheres têm a maior expectativa de vida do mundo: 87 anos. São seguidas por Espanha, Suíça e Singapura, onde elas vivem 84 anos. Islândia, Suíça e Austrália são os países onde os homens vivem mais: em média, 80 anos. “Em nações de alta renda, muito do ganho na expectativa de vida se deve ao sucesso do enfrentamento de doenças crônicas. Menos homens e mulheres estão morrendo antes dos 60 de doenças cardiovasculares. Nações mais ricas estão melhorando o monitoramento da pressão alta, por exemplo”, disse Ties Boerma, diretor de estatísticas de saúde da OMS. O declínio do uso de tabaco também está ajudando as pessoas a viverem mais em vários países.
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