Estado de Minas: 30/06/2014
Neymar é supercraque;
Oscar, o melhor armador do mundo; Paulinho, Fernandinho e Luiz Gustavo
lembram Cerezo, Ryjkaard e Davids; Fred e Jô são semelhantes a Ronaldo;
Felipão se compara ao saudoso mestre Telê Santana. É o que alguns
idiotas querem ler e ouvir deste escriba, mas não posso mentir. A
distância do Fenômeno para os centroavantes citados é abissal. Entre os
volantes é como daqui a Marte. E de um técnico para outro mais ou menos
cinco voltas em torno do mundo. Muitos dirão: Felipão foi campeão em
2002. Sim, está na história, como também está que a Seleção de Telê em
1982 foi escolhida entre as três melhores de todos os tempos, mesmo sem
ganhar.
Infelizmente, na Copa em nosso país, temos a pior safra da história. O único com pinta de craque – vejam bem, pinta – é Neymar. Mas se ele continuar caindo em vez de procurar chutar, vai se perder. Lembro-me de Bismark. Apontado como craque na década de 1980, não passou de bom jogador. Muitos que surgiram foram lá no alto e se apagaram.
Um amigo a meu lado me lembrava sábado, na tribuna, no jogo contra o Chile, que Ronaldo na área sempre arrumava um jeito de chutar: de bico, canela, peito do pé. Já Neymar até consegue entrar na área, pois é habilidoso, mas cai sempre. No primeiro tempo, ainda conseguiu algo. Depois, foi apenas mais um. Acho que encheram demais a bola desse rapaz. Vejo excepcional qualidade nele, mas se continuarem tratando-o como gênio não irá a lugar nenhum. Muito oba, oba, comerciais, exposição na mídia. Esperava mais, porém, já escrevi que marcado ele não consegue jogar. Messi, por exemplo, não tem feito boa Copa, mas decidiu dois jogos para a Argentina.
Nosso próximo adversário será a Colômbia. Em Mundiais anteriores, vibrávamos ao pegar dois sul-americanos, mas hoje a realidade é outra. Tememos o Chile, que só não nos eliminou porque o chute de Pinilla explodiu no travessão, no último lance da prorrogação. Nos pênaltis, fizemos o possível para sair, com Willian e Hulk, mas havia Júlio César, a quem devemos a classificação. Os colombianos têm 100% de aproveitamento, grande futebol e James Rodríguez. O primeiro gol dele contra o Uruguai, para mim, é o mais bonito da Copa. Aquela matada no peito, ajeitando para chutar no ângulo, é de craque. Artilheiro da competição, com cinco gols, é parceiro, no Monaco, de Falcao García, que não veio porque se recupera de contusão. Mas, com a mesma idade de Neymar, 22 anos, o amigo assumiu o posto de melhor do time.
Repito o que escrevi sobre o Chile: se a Colômbia nos respeitar, mesmo sendo melhor no momento, o Brasil avança. Se jogar como no primeiro tempo contra o Uruguai, nos derrota. Que time bem treinado por José Pékerman, mais um da excelente safra de técnicos argentinos. Estudioso, põe o time pra frente. Cada um sabe o que deve fazer, não há ligação direta defesa-ataque. Não o vi dar chutão nesta Copa. Fruto de trabalho. Já o Brasil não tem organização e competência do meio para a frente. Quem sabe Neymar desencabule na sexta-feira, dê show e leva a equipe às semifinais? É o mínimo que esperamos de alguém com tanto marketing, mas com futebol aquém do que dele se fala.
Aos que me contestam por dizer a verdade, um conselho: ganhar a qualquer preço foi o que fez o Brasil virar o que virou. Quero ser campeão do mundo jogando bem, mostrando o que nos fez respeitados pelo mundo. O time pode até ganhar, pois sorte não falta, mas convencer jamais. Não estou aqui para iludir ou jogar confetes em quem não merece. Torcer é o que nos resta. De cada 10 pessoas que encontro, nove concordam comigo, até quem não gosta de futebol.
Infelizmente, na Copa em nosso país, temos a pior safra da história. O único com pinta de craque – vejam bem, pinta – é Neymar. Mas se ele continuar caindo em vez de procurar chutar, vai se perder. Lembro-me de Bismark. Apontado como craque na década de 1980, não passou de bom jogador. Muitos que surgiram foram lá no alto e se apagaram.
Um amigo a meu lado me lembrava sábado, na tribuna, no jogo contra o Chile, que Ronaldo na área sempre arrumava um jeito de chutar: de bico, canela, peito do pé. Já Neymar até consegue entrar na área, pois é habilidoso, mas cai sempre. No primeiro tempo, ainda conseguiu algo. Depois, foi apenas mais um. Acho que encheram demais a bola desse rapaz. Vejo excepcional qualidade nele, mas se continuarem tratando-o como gênio não irá a lugar nenhum. Muito oba, oba, comerciais, exposição na mídia. Esperava mais, porém, já escrevi que marcado ele não consegue jogar. Messi, por exemplo, não tem feito boa Copa, mas decidiu dois jogos para a Argentina.
Nosso próximo adversário será a Colômbia. Em Mundiais anteriores, vibrávamos ao pegar dois sul-americanos, mas hoje a realidade é outra. Tememos o Chile, que só não nos eliminou porque o chute de Pinilla explodiu no travessão, no último lance da prorrogação. Nos pênaltis, fizemos o possível para sair, com Willian e Hulk, mas havia Júlio César, a quem devemos a classificação. Os colombianos têm 100% de aproveitamento, grande futebol e James Rodríguez. O primeiro gol dele contra o Uruguai, para mim, é o mais bonito da Copa. Aquela matada no peito, ajeitando para chutar no ângulo, é de craque. Artilheiro da competição, com cinco gols, é parceiro, no Monaco, de Falcao García, que não veio porque se recupera de contusão. Mas, com a mesma idade de Neymar, 22 anos, o amigo assumiu o posto de melhor do time.
Repito o que escrevi sobre o Chile: se a Colômbia nos respeitar, mesmo sendo melhor no momento, o Brasil avança. Se jogar como no primeiro tempo contra o Uruguai, nos derrota. Que time bem treinado por José Pékerman, mais um da excelente safra de técnicos argentinos. Estudioso, põe o time pra frente. Cada um sabe o que deve fazer, não há ligação direta defesa-ataque. Não o vi dar chutão nesta Copa. Fruto de trabalho. Já o Brasil não tem organização e competência do meio para a frente. Quem sabe Neymar desencabule na sexta-feira, dê show e leva a equipe às semifinais? É o mínimo que esperamos de alguém com tanto marketing, mas com futebol aquém do que dele se fala.
Aos que me contestam por dizer a verdade, um conselho: ganhar a qualquer preço foi o que fez o Brasil virar o que virou. Quero ser campeão do mundo jogando bem, mostrando o que nos fez respeitados pelo mundo. O time pode até ganhar, pois sorte não falta, mas convencer jamais. Não estou aqui para iludir ou jogar confetes em quem não merece. Torcer é o que nos resta. De cada 10 pessoas que encontro, nove concordam comigo, até quem não gosta de futebol.
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