Kelen Cristina
Estado de Minas: 18/06/2014
El paredón
O goleiro Guilhermo Ochoa viveu ontem seu dia de herói mexicano. Considerado responsável pelo empate sem gols entre Brasil e México, no Castelão, o arqueiro foi enaltecido mundo afora. Na terra natal, especialmente, dominou as manchetes da imprensa com um trocadilho merecido: Memorable (Memorável). A explicação? Em seu país, Ochoa é chamado carinhosamente de “Memo”. Daí a inspiração para a descrição da grande atuação em Fortaleza.
Steve Nash não é o único astro do badalado Los Angeles Lakers, da NBA, em solo brasileiro durante a Copa do Mundo. O ala-armador Kobe Bryant (foto), outro admirador de futebol, aproveita as férias para ver as partidas do torneio de perto. Ontem, ele estava no Castelão acompanhando o confronto entre a Seleção Brasileira e o México. Kobe também assistiu às goleadas de Holanda e Alemanha sobre Espanha e Portugal, respectivamente, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Em sua passagem pelo Brasil, ele até já mostrou certa intimidade com a bola durante evento promocional no Rio.
Em defesa do ídolo
O atacante da Seleção Inglesa Sturridge não gostou nada de ver entre os trending topics (assuntos mais comentados) do Twitter, ontem, a hashtag “fatronaldo” (Ronaldo gordo). Fã confesso do jogador brasileiro, ele saiu em defesa do craque, conclamando os internautas a esquecer os pesos a mais do ex-atacante e reconhecer os serviços prestados por ele em campo. “Não há o menor motivo para #fatronaldo ser trending. Melhor comentar #omelhornúmero9, #fenômeno e #lenda. #fãprotetor, #meuídolo”, postou Stu.
Minuto de silêncio
A comunidade judaica latino-americana enviou carta à Fifa pedindo um minuto de silêncio antes do jogo entre Argentina e Irã, sábado, no Mineirão. O ato simbólico tem o objetivo de homenagear as vítimas do atentado terrorista ocorrido em julho de 1994 contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em Buenos Aires, que deixou 85 mortos e mais de 300 feridos – investigações apontaram que a explosão foi causada por um carro-bomba iraniano. Caso a Fifa não atenda ao pedido, a organização do movimento pretende fazer eventos paralelos à partida para relembrar a tragédia.
FALOU E DISSE
"Alguns jogadores fizeram a diferença pela frescura”
Assim a intérprete da Fifa traduziu a afirmação do técnico argelino Vahid Halilhodzic (foto) de que o “frescor” dos belgas Fellaini e Mertens (que entraram durante a partida e marcaram os gols da virada da equipe europeia sobre a africana por 2 a 1) foi fundamental para a mudança do panorama do jogo.
Sem o apito
Árbitro do quadro da CBF, o enfermeiro Igor Benevenuto Júnio, de 33 anos, aproveita a paralisação no Campeonato Brasileiro para estar na Copa do Mundo, ainda que fora das quatro linhas. Lotado no Mineirão, ele atua como voluntário, na orientação aos torcedores. “É uma oportunidade única, já que é um privilégio enorme estar assistindo aos jogos e participando da festa. Não sei quando poderei presenciar outro evento tão importante como este”, comemora.
Mochileiras
As argentinas Florência Trujillo, de 30 anos, e Jennifer di Camilo (foto), de 27, decidiram colocar a mochila nas costas e vir ao Brasil para a Copa – não para assistir aos jogos do torneio. Em busca de diversão, mas com pouco dinheiro, elas arrumaram uma maneira de estar perto da festa e ainda tornar a viagem autossustentável. Nos dias de partidas, a dupla segue para o estádio com lápis de maquiagem de variadas cores, para pintar os rostos dos torcedores, em troca de alguns reais. “Uns pagam R$ 3, outros R$ 5”, conta Florência. Segundo ela, já foi possível arrecadar dinheiro suficiente para se manter até o fim do Mundial. Ontem, elas estavam no jogo Bélgica x Argélia, em BH, e planejavam ir para o Rio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário